A Arte da Guerra
Por: Victor77 • 26/3/2017 • Resenha • 719 Palavras (3 Páginas) • 283 Visualizações
A ARTE DA GUERRA
Sun Tzu, também conhecido como Sun Zi ou Sun Wu, natural do estado de Ch'i, viveu durante o período histórico da China conhecido como o dos "Reinos Combatentes" (544-476 a.C.). O primeiro registro da obra foi feito pelo famoso historiador chinês Ssu-Ma Chien por volta do ano 100 a.C. Obra seminal entre os "clássicos marciais", A Arte da Guerra foi estudada por centenas de oficiais chineses e japoneses durante séculos a fio.
Primeiro tratado militar do qual se tem notícia A Arte da Guerra, escrita por volta do século IV a.C em tábuas de bambu, possuí 13 curtos capítulos, diretos e sem rodeios sobre a atuação militar. Desde a preparação inicial até o combate em si, passando pela utilização de fogo em combates e convocação de espiões. Portanto, A Arte da Guerra nada mais é, que um manual de táticas militares.
Em seu primeiro capítulo, Sun Tzu chama a atenção para o fato de a Guerra ser algo de sumo importância para o Estado, e este deve estar sempre preparado para ela. Contudo, o general habilidoso deve evitar o combate a todo custo. Caso isso não seja possível, é necessária a observância de cinco fatores: influência moral (até que ponto seus soldados estão dispostos a morrer por você), meteorologia, terreno, comando (o general deve ser sábio) e doutrina (obediência da tropa).
O segundo capítulo trata sobre a guerra. A guerra é cara e quando a batalha se prolonga não surte efeito, pois enfraquece a tropa e o povo. Guerras devem ser rápidas e feitas às custas do rival.
O terceiro capítulo trata da Estratégia Ofensiva, sempre que possível conquiste o inimigo sem destruir suas riquezas, coisas e pessoas. E a única maneira de se fazer isso é através da vitória sem batalha, utilizando-se do engodo, da perícia e da enganação. A aniquilação total do inimigo é sempre a última opção.
O general habilidoso só deve consentir com a batalha quando estiver certo da vitória. Ele deve ter entendido todas as fraquezas do inimigo e então atacar, criticando assim a tática do “cachorro louco” – onde primeiro se entre em guerra para depois buscar a vitória –, Sun Tzu primeiro enxerga a possibilidade de vitória (através do estudo) para depois ir à guerra.
A organização das tropas é de fundamental importância para a vitória. Segundo Sun Tzu controlar um grande exército e como controlar um pequeno grupo, tudo é questão de organização.
No sexto capítulo fica clara a ideia de que o general inteligente deve controlar a situação. Ele não é levado pelo adversário à batalha, é ele quem leva. Force seu inimigo ao movimento e coloque-o onde você quer. Tenha o destino de seus inimigos em suas mãos. Ataque os pontos fracos, não deixe o inimigo saber onde você atacará, não use sempre a mesma estratégia.
Não há nada mais difícil do que manobrar um exército, pois, um exército indisciplinado manobrando tende ao caos. A arte de manobrar, marchar, avançar e recuar são imprescindíveis para o bom general.
O general deve possuir retidão, ser bom observador e aproveitar as oportunidades sempre se apresentarem. Assim sendo, existem cinco ações que por levar um general à desgraça: imprudência, covardia, temperamento vulnerável, sensibilidade à honra e à vergonha e excesso de compaixão com seus homens.
O nono capítulo
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