A Historia não Contada
Por: 132217 • 25/2/2022 • Monografia • 8.500 Palavras (34 Páginas) • 110 Visualizações
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- UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE HISTÓRIA
Marcel Vieira Pereira
Ruthe Carrasco Pedroso
Shirlei Ferreira do Amaral
Do tráfico Negreiro para a Abolição da Escravatura
A História de revoltas que a História quase nunca conta.
SANTOS
2019
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- UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE HISTÓRIA
Marcel Vieira Pereira
Ruthe Carrasco Pedroso
Shirlei Ferreira do Amaral
Do tráfico Negreiro para a Abolição da Escravatura
A História de revoltas que a História quase nunca conta.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Educação e Ciências Humanas UNIMES, como parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciado em História, sob a orientação da (o) Prof.ª Clara Versiani dos Anjos Prado
RESUMO
Neste nosso trabalho de Conclusão de Curso vamos desenvolver o tema, “Do tráfico Negreiro para a Abolição da Escravatura- A História de revoltas que a História quase nunca conta”, assim abordaremos o fato de como no Brasil, a história que se conta sobre a escravidão e abolição não são a descrição verdadeira dos fatos. Com bases em pesquisas levantaremos tais fatos, buscando a maior veracidade possível, procurando desfazer o mito de que o negro escravo era submisso e que a princesa Isabel deu a liberdade a eles por ser uma pessoa boa. As pessoas procuram olhar estes indivíduos com desprezo, enxergam somente barbárie, pobreza, malandragem, hipersexualidade dos corpos, algo construído desde a colonização. Não conseguem descolar essa série de estereótipos negativos destas pessoas e não veem que estamos sujeitos a todos os tipos de emoção ou sentimentos como qualquer indivíduo que tem a sua humanidade reconhecida. A escravidão deixou muitas marcas profundas na alma da comunidade negra, foram centenas de anos vivendo em um regime na qual o sistema os forçava a ficar no papel de subalternos, sendo tratados como mera propriedade. O Brasil foi a última nação do continente americano a abolir a escravidão, acolhendo teorias europeias que postulavam a hierarquia das raças e previam a impossibilidade do desenvolvimento nacional devido a mestiçagem. Assim coloca-se em prática uma política de imigração dando incentivo aos colonos europeus para aqui se estabeleceram, visando o branqueamento da população. Trazer narrativas do povo africano, dos heróis e heroínas marginalizados, para enriquecer o imaginário da população brasileira, com essas referências e não as eurocêntricas, que visão minimizar a importância deste povo que também faz parte da construção, não somente braçal, deste país, é fundamental para elevação da autoestima do povo negro brasileiro. Nossa ideia é levar a discussão o processo de invisibilidade no qual está inserida a população negra deste país, bem como revelar as conexões entre este fenômeno, realizando uma sequência didática na “Escola Estadual Professor Ernesto Thenn de Barros” nas turmas de 1º ano.
PALAVRAS-CHAVE: abolição, escravidão, resistência escrava.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
PARTE I – DISCUSSÃO TEÓRICA 2
PROPOSTA DE ENSINO 4
Escravidão: situação real a qual os negros eram submetidos……………………………..4
O tráfico de escravos…………………………………………………………………………..06
O legado cultural dos africanos: intolerância religiosa e racismo. 08
A resistência escrava: Quilombos e revoltas 10
Após as revoltas: O processo abolicionista 15
A Herança africana na cultura brasileira 18
PARTE II – SEQUÊNCIA DIDÁTICA
2.1 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 20
3.2 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA DE AULA 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
BIBLIOGRAFIA 27
INTRODUÇÃO
O presente trabalho voltado para o desenvolvimento de aulas no 1º ano do ensino médio, tendo um conteúdo proposto que visa apresentar aos alunos como o território brasileiro foi construído, se deu através de pesquisas bibliográficas em várias fontes científicas com referências históricas acerca da escravidão, com foco principalmente voltado para a resistência negra. Assim sendo, nosso intuito é levar a compreensão como eles se rebelaram e lutaram contra seus captores, se organizaram buscando meios de sobreviver e preservar sua cultura.
Contemplando a linha de pesquisa sobre a diversidade étnica como forma de apresentar o processo que levou à liberdade dos negros escravizados, o primeiro enfoque abordado em nosso trabalho será breves relatos que destaca a crueldade em que eles viviam, aprisionados pelos seus senhores, em condições não dignas de um ser humano, sendo constantemente torturados.
Na sequência, observaremos quais os instrumentos e os processos utilizados para subjugar e dominá-los, sendo muitos queimados e marcados para o tráfico de escravos, ações que levaram à morte vários negros, não suportando tanto sofrimento e crueldade.
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