A POPULAÇÃO RIBEIRINHA DA CIDADE DE TRAIPU E A PERSPECTIVA COM A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Pesquisas Acadêmicas: A POPULAÇÃO RIBEIRINHA DA CIDADE DE TRAIPU E A PERSPECTIVA COM A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michaelvdantas • 7/11/2013 • 1.607 Palavras (7 Páginas) • 941 Visualizações
A POPULAÇÃO RIBEIRINHA DA CIDADE DE TRAIPU E A PERSPECTIVA COM A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
PROBLEMA - SAMOEL
Qual a visão da população ribeirinha da cidade de Traipu, acerca da Transposição do Rio São Francisco?
HIPÓTESES - SAMOEL
A problemática da Transposição do rio São Francisco na colônia de pescadores no Sítio Patos, na cidade de Traipu vem trazendo uma série de questionamentos sobre a viabilidade do processo de transposição frente ao grande projeto.
Os levantamentos iniciais apontam que a profundidade das águas do rio São Francisco cada dia que passa está abaixando e este trabalho buscará através de pesquisas bibliográficas e contato pessoal com os pescadores verificarem substancialmente a escassez da água e conseqüentemente a pesca que se subjuga ser o meio de trabalhos de muitos ribeirinhos.
Ressaltamos a ideia da analise frente aos méritos de sustentabilidade sobre um padrão de políticas públicas ambientais, e se a transposição tem por escopo resolver o problema da escassez de água na zona semi-árida nordestina.
À luz do direito moderno, é importante que se haja uma fiscalização intensiva diante da realidade dos ribeirinhos, da vida deles em comunidade, do processo de transposição e ressaltando a importância da revitalização do rio.
OBJETIVOS- TAYWAN
Geral
Avaliar os potenciais impactos do Projeto de Transposição do rio São Francisco.
Específico - TAYWAN
Analisar que a promessa de desenvolvimento econômico o qual vem sendo cogitado sem considerar adequadamente a dimensão ambiental e a social, legará à sociedade brasileira, em especial a do Semi-Árido, impactos, danos e riscos ambientais, além dos altos custos financeiros de sua manutenção. É bastante desafiador e ao mesmo modo tenta-se descrever e compreender alguns aspectos que substancialmente configura o modo de vida e do trabalho dos pescadores tradicionais na cidade de Traipu frente ao processo de transposição do rio são Francisco.
Verificar se tal projeto é ou não uma alternativa adequada para aumentar a disponibilidade hídrica e, conseqüentemente, contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região beneficiada por ele.
Estabelecer a prevalência do princípio da precaução, não podendo prevalecer os interesses econômicos em detrimento do social.
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JUSTIFICATIVA - MICHAEL
O presente tema a ser pesquisado, tem a finalidade de analisar a vida cotidiana dos trabalhadores ribeirinha da cidade de Traipu, Alagoas, precisamente na colônia de pescadores do Sítio Patos, bem como descrever e compreender as atuais formas de trabalho dos pescadores, frente ao processo de transposição do rio São Francisco e os fatores de permanência destes em seu local de origem.
Buscando compreender o que mudou com a interposição do processo de transposição, e o que eles acham sobre o assunto e quais os problemas por eles enfrentados, quando da forte escassez de peixes na região, e o baixo nível de água que o “velho Chico” vem apresentando.
O trabalho é relevante, tendo em vista que possibilita aos pesquisadores, descortinar sobre o tema em comento e verificar que a transposição do rio São Francisco não é recepcionada pelos pescadores. Quando estes têm uma visão de que as águas do rio já não suportam essa transposição, quando é bastante notória a presença das croas em várias partes do rio.
A elaboração do presente projeto busca trazer para o espaço acadêmico uma realidade social que é vista abundantemente por nossos meios de comunicações, visto que as águas do rio são Francisco é bastante almejada e visa acabar com a seca na região Nordeste, ressaltando assim, os fatores importantes que o rio se identifica como podemos mencionar a econômica, cultural, laser, a sobrevivência, a política, a pesca, a agricultura.
METODOLOGIA - LEANDRO
Serão utilizados alguns métodos e técnicas de pesquisa antropológicas, com objetivo de analisar como a sociedade ribeirinha de Traipu, Alagoas, vem se posicionando sobre o processo de transposição do rio São Francisco.
O método histórico, onde será investigada uma breve evolução histórica do processo de transposição que em meios há anos anteriores já havia uma abordagem sobre a matéria e hoje está sendo concretizada, e analisar assim, os pontos que irão ser afetados com toda essa relação ecológica e social no rio.
O método monográfico ou estudo detalhado de cada caso concreto referente à colônia de pescadores do Sítio Patos, onde se pretende buscar informações substanciais sobre cada caso e em especial desta localidade.
Almeja-se utilizar como técnicas de pesquisas a observação sistemática direta, a entrevista não dirigida e se possível utilizar meios de vídeo e/ou áudio nas entrevistas.
REVISÃO DA LITERATURA
UMA VISÃO HISTÓRICA DO RIO SÃO FRANCISCO - DENIS
A Transposição da Água do rio São Francisco é discutida e debatida há mais de um século e, ainda gerando bastante polêmica. No ano de 1847, o engenheiro cearense Marcos de Macedo apresentava ao Imperador Pedro II o plano de transposição para resolver os problemas gerados pela seca do nordeste e nada se fez. A partir de 1889, já no período republicano, o Projeto de Transposição seria relembrado por diversas vezes. Em 1909, técnicos da Inspetoria de Obras contra as Secas (IOCS) elaboraram um esquema do canal que interligaria os rios São Francisco e Jaguaribe.
Em 1919, esse projeto seria reconsiderado pela Inspetoria Federal de Obras contra as Secas (IFOCS). Em ambos os casos, o projeto foi logo arquivado. Já em 1983 o então ministro Mário Andreazza ressuscita o assunto, mas nada de prático foi feito.
No governo Getúlio Vargas, com a criação do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), a transposição voltaria a ser estudada.
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