A HISTÓRIA DO BRASIL E DO PARANÁ
Por: Elaine • 18/8/2015 • Trabalho acadêmico • 5.718 Palavras (23 Páginas) • 170 Visualizações
[pic 2] | FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ Curso de Pedagogia |
MÓDULO:
HISTÓRIA DO BRASIL E DO PARANÁ – 60h
UNIDADE 1
DO BRASIL COLÔNIA AO IMPÉRIO
☞ Questões obrigatórias para o dossiê
- Com a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos, inicia-se o período histórico conhecido como Idade Moderna e, naquela região, o comércio com os povos ocidentais passa a ser proibido. Qual a relação deste fato com a chegada dos portugueses às terras que seriam chamadas de Brasil?
Resposta: Naquela época o comércio era controlado pelos povos árabes e italianos, os lucros eram enormes e as mercadorias orientais eram revendidas no resto da Europa por preços altos. Os portugueses desejavam participar desse comércio.
Quando os turcos conquistaram o Mediterrâneo oriental e a cidade de Constantinopla, o comercio entre a Europa e o Oriente ficou ainda mais difícil. os primeiros navegantes tiveram que vencer vários obstáculos no mar, e as técnicas de navegação daquela época não eram apropriadas para longas viagens no oceano. Mas para os portugueses não foi difícil, pois eles já tinham uma relação antiga com o mar.
Pequenas cidades surgiram no litoral português, o que causou o grande desenvolvimento no comercio e fez crescer um grupo ativo de comerciantes.
Portugal investiu na conquista de novas terras e fontes de comércio e exploração de riquezas
- Ao chegar às terras brasileiras, quais foram as primeiras impressões que os portugueses tiveram da natureza e dos nativos que aqui viviam? Registre-as, de acordo com a leitura do fascículo.
Resposta: Ao entrar em contato com os povos indígenas, Pero Vaz de Caminha ficou encantado, e em sua carta ele descreve o povo como pardos, ou seja, de cor entre o branco e o preto, ou entre o amarelo e o castanho, mulato.
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De bons rostos e bons narizes, andavam nus, pessoas inocentes. Andavam com pinturas pelo corpo e os beiços furados (tinham adornos na boca), corpos limpos e gordos.
- Escreva um texto sobre o período colonial e a exploração do trabalho escravo, destacando seus principais aspectos.
Resposta: A colonização portuguesa teve início através do sistema de Capitanias Hereditárias, as quais era grandes fixas de terra que iam do litoral até a linha de Tordesilhas. O sistema representou uma tentativa da Coroa portuguesa ocupar as terras brasileiras.
O território da colônia foi dividido em quinze grandes faixas de terras e cada uma delas era administrada por um Capitão-Donatário, os quais possuíam poderes administrativos e econômicos, estes podiam distribuir terras entre os colonos, nomear autoridades administrativas e judiciárias, receber taxas e impostos, escravizar e vender índios, fundar vilas e cobrar tributos pela navegação nos rios.
- Em 1534, Portugal terceirizou a colonização do Brasil;
- Foi criado o sistema de Capitanias Hereditárias;
- O Brasil foi dividido em 15 capitanias para 12 donatários;
- A Carta de Doação regulamentava os direitos e deveres entre donatários e o Rei;
- Direito dos donatários:
Fundar vilas, criar leis e executá-las, cobrar impostos, doar Sesmarias e escravizar os índios;
- Deveres do Rei:
Deter o monopólio do pau-brasil, recebimento do dízimo e o quinto do ouro extraído;
- No início apenas 2 capitanias prosperaram: São Vicente e Pernambuco;
- Fatores que contribuíram para a crise das capitanias:
Falta de investimentos, distância entre elas, abandono e invasões estrangeiras, ataques dos indígenas.
A participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir do momento em que a experiência colonial portuguesa estabeleceu a necessidade de um grande número de trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes fazendas produtoras de cana-de-açúcar. Tendo já realizada a exploração e dominação do litoral africano, os portugueses buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais postos de trabalho.
Foi daí que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que atravessou séculos e forçou diversos negros a saírem de seus locais de origem para terem seus corpos escravizados. Além da demanda econômica, a escravidão africana foi justificada pelo discurso religioso cristão da época, que definiu a experiência escravocrata como um tipo de “castigo” que iria aproximar os negros do cristianismo.
[pic 4]Fonte: http://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/o-negro-1.htm
Acesso em: 31/08/14
4. Disserte sobre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos de revolta pela independência do Brasil.
Resposta: A Inconfidência Mineira foi uma revolta contra a metrópole portuguesa. Os líderes dessa conspiração eram ricos mineradores, pertencentes à elite, e também pessoas ligadas ao setor militar, e da administração da capitania. O único representante dos pobres era Tiradentes, que mais tarde seria o mártir da revolta.
Os objetivos que a conjuração tinha eram modestos, pouco definidos. O principal era tornar Minas Geral independente, proclamação de uma república, atrair investimentos estrangeiros para a instalação de fábricas, e a construção da Universidade de Vila Rica.
Os lideres da campanha não tinham uma ideia do que ocorreria com os escravos. Manter a escravidão era contra os ideais que pretendiam por em prática, porém, caso os libertassem, achavam que os negros tentariam assassinar todos os brancos e tomar o poder da região, já que eram a maioria. Ao final da história, apenas os escravos nascidos no Brasil foram libertados.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/
Acesso em: 30/08/14
A Conjuração Baiana aconteceu em 1798 e tinha caráter emancipacionista: exigia, a qualquer custo, a independência do domínio português. Quando Salvador deixou de ser a capital brasileira, acabou perdendo boa parte dos investimentos da Coroa e passou a ter papel secundário diante da nova capital, o Rio de Janeiro. A população baiana acabou sofrendo com a crise econômica do estado. A violência aumentava cada vez mais com o constante saqueamento de propriedades privadas e mercadorias.
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