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A História e Paradigmas rivais – Ciro Flamarion Cardoso

Por:   •  15/11/2023  •  Resenha  •  924 Palavras (4 Páginas)  •  61 Visualizações

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História e Paradigmas rivais – Ciro Flamarion Cardoso

  • Século XVIII filósofos começaram a empregar o termo cultura, para referir-se ao progresso material e mental da humanidade.
  • Na vertente francesa, a civilização, foi vista tradicionalmente numa perspectiva evolucionista e otimista. Civilizações seriam altas culturas caracterizadas pela urbanização, escrita, o desenvolvimento das ciências, surgimento do Estado, desenvolvimento da divisão social do trabalho e da diferença de status entre indivíduos e grupos.
  • Na vertente alemã, a cultura designou habitualmente os costumes específicos de sociedades individualmente tomadas, em especial os modos de vida de mudanças muito lentas, que serviam de base à coesão social, em oposição à civilização definida como urbana, cosmopolita e rápida em suas transformações.
  • Nova História- história em migalhas, preocupada com a diversidade dos objetos e a alteridade cultural, entre sociedade e dentro de cada uma delas.
  • O objetivo é partir da oposição de dois paradigmas polares, os iluministas e os p[os modernos.
  • O paradigma iluminista é ameaçado pelo historicismo.
  • O marxismo e o grupo chamado Annales foram as vertentes mais prestigiosas do iluminismo, eles escrevem uma história científica e racional.
  • Seu ponto de partida é no mínimo hipotético – a “história problema dos Annales), sempre racionalista.
  • Tratava-se de uma história estrutural, analítica e explicativa.
  • O paradigma em suas manifestações mais influentes entre os historiadores, marxistas e dos Annales.
  • A realidade social é imutável
  • Subjetividade = escola dos annales
  • Tratam-se de obter uma visão ao mesmo tempo estrutural e dinâmica, relativa ao movimento e transformações das sociedades humanas.
  • Os marxistas tratam a concepção da verdade científica como limite absoluto a que tendem verdades relativas ou parciais, cujo alcance maior ou menor depende do tipo de conhecimento histórico que permite prática social de cada época ou fase.
  • A teoria marxista do conhecimento implica necessariamente uma vinculação epistemológica dialética entre presente e passado.
  • Contradições entre o homem e a natureza, e se resolve no desenvolvimento das forças produtivas.
  • A revista dos annales foi o núcleo e o ponto de encontro.
  • A crença no caráter científico da história, uma ciência em construção, conduziu a afirmação da necessidade de passar de uma “história narração” para yma “história problema” mediante a formulação de hipóteses de trabalho.
  • Ambição de formular uma síntese histórica global do social, explicando a vinculação existente entre técnicas, economia, poder e mentalidades.
  • O abandono da história centrada em fatos isolados e abertura aos aspectos coletivos, csociais, substituindo a anterior fixação em indivíduos, elites e fatos “irreparáveis”.
  • Uma ênfase menor nas fontes escritas, favorecendo a ampliação do uso da história oral, dos vestígios arqueológicos, da iconografia.
  • Tomada da consciência da pluralidade dos níveis da temporalidade.
  • A história vista como “ciência do passado” e “ciência do presente ao mesmo tempo”. A “história problema” é uma iluminação do presente, uma forma de consciência que permite ao historiador, uma compreensão melhor das lutas de hoje.
  • A comparação das características gerais do grupo dos annales com a concepção histórica do marxismo permite notar numerosas e importantes pontos em comum:
  • O reconhecimento de uma síntese global, que explique=eu articulações entre níveis da sociedade humana uma totalidade estruturada quanto as especificidades no desenvolvimento de cada nível.
  • A convicção de que a consciência que os homens de determinada época tem da sociedade em que vivem não coincide com a realidade social da época em questão.
  • Respeito pela especificidade histórica de cada período e sociedade.
  • Vinculação da pesquisa histórica com as preocupações do presente.
  • PÓS MODERNO
  • “a historia é um discurso mutável e problemático, produzido por um grupo de trabalhadores cujas mentes são de nosso tempo e que fazem seu trabalho modalidades mutuamente reconhecíveis que são posicionadas epistemológicam, ideológicas e tem uma variedade de bases de poder existentes em qualquer momento que for considerado”.
  • Pós modernismo se caracteriza pela morte dos centros e pela incredulidade em relação as metanarrativas.
  • A história-disciplina, levaria a afirmar que o lugar de onde se fala e se afirmam as posturas não são legítimos ou naturais, mas ficções passageiras e arbitrárias, articuladas de interesses que não são universais, são sempre particulares, relativos a grupos restritos e socialmente hierarquizados de poder, ou seja não hà historia, há historia de e para os grupos em questão.
  • A defesa do social deve ser um enfoque baseado na compreensão
  • Qualquer teoria global se tornou impossível de sustentar devido a crença dos valores.
  • Deve ser levado em conta o papel social do individuo e dos pequenos grupos, com seus rrspectivos planos, imaginários, representações.
  • A estrtura literária, sua textualidade, para ser analisada, é necessário abandonar o analítico, o estrutural, a macroanálise, em favor da hermêutica, da micro história, da valorização das interações intencionalmente dirigidas, da concepção da história sendo narrativa literária.
  • O pós modernismo é um resultado da trajetória pessoal de intelectuais que podem ser considerados da “geração de 1968”, portadores de esperanças revolucionárias desiludidas, muitos deles passaram ao abandono da crença na possibilidade de uma transformação global, e aí o entusiasmo dos movimentos de luta ou reinvindicações.
  • Se todo conhecimento é uma construção simbólica, cada uma com o seu modelo próprio de aeticulação, então o que forma uma comunidade, o que a constitui como comunidade, é a forma específica de socialidade baseada em linguagens e grades de leitura das mesmas partilhadas por seus membros,
  • Desejo da Nova História de ser a porta-voz de uma visão do que seria a do “homem comum”, “homem da rua”, “massas articuladas”.
  • Criticas: os pós estruturalista e pós modernistas não conseguiram resolver problems que atormentaram os pensadores do século XIX, a crítica radical a modernidade.
  • O anri racionalismo, característica da corrente, acompanha de certo desleixo teórico e metodológico.

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