ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS) Monitoramento e Avaliação em Serviço Social

 

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS)
Monitoramento e Avaliação em Serviço Social

Brasília DF
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................I
PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.......................................II
INDICADORES DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA........................................................III
OS INDICADORES E O SOFTWARE BRASIL.........................................................IV
PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUALITATIVA......................................V
PROJETO SOCIAL.......................................................................................................VI
PÚBLICO ALVO.........................................................................................................VII
OBJETIVO GERAL....................................................................................................VIII
ATUAÇÃO DO PROJETO...........................................................................................IX CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................... XI

INTRODUÇÃO
Atualmente as políticas públicas e o cenário brasileiro vêm passando por várias transformações onde estabelece, como uma de suas prioridades, a defesa dos direitos de cidadania. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da Avaliação no Serviço Social, assim como a elaboração de um plano, conforme orienta o Sistema Único de AssistênciaSocial – SUAS, ECA e LOAS. Um dos instrumentos de avaliação e monitoramento dos serviços socioassistenciais como forma de avaliar o atendimento aos usuários. Dessa forma, o processo de avaliação encontra-se presente em todas as etapas do processo de planejamento. A ação planejada deve conter os indicadores por meio dos quais ela será monitorada e avaliada constantemente, de forma a possibilitar correções e adaptações no curso do projeto. As estratégias de ação e os indicadores escolhidos deverão mostrar como os objetivos propostos serão alcançados. Para Batista (2003; 113), é na avaliação que mais se apresenta o conteúdo dialético, quando nega para superar. Para ela, são destacados e reconhecidos elementos fundamentais nesta etapa do planejamento, tais como: a dimensão do futuro; a dimensão da historicidade; a dimensão da contradição, a dimensão do enfrentamento e da retificação. Definindo assim como as três funções da Política de Assistência Social: defesa sociassistencial, proteção social e vigilância social.

II. PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Para compreender o planejamento é necessário que se faça uma leitura da realidade para o planejamento da ação, pois existem diversos interesses e grupos envolvidos, com conhecimentos diversos que possibilitara estabelecimento de parcerias, acordos, compromissos e de responsabilidades compartilhadas, existe uma articulação nos diversos saberes que definem problemas e recursos que precisam ser levados em conta. Para tanto é importante considerar a leitura da realidade, ter objetivos com dados concretos e verificar as condições e prioridades.As dimensões do processo de planejamento são informações que influenciam em tomadas de decisões onde são oferecidos dadosbásicos de situações e necessidades diante de uma demanda onde as pessoas têm diferentes realidades.O foco das atividades de avaliação e monitoramento é a qualidade de gestão, são campos comuns nos campos de atuação. A avaliação tem um foco diversificado dentro de um programa, tem como objetivo melhorar processos de implementação ou verificar resultados.Avaliação e Monitoramento facilitam estudar a excelência e o impacto de seu trabalho em relação ao seu plano de ação onde são traçadas ações especificas e elaboradas com um ou mais objetivos dentro de metas a serem alcançadas e ao seu plano estratégico que é o processo de analisar uma organização sob vários ângulos, definindo seus rumos por meio de um direcionamento que possa ser monitorado nas suas ações concretas.Para Baptista, a avaliação está presente relativamente em todo o processo do planejamento, pois quando se inicia a ação planejada, também se dá início à avaliação, independentemente de sua formalização em documentos. Portanto, a avaliação não é o momento final, mas o momento em que o processo ascende a outro patamar, reconstruindo dinamicamente seu objeto, objetivos e procedimentos.
A avaliação trata de um processo capaz de contextualizar a atividade desde o processo de formulação e implementação e oferece componentes para o melhoramento metodológico.O monitoramento é um acompanhamento continuo e cotidiano, por parte de gestores e gerentes, para desenvolver programas e políticas para alcançar objetivos e metas, traz informações sobre o programa podendo trazer medidas corretivas para melhorar a operacionalização em diversas dimensões do processo. Objetivos e metas são alcançados com desempenho de programas e das políticas com base em diferentes fontes dedados que são produzidos regularmente através de indicadores. Com uma ação planejada onde deve conter informações e indicadores por meio dos quais ela será monitorada e avaliada que permita que se façam correções e adaptações no decorrer do projeto.

III. INDICADORES DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA 
O presente artigo propõe uma metodologia para que os governos (federal, estaduais e municipais) equipes gestoras de políticas públicas, conjunto de organizações, organizações públicas e suas unidades; uma metodologia para orientação na elaboração de um referencial metodológico a fim de definirem e mensurarem seu desempenho quanto á governabilidade.
Torna-se cada vez mais necessário um aperfeiçoamento dos níveis de esforços e resultados das organizações, fortalecendo mecanismos de transparência e responsabilização para os cidadãos e partes interessadas para um melhor desenvolvimento nos indicadores nas instituições públicas.Além de apontar o grau de melhoria da gestão, os indicadores fornecem informações de eficácia, eficiência, economia, produtividade, qualidade dos recursos da gestão em análise.O documento propõe a formulação didática em aspectos conceituais e metodológicos para formulação e implementação dos indicadores de desempenho na gestão pública com o objetivo de mensurar os resultados nas organizações públicas e m análise.

