América Civilizações Ameríndias
Por: Bieldm • 16/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.371 Palavras (6 Páginas) • 172 Visualizações
Civilizações ameríndias
Quando se fala acerca das civilizações ameríndias, tem que se falar primeiro sobre como se deu este processo de “descoberta” e conquista do continente americano. Sabe-se que quando Colombo, navegador e explorador italiano chegou à America com suas expedições, o mesmo acreditava que havia encontrado as índias, seu objetivo primário de navegação.
No dia 3 de agosto de 1492, Cristóvão Colombo içou velas para iniciar sua viagem em busca do caminho para as Índias, a terra do ouro e das especiarias. Dois meses depois, chegaria ao Novo Mundo. Ele nada sabia da existência do novo continente quando partiu rumo ao Ocidente em busca de uma nova rota marítima para a Índia. Até a morte, acreditou que encontrara tal rota.
Como o mesmo não logrou êxito em encontrar metais preciosos como o ouro em abundancia e para além dos presentes concedidos pelos nativos, o mesmo disse: "Levarei seis desses homens na viagem de volta, para apresentá-los ao rei e à rainha. Eles devem aprender a nossa língua", anotou Colombo em 12 de outubro de 1492.
Civilização Maia
Uma das principais teorias acerca dos Maias, é caracterizada na premissa de que os mesmos teriam surgido através do assentamento de nômades no sul do México e, também, sofrendo forte influencia do povo Olmeca, civilização pré colombiana. O auge da civilização Maia data entre 200 e 900 d.c, onde sua área equivale hoje ao México, Guatemala, Belize, Honduras e EL salvador.
Acredita-se que os Mais são a civilização mais antiga no período Pré colombiano. Os Maias possuem uma distinção das demais civilizações no que se refere ao poder centralizado, pois os mesmos não mantinham tal poder em um único povo, mas sim em uma junção de diversos centros urbanos independentes, onde se destacam Piedras negras, Palenque e Copán, além de diversos outros centros habitacionais localizados na Penísula de Yucatán.
Com um estendido conhecimento acerca da astronomia, os Mais possuíam informações acerca dos movimentos planetários e eclipses solares, onde isso viabilizou a criação de um calendário de notável precisão. A presente civilização desenvolveu, na realidade, dois calendários, um calendário solar, que era dividido em dezoito meses e vinte dias, o chamado calendário Haab. Além deste, foi também desenvolvido o calendário Tzalkin, detentor de 260 dias. O calendário de Tzalkin era conhecido, também, como calendário das treze luas.
A escrita Maia era Hierográfica (caracterização de sua forma de comunicação). Os mesmos baseavam a sua escrita na utilização de logo gramas e, também, de símbolos atribuídos aos signos, onde os mesmos possuíam diversos significados distintos.
Os Mais foram grandes astrônomos, pois durante os equinócios, a posição solar gerava alinhamento entre diversos monumentos e altares, na praça do sítio arqueológico de copán. Dentre os diversos alimentos pertencentes a uma espécie de rotação da cultura por meio da agricultura maia, destacam-se o cacau, o milho e o algodão, o principal responsável pela manutenção da dieta maia, além de influenciar no âmbito religioso, onde os mesmos endeusavam o deus do milho.
A arquitetura Maia estava inteiramente ligada ao viés ideológica religioso, onde as famosas pirâmides eram construídas em homenagem aos deuses e com templos em suas bases, ápices. Além disso, as cidades eram compostas, principalmente, por palácios.
No tocante à religião, a civilização maia acreditava em ciclos recorrentes da criação e destruição, além de pensar em termos de eras que duravam de 5000 até cerca de 5200. Os mesmos eram politeístas, acreditavam que a terra era plana e possuía quatro cantos, cada qual com sua cor característica: branco para o norte, amarelo para o sul, vermelho para o leste e preto para o oeste, onde o centro era identificado através da cor verde. Alguns maias também acreditavam que o céu possuía diversas camadas e eram sustentados pelos chamados “deuses Bacabs”.
Soma-se a isto, o fato de os maias acreditarem em vida após a morte e em sacrifícios religiosos, onde o destaca-se o culto ao Jaguar, por representar bravura e agilidade.
Não se sabe ao certo, o que ocasionou o sumiço dos maias, mas uma hipótese forte, é que os mesmos teriam sofrido com uma seca que se alastrou por 95 anos, ocasionando assim, a queda e possível extinção da civilização maia. Seguindo outra vertente de analise deste povo, a chegada dos conquistadores espanhóis teria sido fator crucial para a suposta aniquilação maia, pois os mesmos se encontravam abatidos com a seca e, fazendo uma analise mais profunda, percebe-se que a aniquilação do povo maia se deu, principalmente, devido a um processo gradativo e uma junção de fatores.
Civilização Asteca
Sabe-se que o império Asteca teve o seu ápice entre 1440 e 1520, onde a sociedade era formada por aspectos religiosos e na guerra. Além disso, os mesmos eram originários da região de Aztlán, no sul da America do norte, onde se estabeleceram nas ilhas do Iago Texcoco, no planalto mexicano, em 1168 D.C.
Vale ressaltar a criação da cidade de Tenochtitlán, que seria uma das maiores do mundo no século XV. Com sua enorme extensão, Tenochtitlán foi comparada, pelos espanhóis, com Constantinopla e Roma.
O império asteca se formou a partir da junção de três cidades: a capital, Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopán. Ao contrário do que se observa com os Incas, o povo asteca não tinha sua estrutura totalmente centralizada.
Os Astecas eram considerados os povos mais religiosos no período pré colombiano, onde possuíam bastante ligação com o sol no tocante à religião. Os astecas eram politeístas (crença em diversos deuses e entidades em geral). Os maiores deuses eram Huitzilopóchtli (Deus da Guerra), Tonatiuh (Deus Sol), Tezcatlipoca (Deus guerreiro e inventor do fogo), Tlaloc (Deus da Chuva) e Quetzalcóatl (Criar do Homem, protetor da vida e da fertilidade).
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