A História da Arte
Por: JulianaSarieddin • 7/4/2017 • Resenha • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 279 Visualizações
Aluna: Juliana Sampaio Gomes – D411412
Disciplina: História Geral da Arte
Turma: AU1P30
RESUMO
O período denominado como o século de Péricles, foi caracterizado pela reconstrução de Atenas após a invasão dos Persas, pelo surgimento da democracia e pela consolidação de um império marítimo que contribuiu para hegemonia da cidade. As artes gregas floresceram e o campo filosófico chegou ao seu apogeu, o homem é trazido para o centro filosófico, surgindo assim o “humanismo”, que preconizavam os ideais de conhecimento, verdade, cidade, poder, leis, justiça, virtude, amor, beleza e arte.
Na filosofia surgem Platão e Aristóteles. Platão com seu conceito de mundo suprassensível, onde residiriam todas as formas originais, “quanto mais próximo algo estivesse da sua verdadeira essência, mais belo seria”. Já Aristóteles atribuía a beleza ao conceito de simetria, ordem, harmonia, grandeza e imponência. Mesmo com suas diferenças, ambos possuem em comum a concepção objetiva da beleza.
O helenismo surgiu no reinado de Filipe II e avançou com Alexandre Magno. Foi uma época marcada pela hegemonia política e econômica da civilização grega, que se ampliou e influenciou todo o mediterrâneo, em suas conquistas criou a primeira experiência civilizatória multiculturalista, baseada em um só direito e uma só língua.
Alexandre fundou várias cidades em suas conquistas, e via de regra mandava construir uma ágora, uma biblioteca, um anfiteatro, um museu e um templo. A filosofia grega passa a expandir suas fronteiras, sendo que o helenismo vigorou até a queda do império romano. A criação era baseada na estética musical pitagórica, houve a antromorfização dos deuses e doutrinas como estoicismo, epicurismo, hedonismo e o ceticismo passaram a vigorar, fazendo com que uma filosofia mais individualista passasse a vigorar. A arquitetura segue o mesmo conceito, e as casas começaram a ser construídas para proporcionar mais espaço e conforto para seus habitantes. Isso ocorre também nas artes gregas, sendo que o coro fica em segundo plano e a atuação individual do ator passa a ter mais importância, tal fato modificou a arquitetura dos teatros.
As esculturas passaram a seguir a doutrina naturalista, e conceitos como paz, amor, liberdade e vitória começaram a ser interpretados. Também foi uma época onde surgiram as primeiras representações do nu feminino, assim como mais movimento, tridimensionalidade e estátuas com grupos de figura.
As ciências passaram a ser tidas como matérias autônomas, surgindo à matemática, astronomia e geometria. Foi construída a biblioteca de Alexandria que era frequentada por grandes gênios da antiguidade como Aristarco de Samos, Arquimedes, Cláudio Galeno, Ptolomeu e Hipátia, o único registro de uma mulher no meio científico da época, ela foi astrônoma, matemática ,filósofa e dirigiu a biblioteca de Alexandria.
Após o fim do império de Alexandre “O Grande”, surge Roma numa região que esteve sob o domínio etrusco. A arte romana foi fortemente influenciada pela arte etrusca e greco-helenística, seguindo os conceitos de realismo e ideal de beleza. Roma passou a utilizar abóbadas, recurso inventado pelos etruscos para ampliar espaços internos sem a utilização de colunas.
O início da expansão territorial de Roma deu-se no século IV a.C e ao conquistas durante as cidades helenizadas eles se depararam com a arte grega, nascendo assim a civilização greco-romana, que também trazia conceitos egípcios e do oriente próximo.
Tal fato não tirou a originalidade de suas obras, fator evidenciado no século I a.C, quando desaparecem as influências etruscas e helenísticas.
A organização político econômica passa a ser voltada para as urbs – cidades latinas, controladas por Roma. O império possuía dimensões extraordinárias e chegou ao seu apogeu no século II a.C abrangendo o norte da África, Europa Central, ilhas britânicas, hispana e Pérsia. Até 27 a.C todos estes territórios encontravam-se urbanizados e para que isso ocorresse os romanos tiveram de aprender a serem excelentes construtores.
Ao contrário dos Gregos, os romanos evidenciavam as partes frontais de seus templos, e se concentravam muito mais na construção do interior dos edifícios. Na época havia tolerância à diversidade de cultos, e surge daí a ideia para a construção do Panteão. A arquitetura é marcada por construções maiores, e capazes de abrigar um maior número de pessoas, a justaposição de arcos e arquibancadas, arcos e abóbadas com grossos pilares de suporte, e o uso de pedra, tijolo e concreto. Nesta época também foi construído o Coliseu, com capacidade para 75 mil pessoas.
O tema das artes mudou de seres mitológicos para assuntos de seu tempo, a maioria ligada à administração do império. Percebe-se uma clara intenção propagandista nas obras. A descoberta da cidade de Pompéia e Herculano que foram soterradas pela lava do monte Vesúvio, contribuiu imensamente para a descoberta das características da arte romana. Foram encontrados muitos afrescos.
O fim do império romano se deu com o fim da Pax Romana, junto a inúmeras lutas internas para o domínio do império e a intensificação das invasões bárbaras. No final a intensa vida urbana se esvazia, e um lento e inexorável processo de urbanização de inicia, estabelecendo assim o sistema de feudos.
Surge assim a chamada protoarte cristã nascida em Roma. Inicialmente os cristãos eram perseguidos, por tanto, suas primeiras expressões artísticas foram feitas em catacumbas que eram utilizadas como refúgio. Em 313 d.C, no Consílio de Nícéia, o cristianismo ganha seu direito ao culto e logo se percebe a possibilidade de disseminar a religião através da arte, numa espécie de bíblia para os pobres.
Constantinopla foi o grande irradiador da arte cristão, ou arte bizantina que expressa à síntese do cristianismo, do helenismo e orientalismo. A época é marcada por um período de luxo e esplendor de Constantinopla, e a arte tinha como intenção expressar a autoridade do império. Também era objeto de uma série de cânones que deveriam ser rigidamente seguidos pelos artistas. A estatuária da época se restringe a imagens sagradas, nascendo o desprezo pelas formas corpóreas e sensuais.
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