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Resenha História da Educação

Por:   •  10/5/2015  •  Resenha  •  1.528 Palavras (7 Páginas)  •  888 Visualizações

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IET – INSTITUTO DE ENSINO TEOLÓGICO[pic 1]

NÚCLEO DE ENSINO SEMIPRESENCIAL

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – HABILITAÇÃO PARA

EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

DANIELA MEDINA DA SILVA

RESENHA: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

GUARATINGA – BAHIA

2015

DANIELA MEDINA DA SILVA

RESENHA: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Trabalho apresentado à disciplina de História da Educação II, componente curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia, ofertado pelo IET – Instituto de Ensino Teológico (Polo Guaratinga/BA), ministrada no semestre 2014.1.

Orientação: Fabiana Cristina Xavier Rocha.

GUARATINGA – BAHIA

2015

IET, Instituto de Ensino Teológico. História da Educação II, Guaratinga, BA: IET, 2015.

Daniela Medina da SILVA[1]

        O Instituto de Ensino Teológica é uma instituição de ensino semipresencial, com sede na Rua Marcelino Sena, nº 116 na cidade de Guaratinga, estado da Bahia. Suas atividades acadêmicas tem registro funcionamento devidamente reconhecido pelo MEC – Ministério da Educação.

        O texto disponibilizado pela instituição de ensino na qual trata da História da Educação está dividido em capítulos sendo eles: a educação no Brasil; Brasil: Início da colonização e Catequese; o Brasil na era pombalina; Brasil: a educação no império; primeira república; segunda república; a ditadura militar; a nova república distribuída em 56 páginas em todos os capítulos.

        A educação no Brasil teve se inicio através das missões jesuíticas em 1549 com objetivo de catequizar os índios na colônia portuguesa na América do Sul, desenvolvendo junto com a expansão da colônia fundando colégios e conventos atuando na desconstrução da cultura não europeia dos nativos. A educação no Brasil não era prioridade pelo fato se ser apenas uma colônia voltada para exploração das riquezas aqui encontradas pelos portugueses. O sistema educacional do Brasil foi desenvolvido pelos padres jesuíticos que precisou aprender o dialeto local para avançar no processo de evangelização, organizado as estruturas de acordo com as condições próprias da região.

        Os jesuítas dominaram o sistema educacional por cerca de 210 anos onde usava recursos como o teatro, a música, a poesia. Os religiosos buscavam converter ao cristianismo ao mesmo tempo em que os governos buscavam transformar em escravos. O domínio jesuítico só chegou ao fim com a expulsão dos religiosos do solo brasileiro, com a expulsão veio junto a decadência do sistema de ensino do Brasil que só veio a se recuperar depois da chegada do príncipe regente que fez mudanças profundas na política educacional criando instituições culturais e educacional, além de estimular o ensino superior com criação de cursos que estava além de apenas o ensino literário, modelo vigente nos tempos jesuíticos.  Embora as mudanças tenha se limitado ao Rio de Janeiro e à Bahia.  

        A instalação da corte português no Brasil houve um incremento nas atividades, antes proibidas, criando leis que determinava a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugarejos e escolas de meninas nas cidades mais populosas.

        No século XIX intelectuais brasileiros buscam direcionar a educação brasileira para novos rumos influenciados por ideias europeias, apresentando projetos de leis, criando escolas, como forma de combater a escola elitista e monopolista lançaram manifesto defendendo a educação gratuita e leiga como um dever do Estado a ser implantado um programa de âmbito nacional, pois ainda na de 20 cerca de 80% da população brasileira eram analfabetos.

        De acordo com o texto apenas no final do século XIX é que teóricos e o estado pensaram em métodos pedagógicos para a educação no Brasil. Além do positivismo os intelectuais sofrem influência do ecletismo.

        De acordo autor a partir da proclamação da independência em 1827, ficou estabelecido à criação de escolas primárias gratuitas em todo o território brasileiro, nesse mesmo período foram construídas as primeiras escolas de formação de professores. A educação durante o governo do imperador D. Pedro II tinha bases dualista. Até o final da primeira Guerra Mundial a política educacional brasileiras manteve-se de forma inalterada.

        Durante o Estado Novo entre 1937 e 1945 varias reformas foram feitas através de decretos leis a qual denominou se Leis Orgânicas do Ensino, desta forma sendo reestruturado o curso secundário passando o ginásio ser constituído de quatro anos e o colegial de três.

        Durante o processo de industrialização o Brasil persistiu com escola acadêmica. Os cursos mantidos pelo sistema não acompanharam o ritmo do desenvolvimento tecnológico da indústria em expansão. Diante da necessidade da expansão industrial e com a importação de técnicos estrangeiros o país criou  leis que dava abertura para que as empresas pudessem criar mecanismos para suprir a mão de obra necessária para época de forma qualificada.  O governo ainda regulamentou alterações no ensino primário durante o Estado Novo criando o ensino supletivo para atender a adolescentes e adultos que não tinham se escolarizado. A Lei da LDB é publicada em 1961, após profundas  discussões entre intelectuais, estado e igreja, havendo avanços.

        No texto destaca a trajetória do educador Paulo Freire marcada pelo Movimento de Cultura Popular (MCP) de Recife, foi preso durante o golpe militar de 1964 vivendo no exilio no Chile durante 14 anos e posteriormente como cidadão do mundo. Sendo intermediário para que o Chile receba da UNESCO título com um dos cinco países que mais contribuíram par superar o analfabetismo no mundo.

        Paulo Freire se referia a pedagogia de dois tipos: a pedagogia dos dominantes a qual a educação existe como prática de dominação, e a pedagogia do oprimido, na qual sugere a educação como prática de liberdade. Os fundamentos da sua pedagogia permitem a aplicação dos conceitos analisados em uma amplitude maior, ou seja, na própria concepção de educação.

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