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ÊXODO RURAL E URBANO

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Por:   •  24/9/2014  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  440 Visualizações

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Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil na segunda metade do século XX e foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes, e sua morte aos milhares, de fome, de sede e de doenças ligadas à subnutrição.

Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).

O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas

condições (favelas, cortiços, etc).

Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as consequências deste fato.

Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.

O trabalho livre na zona rural. Estes camponeses começaram a migrar em grande quantidade para as cidades romanas, principalmente, a capital do império, Roma. Esta legião de desocupados passou a preocupar os imperadores, que tinham medo de revoltas. Criaram, pare evitar problemas sociais nas cidades, a política do pão-e-circo (comida e diversão para acalmar e distrair os desempregados).

Atualmente, o êxodo rural encontra-se em processo de extinção no Brasil. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) prevê que em no máximo em dez anos, 2015/2020 ocorra o fim do êxodo rural no Brasil, com parcela esmagadora da população brasileira vivendo em cidades (mais de 90% da população absoluta).

Porem, sempre que enchermos com mais água do que o cabível no copo, o líquido vai derramar. Isso aconteceu nas áreas urbanas das grandes cidades e vem sendo visto, paulatinamente, também nas cidades médias brasileiras: enche de gente, transborda e provoca o caos. Ao contrário da natureza que reina na zona rural e que se desenvolve com ou sem ajuda do homem, a zona urbana foi totalmente construída pelas mãos humanas e é dependente.

Desde os finais da década de 1990 que o custo e a qualidade de vida nas grandes cidades têm exercido uma forte influência de localização da população dessas cidades para zonas do interior e/ou rurais. A par destas contrariedades, a extensão

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