As Escolas Públicas
Por: manhas • 22/5/2023 • Artigo • 537 Palavras (3 Páginas) • 53 Visualizações
Época período imperial, a partir da constituição de 1824, começava forte corrente para instruir e civilizar o povo. Discurso estava presente na alta sociedade. A regularidade de frequentar as escolas, vai ser uma condição para civilizar e construir nova sociedade.
Cynthia Greive Veiga, no artigo Escola pública para os negros e os pobres no Brasil: uma invenção imperial (2008), discute que: as escolas públicas elementar foram principalmente destinadas ao grupo de crianças negras, pobres e mestiças, pois existia um pensamento da elite para levar educação para as camadas mais pobres, já que famílias abastadas brancas tinham seus próprios recursos para educá-los.
Na constituição imperial (de 25 marco de 1824) no artigo 179, item 30, outorga como garantia da inviabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos brasileiros, entre outros dispositivos, a garantia da instrução primaria gratuita a todos cidadãos. Bernardo Pereira de Vasconcelos, então deputado mineiro na Assembleia Geral do Império (1795-1850) faz relato: que se poderão nivelar pouco mais pouco menos as faculdades moraes dos Brazileiros, Veiga indaga quais eram os destinatários de discursos como esse? Quais brasileiros deveriam ter faculdades morais niveladas e em relação a que outro grupo? (apud VEIGA,2008, p 504), autora traz elementos afirmando que clientela escolar denominada como desfavorecida, pertencia as classes mais baixas, ou seja, pobres de diferentes origens étnicas-brancos, negros e mestiços eram destinadas faculdades moraes.
Apesar do governo imperial ter objetivo de escolarizar da grande massa, os discursos e ações efetivas foram contrários para efetivar essa escolarização. Teve inúmeros erros que levaram ao fracasso. Levamos consideração a questão política os cargos de fiscalização e organização tiveram alta rotatividade, mostrando que esses cargos eram trocas de favores políticos e quando olhamos para elite pouco contribuíram para melhorar a educação. Condições para funcionamento escolar eram muito precários, apesar de terem verbas instrução pública, não haviam prédios próprios para funcionamento (as aulas eram na casa do professor), não tinham materiais escolares para os alunos (uma vez que a composição desses alunos era extremamente miserável), muitas vezes não eram atendidos pedidos dos professores para mandarem esses materiais escolares para casas dos alunos. Também havia problemas de locomoção muitas vezes eram muito distantes das escolas, matas fechadas, caminhos perigosos, pobreza extrema de não ter roupas adequadas, fome, trabalho. Para famílias não tinham importância aquele estudo.
Veiga deixa muito claro que houve problemas da gestão, na hora de implementar essa educação para classes mais baixas mostramos um relatório de 1875, o vice-presidente Francisco Leite da Costa Belém falava do empenho em generalizar a instrução, de modo a "patentear a todo cidadão, ainda ao de mais humilde e obscura procedência" (apud VEIGA,2008, p 513), porém a população pobre não consegui se manter nas escolas por condições financeiras.
Discorrer desse texto fica claro que apesar do governo tentar levar instrução para classes pobres, negros, mestiços. Não houve plano bem estabelecido para que essas famílias carentes conseguissem manter nas escolas, muitas vezes falta de vestimentas, fome e locomoção. Há uma razão que
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