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Uta Tormeta

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Por:   •  6/9/2013  •  1.722 Palavras (7 Páginas)  •  416 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04

2 PRÁTICA PEDAGOGICA INFANTIL.....................................................................05

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................21

REFERÊNCIAS..........................................................................................................22

APÊNDICE 1 – QUESTÃO INDIVIDUAL...................................................................18

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade abordar as políticas desenvolvidas ao longo da história da regulamentação da Educação Infantil no Brasil; juntamente com as concepções de infância, as funções e as praticas de educar e cuidar; a importância da brincadeira, planejamento, organização do espaço e tempo para a pratica pedagógica.

Apresentamos também neste trabalho um plano de aula para ser desenvolvido na Educação Infantil com o objetivo de formar leitores, usando atividades lúdicas. Finalizamos os temas deixando a nossa opinião de como pode ser tratada a pratica pedagógica, favorecendo e valorizando o crescimento e desenvolvimento da criança.

2. PRINCIPAIS PONTOS DO HISTÓRICO DA EDUCA

A arte de educar e de cuidar de crianças são características da raça humana e sempre se fez presente nas diferentes sociedades. No Brasil o processo de educação da criança na primeira infância – Educação Infantil, embora tenha mais de um século de história, apresenta ao longo de sua história concepções divergente sobre a sua finalidade social. Grande parte dessas Instituições de Educação infantil, financiadas ou mantidas pelo Governo, nasceram com características assistencialistas, com o objetivo de atender crianças de baixa renda, filhos de mães que precisassem trabalhar, atuando de forma a compesar as supostas faltas e carências das crianças e suas famílias. É preciso destacar que é objetivo proclamado a defesa do direito de todas as crianças à educação infantil, já que apenas algumas crianças filhas de mulheres trabalhadoras, tendo tido acesso a esses serviços, permanecendo a concepção de que as vagas nas creches públicas devem ser preenchidas pelas crianças, cujas mães trabalham fora e ganham pouco; as vagas, portanto permanecem apenas como direito das mulheres trabalhadoras que têm filhos e não das crianças.

Alguns fatos da realidade da Educação Infantil no Brasil chamam a atenção, como a falta de formar profissionalmente a pessoa que iria atuar nesse campo de Educação; o educador era visto como um jardineiro, um condutor de crianças, aquele que guiava; como a “tia” substituta da mãe, pessoa adequada para o trabalho feminino de cuidar de crianças pequenas, vista não como profissional, mas como uma “meia mãe”, alguém que entende de interesses e necessidades das crianças; as virtudes e não as palavras se constituíam na sua máxima preparação, onde deveriam ter caráter e moral inabaláveis.

Um dos tipos de educação à faixa etária de zero a seis anos na década de 60, foram os Centros de Recreação, uma solução intermediaria oferecida que deveriam apresentar as seguintes características: criação de unidades simples, em forma de galpão, abrigadas pelas igrejas visando atender as necessidades físicas e psicossociais dos pré-escolares. O pessoal para trabalhar nestes centros “sendo o mínimo indispensável, recrutando entre as pessoas de boa vontade, à base do voluntariado, reservando-se o pagamento para alguns técnicos necessários à supervisão e coordenação dos serviços cujos encargos são de maior responsabilidade. Outra concepção de educação que se fez presente no projeto educativo para crianças era o preparo de crianças pobres para o trabalho, pratica presente sobretudo nos orfanatos, onde a criança deveria ser preparada bem cedo para o trabalho.

Durante muito tempo a infância não foi sujeito de direitos, ela era simplesmente algo a margem da família, considerada sujeito apenas quando chegava a idade da razão.

As políticas desenvolvidas ao longo da historia da regulamentação da Educação Infantil no Brasil, (as décadas de 70 e 80 são marcadas por uma grande demanda e por lutas em prol da expansão da educação pública a crianças menores de seis anos), a Constituição de 1988, as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente – lei nº 8 069/90, da lei das Diretrizes e Bases da Educação ( a nova L.D.B. não fala em pré-escola e sim em Educação Infantil) – lei nº 9 394/96 e os Referenciais Curriculares Nacionais, de 1988, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, de 1999, e os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil de 2006, priorizam a organização do trabalho educativo (o acesso ao conhecimento sistematizado) da primeira infância, com base em aspectos culturais (valores), sociais (relações familiares); naturais (diversidade climática) e em praticas pedagógicas que envolvam os atos de brincar, refletir, fazer, representar, pensar (fatores determinantes para o desenvolvimento humano).

Além disso, essas políticas consideram a criança como sujeito social e histórico inserido em uma sociedade com a qual partilha de uma determinada cultura. Portanto o ato de educar deve envolver a dimensão do cuidado – afetivo e biológico (alimentação, higiene, sono) – o desenvolvimento de valores (cultura) e os direitos da criança como forma de ampliar sua própria historia para que ela possa viver e conviver com o mundo.

3. AS FUNÇÕES DE EDUCAR E CUIDAR, SUAS INTER-RELAÇÕES E FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA PRATICA PEDAGOGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Quanto às praticas referentes aos cuidados das crianças nas instituições, há os que privilegiam os cuidados físicos, partindo de concepções que compreendem a criança pequena como carente, frágil, dependentes todo o tempo da ação direta do adulto. Essas praticas tolhem a possibilidade de independência e as oportunidades das crianças de aprenderem sobre o cuidado de si, do outro e do ambiente. Outras praticas tem privilegiado as necessidades emocionais, onde os profissionais deveriam atuar como substitutos maternos, cuja tendência foi usar o espaço de educação infantil para o desenvolvimento de uma pedagogia relacional, baseados no estabelecimento de relações pessoais entre adultos e crianças.

Polemicas

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