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Versão da origem da Itapecerica da Serra

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Por:   •  15/5/2014  •  Artigo  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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Antigamente Itapecerica da Serra atingia uma altura de três a quatro mil metros essa estrutura foi arrasada por sucessivas fases erosivas ao longo de centenas de milhões de anos e hoje apresentam altitudes máximas de mil metros.

Na literatura atualizada, Itapecerica faz parte de um conjunto de dobramentos e falhas que caracterizam uma unidade de relevo regional denominada de planaltos e serras do Atlântico leste – sudeste.

O rio Embu mirim percorre cerca de 30 km desde suas nascentes ate a represa do Guarapiranga e sua bacia banha a maior parte do território municipal.

Por ter um clima úmido, as rochas cristalinas granitas associadas, sofrem um processo de degradação (intemperismo), o que explica a ocorrência de solos profundos e bem desenvolvidos. Sendo assim ocorre uma intensa transformação do feldspato (o mineral mais comum do planeta )em argilas como caulim por exemplo, um argiloso mineral bastante explorado não só em Itapecerica como em toda a bacia do Guarapiranga. As pedreiras são muito comuns na região, vistas também como paisagem regional.

Apesar de modestos, os canais fluviais são e foram muito importantes pois fixaram o povoamento na região de Cotia ,Itapecerica favorecendo a instalação de pequenas usinas , engenhos, olarias ,possibilitando a irrigação e o abastecimento de agua para as comunidades que ali se instalavam.

O solo por ser bem desenvolvido e ter uma vegetação densa constituída de Mata Atlântica pontuada com espécies vegetais típicas de altitudes maiores ,como por exemplo as araucárias.

Os remanescentes florestais ,como se sabe ,são mantenedores da dinâmica ambiental e exercem um importante papel no equilíbrio das condições climáticas e na conservação dos recursos hídricos. Existe uma relação direta entre a vegetação e a disponibilidade de agua na qual , quanto mais a cobertura vegetal é extraída ,menor, é a quantidade de agua disponível .

A matéria orgânica disponível e consequente e alimentação do lençol freático , ainda fazendo parte de todos este processo ,uma menor infiltração de agua no solo significa maior escoamento superficial.

No geral, o povoamento de uma região tem uma relação direta com a cobertura vegetal.

Quanto mais pessoas, menos vegetação e, quanto menos vegetação, menos água, tanto pela maior disponibilidade como pela maior demanda.

Com toda esta paisagem de relevos, solos, vegetações resumidamente apresenta oferece risco potencial de escorregamentos de encosta, risco que é potencializado significativamente quando a cobertura vegetal é extraída.

No entanto, fenômenos de deslizamento de encostas, tão comuns na Região Metropolitana de São Paulo, pela combinação de fatores físicos e sociais, são altamente previsíveis, mais uma vez, por mais “naturais” que os problemas possam parecer (enchentes, deslizamentos, falta de água ou energia, etc.), está sempre em questão o papel do poder público.

Não existem fatalidades quando há um planejamento territorial adequado que considere tanto os aspectos físicos – geográficos do território quanto os aspectos sociais das comunidades que ali se instalam.

Existem duas versões sobre a origem de Itapecerica da Serra. A primeira delas foi relatada em 1752 pelo Jesuíta Manoel da Fonseca no livro A vida do Venerável padre Belchior de Pontes. Segundo este relato, Itapecerica teria surgido a partir da instalação de um aldeamento catecúmeno seiscentista pela Companhia de Jesus.

Índios do aldeamento de Carapicuíba teriam sido transferidos para Itapecerica e entregues à orientação do padre Belchior de Pontes.

Ordenado na Bahia em 1683, mas logo transferido para o sul, o Padre Belchior teria sido escolhido para organizar o novo aldeamento por ser um conhecedor das línguas nativas exercendo inclusive um papel de intermediado entre indígenas e colonizadores.

Em outra versão, sugere-se que o aldeamento de Itapecerica teria sido estabelecido já no século XVI, por volta de 1562, com o objetivo de apaziguar ao Colégio Piratininga. Embora menos aceita historiadores acredite que grande parte da documenta tação histórico teria sido destruída ou extraviada por ocasião da expulsão da ordem Jesuíta do Brasil. Primeira fase vai desde a fundação do aldeamento indigno até 1759. Segunda fase delimita-se desde a expulsam dos Jesuítas até o inicio do Século XIX, quando os aldeamentos passaram por um período de decadência.

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