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Trabalho De Geografia

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Por:   •  23/11/2014  •  2.103 Palavras (9 Páginas)  •  430 Visualizações

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Cordilheira dos Andes

Cordilheira dos Andes é a mais extensa cordilheira continental do globo terrestre. Trata-se de uma conjunto contínuo de montanhas que margeiam quase a totalidade da costa ocidental da América do Sul. Sua extensão cobre mais de 7000 km, sendo que a largura da cadeia varia de 200 a 700 km, além de alcançar um altitude que em média atinge cerca de 4000 m.

Com esta notável extensão, os Andes obviamente ocupam o território de diversos países, sete ao todo: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Seu ponto mais alto é o pico do Aconcágua, situado em território argentino, que atinge 6962 m de altitude.

Toda a cadeia andina apresenta rigorosas condições climáticas, tanto para o homem como os animais que fazem da área seu lar. Seus habitantes precisaram vencer obstáculos os mais diversos para estabelecer uma condição sustentável de vida nos Andes, sendo o principal dos desafios a escassez de oxigênio. Os nativos quechuas (modernos descendentes dos originais habitantes da região, osIncas) possuem o coração de maior tamanho que outro ser humano de outra área qualquer, permitindo-lhes assim oxigenar plenamente seu organismo e manter uma circulação sanguínea que permite a sua sobrevivência sob condições inóspitas.

As plantas e os animais andinos, por sua vez, desenvolveram seus próprios recursos de adaptação, também muito eficientes. Um bom exemplo a ser mencionado é o do “ichu”, um capim que se encontra em quase toda a cordilheira, sendo típico da vegetação andina, além de contar com fortes raízes que permitem a absorção de pouca quantidade de água do solo, além de possuir a característica de se fixar fortemente a este para resistir à força dos ventos.

http://www.infoescola.com/geologia/cordilheira-dos-andes/

Canal do Panamá

Localizado no istmo do Panamá, na América Central, é construído entre 1908 e 1914 para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico. Como o istmo é a parte mais estreita do continente americano, desde 1534, sob o reinado do imperador espanhol Carlos V, existe a idéia de construir o canal. Em 1879, o francês Ferdinand de Lesseps – que abriu o Canal de Suez– inicia os trabalhos no Panamá. O despreparo dos europeus frente a doenças tropicais, como malária e febre amarela, levam o projeto à falência dez anos depois. Interessados em uma ligação marítima mais rápida entre a costa leste e costa oeste, são os Estados Unidos que insistem no projeto. Em 1903, os EUA induzem o Panamá – na época, uma província da Colômbia – à independência. Formado o novo país, o governo norte-americano obtém a autorização para a construção do canal em troca de sua concessão e uma faixa de terra de 8 km de largura em cada lado do canal. Depois de várias disputas pela soberania do canal, Panamá e Estados Unidos assinam em 1977 um acordo pelo qual o controle passa definitivamente aos panamenhos no ano 2000.

O canal tem 82 km de extensão, 152,4 m de largura, 26 m de profundidade e três eclusas duplas. Sua travessia leva de 16 a 20 horas. Apesar da alta taxa de pedágio – cerca de US$ 28 mil –, em função dos custos de manutenção, o canal tem tráfego intenso. Em 1993, serve de passagem para 12.257 navios. É um ponto estratégico militar e econômico porque evita que grandes navios tenham de fazer a volta ao redor da América do Sul para atingir outro oceano.

Travessia do Canal do Panamá

A travessia do Canal do Panamá é feita por três comportas. Onde a água funciona como um elevador. Vindo do Atlântico, por exemplo, o navio entre na comporta, com a água no mesmo nível do oceano. Os portões são fechados e as válvulas de enchimento abertas. A água entra através de poços do piso, elevando o navio 26 metros, até o nível do Lago de Gatun. As válvulas são fechadas e os portões superiores abertos. O navio sai da comporta para o lago. E segue para as outras comportas, onde acontece o processo inverso de descida até o nível do oceano Pacífico.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/canal-do-panama/canal-do-panama.php

http://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_do_Panam%C3%A1

Groenlândia

A Groenlândia, considerada a mais vasta ilha do Planeta, é uma região independente da Dinamarca, situada na vizinhança do litoral norte do Canadá e do oceano Glacial Ártico; ao sul ela se limita com o Atlântico. Seu solo é recoberto por uma camada de gelo em pelo menos 84% de sua extensão, o que delimita inevitavelmente a prática econômica do povo que aí reside, localizando-a somente na esfera costeira. O gelo está tão presente nesta nação que apenas a Antártica a transcende neste ponto.

Habitada hoje por cerca de 57 mil pessoas, a Groenlândia era uma terra inexistente, do ponto de vista europeu, até a emergência do século X, quando os vikings da Islândia aí aportaram. Ela não era, porém, completamente desconhecida da Humanidade, pois populações da região ártica, conhecidas como esquimós e atualmente denominadas Inuit, já haviam ocupado este território antes, embora o tivessem abandonado pouco antes da chegada dos islandeses.

Os ascendentes dos inuítes – povos indígenas vinculados culturalmente ao Ártico, dotados de atributos físicos que os capacitam a viver em regiões frias – desembarcaram na Groenlândia por volta do início do século XIII. Eles permaneceram nesta ilha durante séculos, mas foram os antigos vikings que conquistaram, por meio de reivindicações dos dinamarqueses, o domínio do país, colonizando-o do século XVIII em diante, além do monopólio do comércio desta região.

Bandeira da Groenlâdia

O clima da ilha é muito gelado, o que justifica a quase inexistência de plantas; a pouca vegetação está disseminada por todo o país. A floresta mais importante está situada na cidade de Nanortalik, no sul desta área. Os verões são brandos e os invernos muito severos.

O norte do país apresenta o maior tesouro econômico da ilha, os múltiplos e abundantes minérios, particularmente minas de chumbo, minério de ferro, carvão, molibdênio, ouro, platina e urânio. A economia se alimenta tão somente da atividade mineral e da pesca. No mais, a Groenlândia, que se resume a uma extensão de 2,2 milhões de km², depende do suporte econômico dos dinamarqueses.

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