A Cidade de Rio dos Índios e Alpestres
Por: Izabella Nunes • 7/6/2023 • Relatório de pesquisa • 517 Palavras (3 Páginas) • 61 Visualizações
A origem da colonização do município de Rio dos Índios deu-se aproximadamente no início do século XX. Quando descendentes de colonizadores Italianos, instalaram-se uma serraria próximo ao município de Nonoai-RS.
“Já no início do século houve a abertura da primeira estrada da região ligando Nonoai a Santa Catarina (Caxambu). Era o chamado caminho das balsas, feito pelos madeireiros. Desativado o ‘Engenho de madeira”, há aproximadamente 30 anos, como substitutivo a denominação então descaracterizada, passou a ser chamada de Rio dos Índios, motivado por fatores geográficos. Está encravado junto a uma das maiores reservas indígenas.”
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Figura 1. Foto – Primeiro hotel de Rio dos Índios. Fonte Acervo de Therezinha Pasin Magri- disponivel em: http://www.riodosindios.rs.gov.br/pg.php?area=HISTORIA
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Figura 2. Procissão em Rio dos Índios (1958). Fonte: Acervo de Therezinha Pasin Magri- disponível em: http://www.riodosindios.rs.gov.br/pg.php?area=HISTORIA
A partir de 1970, explorou-se a produção de soja, atendendo também a monocultura. Com o aumento das explorações por ambiente propicio para as plantações. Algumas terras indígenas foram invadidas, culminando no aumento das guerras entre grupos indígenas e colonos.
O município de Alpestre está localizado na região setentrional do estado do Rio Grande do Sul, próximo ao Rio Uruguai onde faz a divisa com o estado de Santa Catarina. É considerado uma microrregião de Frederico Westphalen localizado a 35 km, com áreas limítrofes aos municípios de Caxambu do Sul, Rio dos Índios e Ametista do Sul[1]. Segundo estimativa do IBGE/2016, Alpestre possui uma população em aproximadamente 7 533 habitantes, constituem-se predominantemente como descendentes europeus: Poloneses, Italianos e Alemães. O município é considerado de potencial agrícola, havendo plantações de fumo, milho, feijão preto e soja[2].
Na região do alto Uruguai, testemunhos etnohistóricos indicam que no passado esse território era habitado por índios Kaigang. Na região de Santa Lúcia, na curva direita do Rio Uruguai, foi construído em 2010, a barragem de foz do Chapecó, com potência energética de 855 mega watts, a qual liga os municípios de Alpestre no Rio Grande do Sul e o São Carlos.
A instalação dessa usina resultou em muitos avanços no setor energético entre os dois estados. Também, pode-se dizer que a ponte sobre Rio Uruguai tornou-se um ponto turístico muito procurado por veranistas[3].
Com o crescimento do setor agroindustrial na região, Alpestre, tornou-se uma região de potenciais turísticos, pela peculiaridade de suas produções na economia artesanal e na diversidade de produção alimentos.
“Os Caigans ou ainda Caingangs pertencentes ao grupo gê ou tapuia, povoaram a região de Alto Farinhas, no Município de Alpestre e ao longo do Rio Uruguai. Pelos Objetos encontrados calcula-se que habitaram ainda no século XIX. Viviam dos produtos extraídos da caça, pesca e coleta de mel, frutas e outras raízes. Com a chegada maciça de pioneiros desbravadores em 1930, estes indígenas se espalharam e em sua maioria juntaram-se ao grande toldo existente em Nonoai” (Biblioteca IBGE S/A).
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