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1808 - O CENÁRIO POLÍTICO, ECONÔMICO E MILITAR NA EUROPA

Por:   •  28/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.571 Palavras (23 Páginas)  •  719 Visualizações

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1808

O CENÁRIO POLÍTICO ECONÔMICO E MILITAR NA EUROPA

A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL

Gisele Santos Barros

Hodecy Petrus

Robson Borges

Soraia Francisca

Vinícius Silva

[pic 1]

Gama

2016


sumário

  1. INTRODUÇÃO 03
  2. A CRISE ECONÔMICA DE PORTUGAL 04

2.1 ACORDOS E DISPUTAS 04

  1. BUSCA E SAÍDAS PARA A CRISE 04

3. ASCENÇÃO DE NAPOLEÃO E O REINÍCIO DAS GUERRAS05

4. OS BLOQUEIOS COMERCIAIS07

5. A ESPANHA AMIGA E A ESPANHA INIMIGA08

6. A IMAGEM DE D. JOÃO COMEÇA A SER CONSTRUÍDA 09

7. MARCHA A PORTUGAL E CRISE 09

8. A GUERRA ANTI-FRANCESA 11

9. A AMÉRICA TOMA A ATENÇÃO DE NAPOLEÃO 12

10. NAPOLEÃO CONTRA-ATACA 13

11. PORTUGAL NEUTRO 13

12. O PLANO SÁBIO DE DOM JOÃO COM A COVARDIA DA PERDA DO PODER15

13. CONCLUSÃO 18

BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS 19


  1. INTRODUÇÃO

“Não pode El-Rei manter Portugal sem o Brasil, enquanto que para manter o Brasil não carece de Portugal; melhor é pois residir onde está a força e abundância, do que onde é a necessidade e a falta de segurança” (GRIECO, Donatello. Napoleão e o Brasil. Pg 80)

Em meio à crise que assolava Portugal, Napoleão conquistando toda a Europa, um regente que precisa salvar o império de sua família, uma fuga feita no momento ideal, garantia o trono mesmo à distância e tinha retorno lucrativo. Era melhor estar onde há futuro, do que estar fadado à subordinação de seu reinado às potências Européias.

É importante ter consciência dos fatos que levaram à vinda da família real para o Brasil. Deve ser lembrado que nunca antes um monarca europeu havia estado pessoalmente na América. A mudança da família real portuguesa para o Brasil é cheia de importantes significados e vai provocar mudanças profundas e que foram decisivas para o processo de independência do Brasil catorze anos depois, em 1822.


  1. A CRISE ECONÔMICA DE PORTUGAL

Economicamente, o longo período colonial é tradicionalmente dividido em três fases: a fase da exploração (destaque para o pau-brasil), a do ciclo do açúcar, quando os portugueses passaram a conceder terras a estrangeiros e portugueses que pudessem investir na instalação de engenhos, e por fim, a partir de 1700, a fase da mineração. Todas essas fases foram profundamente marcadas pela utilização da mão de obra escrava, tanto indígena quanto africana, dessa forma a sua economia dependia dos produtos advindos de sua colônia, principalmente a da
América. Sua economia, no entanto, não era bem estruturada, gastos com a importação de alimentos como cereais, um estado dispendioso, uma burocracia numerosa, uma nobreza parasitária, a falta de trabalhadores de navios e artesãos. Na segunda metade do século XVII, uma crise atinge países europeus e Portugal. Com a concorrência holandesa no Caribe (Antilhas), o preço do açúcar que já vinha caindo caiu ainda mais. Os holandeses foram expulsos do Brasil em 1654 e instalaram sua agroindústria açucareira nas Antilhas.

  1. ACORDOS E DISPUTAS

Durante a união Ibérica na qual Portugal e Espanha se uniram, Inglaterra e Holanda, inimigas da Espanha, atacaram vários domínios coloniais portugueses. Importantes partes de seu império foram perdidas, e o que ficou não proporcionou os mesmos lucros. Para piorar a situação portuguesa, Portugal precisou do auxilio inglês contra os holandeses. Em troca, Portugal teve de autorizar os navios ingleses a negociarem nas colônias portuguesas.

  1. BUSCA E SAÍDAS PARA A CRISE

Em 1642, a coroa portuguesa criou o Conselho Ultramarino, órgão cuja função principal era ampliar o controle sobre os domínios coloniais. Exemplos de medidas tomadas: antes o fumo era comercializado livremente, passou a ser monopólio da Coroa. Em 1649, foi criada a Companhia Geral
de Comércio do Brasil que obteve o monopólio do comércio em toda a região entre o Rio Grande do Norte e o sul da colônia, essa companhia tinha o monopólio de todo o azeite, vinho, farinha e bacalhau consumidos na colônia. Ela foi criada especialmente para abastecer os proprietários locais com escravos africanos, foram muitos os esforços do governo para solucionar os graves problemas econômicos. Incentivo as manufaturas em Portugal, fundação da Colônia do Sacramento (1680), atual Uruguai para facilitar o acesso à prata, estímulo à organização de expedições para descobrir metais e pedras preciosas.

  1. ASCENÇÃO DE NAPOLEÃO E O REINÍCIO DAS GUERRAS

Conforme afirma SLEMIAN e PIMENTA:

Praticamente toda a Europa e o mundo mediterrâneo estavam em guerra e a invasão francesa na Península Ibérica, que forçava a mudança da sede portuguesa, era apenas um dos muitos acontecimentos incríveis daquele ano que atingiu um número enorme de pessoas.[1]

Era um período decisivo e glorioso para Napoleão, o jovem tenente que, vertiginosamente, por suas vitórias, perspicaz postura militar e política, tornou-se o maior dos cabos de guerra, visando assim um golpe de estado e o estabelecimento do Império debaixo “das botas de seus soldados”, gerando a idéia de revolução, que aparentemente ele destruía com seu poder, novamente absoluto. Mesmo que a sua história tenha acabado com uma derrota, o mito de Napoleão - O Grande, vive até os dias atuais e durante o período de poder de D. Maria I, teve um peso enorme. Ele foi o fantasma, o vampiro econômico e o libertador Imperial, quando forçou a vinda da família real portuguesa para o Brasil.

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