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TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ESCOLARIZAÇÃO NO BRASIL

Por:   •  17/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  805 Palavras (4 Páginas)  •  202 Visualizações

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SEMINÁRIO EM EDUCAÇÃO

Discente: Daniele Assef

RA: 8040435

Curso: Licenciatura Plena em Geografia

Polo: Vitória/ ES

Tutor: Mariani Pecorari

Descrição da Atividade

TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ESCOLARIZAÇÃO NO BRASIL

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Estado Novo

1930 – 1945

Segunda república

1945 – 1964

Regime militar

1964 – 1985

Redemocratização

1985 – aos dias atuais

- Nesse período a escola pregava ideias civilizatórias;

- Com a II Guerra Mundial, nas escolas surgem um sentimento nacionalista (desfiles cívicos, educação física e educação moral e cívica);

- Foi criado o Ministério da Educação e Saúde;

- Foi regulamentado o ensino comercial, secundário e complementar pelo ministro Francisco Campos;

- Criação do Conselho Nacional de Educação para assessoramento do Ministério da Educação;

- Surgem modelos liberais na educação, onde o Estado tinha o papel principal;

- Criação do INEP – Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos;

- Em 1942, criou-se o SENAI e SENAC.

- O ensino primário ganha uma maior atenção, ocorrendo a criação da Lei Orgânica do Ensino Primário;

- O ensino passa a ser obrigatório, gratuito, onde tem que ser planejado e devendo ocorrer a previsão de recursos orçamentários dos estados para a implantação do sistema;

- O ensino público deve ser laico, onde o ensino religioso passa a ser facultativo;

- Cria-se em 20/12/61 a Lei de Diretrizes Bases (LDBEN);

- Ensino primário obrigatório a partir dos 7 anos de idade;

- Financiamento de 12% da União e 20% para estados, Distrito Federal e municípios em 20%;

- Criou-se o Plano Nacional de Educação com elaboração de metas para serem atingidas até o ano 1970.

- Gratuidade do ensino para todos, sendo estendida ao ensino secundário;

- A gratuidade do ensino superior estaria condicionada a falta de recursos e merecimento;

- Os professores de religião seriam remunerados;

- Lei 5.540/68 - reforma do ensino superior;

- Lei 5.692/71 – transformou o ensino primário e secundário, passando a se chamar 1º e 2º graus, além de estabelecer a obrigatoriedade do ensino técnico profissionalizante no 2º grau (mercado de trabalho);

- Perca de espaço das matérias de humanas;

- Curta preparação para o docente (2 ano de licenciatura).

- A educação tornou-se direito de todos e dever do Estado e da família, promovida e estimulada pela sociedade;

- Financiamento de 18% da União e 25% dos Estados e Municípios;

- Criação do FUNDEF – Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério;

- Criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96.

- Critérios flexíveis de combate a repetência;

- Avaliações mais flexíveis;

- Atualmente existem muitas abordagens que definem as aplicações dos conteúdos disciplinares, assim cada Escola juntamente com os professores utiliza aquela que condiz com seus objetivos educacionais.

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E A ESCOLARIZAÇÃO

A educação no Brasil, teve início com a chegada dos jesuítas, que tinham o intuito de alfabetização e colonização do território descoberto pelos europeus. No fim deste período (século XVI), onde houve os planos de estudos promovidos pelos jesuítas (Ratio Studiorum) que se tornou um marco histórico.

A educação passa a ser regida pelas leis trazidas de Portugal (Reformas Pombalinas), nesse período houve o fechamento dos colégios jesuítas e a língua portuguesa passa a ser oficial no Brasil (só meninos podiam estudar e professores ministrar aulas, proibição da língua Tupi).

O Brasil sofreu na educação a influência dos jesuítas com o seu método tradicional e em seguir, no século XIX, tivemos a contribuição de Pestalozzi, com seu método intuitivo (a igreja perdeu o controle sobre a educação e o Estado ganhou).

No Brasil Imperial, quando se tratava da educação, as letras eram estudadas, mas havia uma preocupação com a inserção social. Nesse período é encontrado vários métodos de ensino, novas práticas pedagógicas e a chegada de diversos instrumentos, como o caderno, o quadro-negro, etc.

A partir do Brasil República, surge grupos escolares e colégios, mas precisavam construir uma escola que viesse seguir as ideias europeias. Surgiu a Escola-modelo, dentro das escolas normais (São Paulo), essas serviram de exemplo educacional para todo o país. Estas instituições tiveram como diferencial a sua arquitetura e a proposta pedagógica, com intuito de apagar a experiência do período Imperial.

Ao chegar em 1910, houve diversos movimentos sociais querendo que a educação abrangesse a toda população, os trabalhadores reivindicavam esse direito. Na década de 20, surgiram vários debates na área educacional e o manifesto da escola Novista.

Após este período, observamos as características principais da escolarização brasileira:

  • A escolarização sempre esteve ligada ao poder;
  • O interesse era totalmente voltado a responder aos interesses políticos;
  • Sempre ia ao encontro das necessidades da economia, sem se preocupar com planejamento, continuidade de políticas públicas e o interesse coletivo da população.

A educação no Brasil pode sofre melhorias, desde que:

Instituir políticas públicas que visem uma educação de qualidade para todos, sem buscar interesses individualistas e que seja de superação e avanço para uma nação muito mais consolidada.

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