A Resenha Historia - Revoltas
Por: Thayna.catarino • 3/10/2019 • Resenha • 1.094 Palavras (5 Páginas) • 169 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO-CAMPUS ALTA FLORESTA.
THAYNA CATARINO E MICKAELA FERREIRA
3° ANO A
REVOLTAS DA PRIMEIRA REPÚBLICA
Alta Floresta- MT
Junho/ 2017
REVOLTA DA VACINA
A Revolta da vacina foi um movimento popular ocorrido no Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. A principal causa que levou a revolta da população foi a campanha da vacinação obrigatória contra varíola, a mesma era realizada pelo presidente Rodrigues Alves e comandada pelo medico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A população, formada por pobres e desinformados, não conheciam a vacina e os efeitos que a mesma causaria, logo se recusaram a tomar a mesma. Muitas das pessoas se negavam a receber os agentes públicos que deviam aplicar o medicamento, reagindo, na maioria das vezes, com violência. Após a depredação de estabelecimentos públicos o governo suspendeu temporariamente a vacina e decretou estado de sitio na cidade.
Com força policial, a revolta foi controlada com varias pessoas presas e deportadas para o Acre. Ocorreu cerca de 30 mortes e 100 feridos durantes os conflitos, posteriormente ao controlada a situação, a vacina voltou a ser obrigatória e consequentemente em pouco tempo, a epidemia de varíola havia sido erradicada da cidade.
A REVOLTA DA CHIBATA
A revolta da Chibata aconteceu no dia 22 de novembro no ano de 1910 na cidade do Rio de Janeiro. A revolta tinha como objetivo pôr fim às punições físicas a que eram submetidos os marinheiros, como as chicotadas, o uso da santa-luzia e o aprisionamento em celas destinadas ao isolamento. O estopim do movimento foi o açoitamento do marinheiro Marcelino Rodrigues Resende, que levou 250 chibatadas por se envolver em uma briga com outro marinheiro na noite anterior.
Sob o comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros. Caso estes não fossem atendidos, iriam bombardear a capital, no caso o Rio de Janeiro, e os navios do governo.
A partir daí o presidente Hermes da Fonseca juntamente com o seu governo decidiram então, ceder diante do ultimato dos protestantes, confiando no presidente foram entregues suas armas e os navios, mas Hermes não cumpriu com sua palavra e até mesmo baniu alguns marinheiros que faziam parte da revolta. Os marinheiros então não ficaram quietos diante do acontecido, estourando outro levante na Ilha de Cobras, mas o governo agiu contra eles, causando assim a morte de muitos marujos. João Candido foi atirado em um calabouço durante alguns anos e depois de livre ficou conhecido como Almirante Negro, o qual aboliu o fim da chibata na marinha.
GUERRA DOS CANUDOS
A Guerra de Canudos aconteceu de novembro de 1896 a outubro de 1897, no interior do sertão da Bahia, tinham como envolvidos, de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.
A rebelião deu-se em virtude da situação precária em que a população estava vivendo, sem-terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram com Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos.
GUERRA DO CONTESTADO
A Guerra do Contestado foi um conflito armado ocorrido na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916, envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares. A guerra recebeu esse nome, pois os conflitos ocorreram numa área de disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina. Sua principal causa foi à construção da estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul, onde milhares de famílias perderiam suas terras, gerando assim uma onda de desemprego.
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