A Cidade de Deus
Por: Rafaella Cardoso • 29/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.110 Palavras (5 Páginas) • 155 Visualizações
“A CIDADE DE DEUS”
Agostinho defende o Cristianismo perante as acusações dos romanos de que os cristãos eram responsáveis pelas desgraça do império, também defendia algumas acusações feitas pelos pagãos de que Roma era forte enquanto cultuava os Deuses e tornou-se fraca e acabou por ser saqueada em 410 por causa do fortalecimento do cristianismo.
“A queda de Roma abalou o Império. Todos, cristãos e não cristãos acusavam o Cristianismo: o Deus do amor e da caridade não serve para institucionalizar , isto é, organizar e defender uma civilização e uma cultura. 410 é a demonstração prática da fraqueza politica do Deus dos cristãos.” ( Pagina 17 – paragrafo I)
Se observarmos no texto os pagãos atribuíram invasão ao fato dos romanos terem abandonado os deuses antigos.
”Assim escapou a morte a maioria desses caluniadores de nossa era cristã , que atribuíram ao Cristo os males que Roma sofreu, o beneficio da vida, por eles devido ao nome Cristo, não é o nosso Cristo, porém, que atribuem, e sim aos destino , quando, se maduramente , refletissem, no que suportaram de infortúnios poderiam reconhecer a Providencia, que se vale do flagelo da guerra para corrigir e pulverizar a corrupção humana e , atormentando com semelhantes aflições almas justas e meritórias , faz que, depois da prova, passem a melhor destino ou retém na Terra para outros desígnios.
Nessa passagem observamos que Agostinho condena o comportamentos dos que estiveram seguros em Cristo enquanto o problema de Roma estava assustador e percebemos a firmeza nas palavras nas palavras que foram utilizadas por Agostinho para se proteger das acusações que estavam sendo impostas e para mostrar para os romanos que a Salvação estava para aqueles que aderiam o Cristianismo.
Alguns haviam se escondido em Cristo para não serem mortos e logo após esse acontecimento começavam a condenar a presença do Cristianismo.
Santo Agostinho julgou o Suicídio de Lucrécia que tirou a própria vida após contar para o marido do estupro que sofreu por parte de um nobre. Houve um veredito que Lucrécia deveria ser condenada ao inferno por ter tirado a sua própria vida, ou seja, ela deveria ser condenada da mesma forma que um assassino tira a vida de alguém inocente, dito isto Agostinho tentou interligar esse ato de se matar com o mandamento não matarás.
Para Santo Agostinho matar-se também é crime. Judas foi responsável foi responsável pela morte de Jesus, mas também por sua própria morte. Então Agostinho argumenta que Judas é muito mais culpado por sua própria morte do que pela de Cristo, afinal no caso de Cristo ele foi um participante enquanto na sua morte ele foi o único cruel.
“Toda pessoa que se mata é homicida, mais culpada, matando-se, quanto ao menos o é na causa por que se condena a morrer. Com efeito, se o crime de Judas nos é justamente odioso e a verdade afirma haver-lhe o desespero acrescido e não expiado o parricídio, pois seu abominável arrependimento, incrédulo a misericórdia de Deus, lhe fechou todas as vias de salutar penitência, não deve a pessoa abster-se ainda mais do assassino de si mesma quando a consciência nada tem expiar de maneira assim cruel? Judas mata-se, entretanto, não é da morte de Jesus Cristo apenas, mas também da sua que morre culpado, por causa de seu crime, mas do segundo crime, é que se mata.” ( pagina 46-47, paragrafo I)
Agostinho cita o caso e Cleombroto que influenciado pela ideia de imortalidade da Alma, pregada por Platão se jogou de uma altura considerável a fim de voar para outra vida. Porém o Cristianismo condena o suicídio.
“Se, todavia, é impossível não reconhecer certo heroísmo no suicida, devemos admirar é Cleombroto. Depois de ler o livro em que Platão discute a imortalidade da alma, precipitou-se, dizem, de alto muro, para passar desta vida a outra por ele julgada melhor.” (pagina 52- parágrafo I)
Não há motivo valido para o suicídio e devemos permanecer na pureza e obediência
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