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A CRISE DA MINERAÇÃO

Por:   •  17/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  163 Visualizações

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A CRISE DA MINERAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA

(Apresentação dia 16/09/2020)

O tema proposto foi a crise da mineração na perspectiva historiográfica. Com toda a descoberta do ouro, tivemos grandes desenvolvimentos, quanto para o Brasil, quanto para Portugal.

Antes do achado do ouro, vale lembrar que o Brasil sofria o declínio da decadência do açúcar, o país estava abalado economicamente, com o achado do ouro, podemos dizer ter sido a salvação para o país.  A economia se reestrutura novamente, passando do açúcar para o ouro.

Com a economia voltada para o ouro, o país vive o seu apogeu, (mesmo sendo por um curto período, século 17 e 18), resultando em desenvolvimentos, tais como, no crescimento das regiões e centros urbanos, no mercado interno do país, e também foi com o ouro, que socorreu Portugal a se reerguer economicamente.

Como dito, o período de gloria do Brasil durou pouco tempo, sabemos que o ouro é um recurso não renovável, (não podem se renovar e se regenerar). À medida que foram explorados, um dia chegaria ao fim. O que se tinha das minas, começou a esgotar, o ouro que ainda restava em algumas rochas mais profundas não eram extraídos por limitações, e aprimoramentos. Sem preparo algum e com falta de recursos, exploravam o que estava a sua vista, ou seja, (poderia ter algumas poucas pedras, mas não tinham preparo para fazer a exploração).

No século 18, com o fato de só explorar, as minas se esgotam, a economia do Brasil não giraria em torno do ouro perpetuamente, o ouro acaba, o país enfrenta uma crise, (a crise da mineração).

Com a escassez, atribuímos a crise não somente a falta das pedras preciosas, mas também ao governo, a Coroa Portuguesa acredita que o fim do ouro seria pelo fato de ser contrabandeado, e não por um fim natural, com isso aumentam os impostos, (uma forma de punição). Sem ouro, impostos altos, crise no país, e uma política totalmente errada, com isso, vemos adiante que levou a chamada inconfidência mineira, um levante feito pelo povo ao governo.

A economia se reestruturou novamente, somente no fim do século 18, com a recuperação da atividade no setor agrícola, parte da população deixou as minas, e foram para as fazendas de gado, no planalto central do Brasil, (região de Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso), também para a região do Rio de Janeiro, onde começaram a se dedicar ao café. E aos que permaneceram em Minas gerais, dedicaram à agricultura. Também ocorreu um avanço para o desenvolvimento do algodão, na região do Maranhão, Pernambuco e Bahia. Como também o açúcar, que já era um modo de economia do país, iniciou um novo ciclo no Nordeste e Rio de Janeiro.  

A mineração foi um modo de se ajuntarem todos em torno das Minas Gerais, fazendo-a uma grande região, mas foi por este motivo que se dispersaram por diversas regiões do país, iniciando assim um novo começo, e uma nova economia para o Brasil.

 

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