IV. OS INDICADORES E O SOFTWARE BRASIL
Os indicadores Hoje é um software que reúne indicadores sociais e educacionais, produzidos por diversos institutos de pesquisas nacionais, com o objetivo de facilitar o acesso e a análise dessas informações, sendo possível produzir relatórios agregando diferentes indicadores e estabelecendo comparações com outros municípios\localidades. Software é umsistema que reúne em um único ambiente, informações criteriosamente selecionadas, produzidas e diversos institutos de pesquisa nacionais, para que se possam conhecer as características de cada um dos municípios brasileiros.
O Brasil Hoje – indicadores sociais para a gestão do município, resultado de uma parceria estabelecida entre a Fundação Itaú Social (FIS), o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), é um site que reúne em um único ambiente, informações criteriosamente selecionadas, produzidas de diversos institutos de pesquisa nacionais, para que se possam conhecer as características de cada um dos municípios brasileiros. Um dos diferenciais do Brasil Hoje é a maneira pela qual são organizadas e apresentadas as informações, o que permite um fácil acesso pelos usuários, o que auxilia na leitura de contextos municipais.
O acesso às informações sobre os municípios tem se tornado uma estratégia cada vez mais necessária e essencial para o processo de gestão das políticas públicas. Sem informações sobre a realidade não se elaboram diagnósticos efetivos, não se criam parâmetros avaliativos, não se constroem indicadores, não se traz à tona a complexidade das condições de vida da população. Os indicadores sociais ganham cada vez mais espaço na gestão pública, como fontes privilegiadas para o mapeamento da realidade e para nortear ações e investimentos sociais. O Brasil Hoje, além de permitir o conhecimento e o monitoramento da realidade, pode se constituir em um valioso instrumento para subsidiar decisões estratégicas de implementação e avaliação de políticas, programas e projetos. É importante que os gestores fundamentem aimplementação de políticas públicas em diagnósticos referenciados no território, que aliem indicadores sociais oficiais à verificação da realidade. Espera-se que essa análise combinada revele as fragilidades e vazios, bem como as potencialidades presentes no município. Acredita-se que o Brasil Hoje possa contribuir para o aprimoramento de uma “cultura de avaliação”, calcada em permanente processo investigativo, que envolva diferentes atores sociais e sirva de referência para o planejamento de políticas públicas a curto, médio e longo prazo. Na perspectiva intersetorial das políticas públicas, o diagnóstico educacional só tem sentido se analisado dentro do contexto socioeconômico mais amplo. Dessa forma, o Brasil Hoje Aplicativo é uma ferramenta que colabora com essa concepção, trazendo dados sobre educação, saúde, assistência social, população, condições de vida, infraestrutura e finanças. Apresenta um grande potencial de pesquisa e cruzamento de dados dos indicadores sociais considerados fundamentais para a implementação de políticas sociais na gestão pública. Para facilitar a compreensão e possibilitar o seu aproveitamento adequado, cada indicador está acompanhado das respectivas definições, notas técnicas explicativas, fonte e glossário dos termos utilizados, além de mapas e gráficos que comparam o indicador do município com o do respectivo estado e com o do País. O usuário tem acesso a diversas bases de dados dos indicadores e informações, podendo exportá-las e utilizá-las de diversas maneiras. Estamos cientes que não é suficiente socializar dados e informações. É preciso saber ler e interpretar os indicadores, com o objetivo de enxergar e compreender a realidade retratada por meio deles. É necessárioprogramar estratégias para que se possa estabelecer uma correlação entre os dados e o cotidiano das instituições, transformando os indicadores e resultados das avaliações em programas e ações concretas para a promoção e a melhoria da qualidade da política pública.
Portanto, um indicador é um instrumento de mediação usado para indicar mudanças na realidade social que interessa. Ele é uma régua ou um padrão que ajuda a medir, avaliar ou demonstrar variações em algumas dimensões da realidade relevante para os objetivos de um determinado projeto. Temos dois tipos de indicadores os Quantitativos: são aqueles capazes de expressar variações quantificáveis, utilizando, para isso, unidades de medidas tais como: número de pessoas, percentuais volume de recursos etc. E os qualitativos: são aqueles que expressam variáveis ou dimensões que não podem ser identificados apenas com números, como participação, valores e atitudes, articulação, liderança, autoestima etc.
No campo das políticas públicas os indicadores são utilizados como fonte de informações para demonstrar as características de determinada sociedade, ou mesmo de uma instituição, sendo reconhecidos diferentes tipos de indicadores. Nesta Unidade ressaltaremos os indicadores sociais, por considerarmos que os mesmos são essenciais para a organização de políticas, planos, programas e projetos. O aparecimento e desenvolvimento dos indicadores sociais estão intrinsecamente ligados à consolidação das atividades de planejamento do setor público ao longo do século XX (Bauer 1967, Bustelo 1982). Embora se possam citar algumas contribuições importantes para a construção de um marco conceitual sobre os Indicadores Sociais nos anos 20 e 30, o desenvolvimento da área é recente,tendo ganhado corpo científico em meados dos anos 60 no bojo das tentativas de organização de sistemas mais abrangentes de acompanhamento das transformações sociais e aferição do impacto das políticas sociais nas sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas (JANUZZI, 2011).
A origem dos indicadores está atrelada à organização dos governos para demonstrar, por meio de dados quantitativos ou qualitativos, como determinada política social, ou intervenção está impactando na sociedade, com vistas a aprovar as intervenções, alterá-las, mantê-las, aprimorá-las e mesmo, receber financiamento para a execução das mesmas.
Assim, podemos afirmar que os indicadores sociais estão diretamente relacionados às políticas públicas existentes e às suas diferentes áreas de intervenção. Essa relação entre indicadores e políticas públicas/planos/programas/projetos, não é por acaso, e está presente já no momento de elaboração das intervenções.

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