TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

As Unificações Tardias (Itália e Alemanha)

Por:   •  28/4/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  199 Visualizações

Página 1 de 3

Unificação Italiana - O congresso de Viena reorganizou a política do território europeu, o território Italiano foi dividido em estados independentes dominados por outras nações, com isso o sentimento nacionalista surgiu buscando a unificação da Itália. A unificação foi liderada pelo Reino de Piemonte-Sardenha. Primeiramente, o primeiro-ministro realizou um breve processo de modernização no reino. A respeito da unificação, Conde de Cavour sabia que obrigatoriamente deveria haver um enfrentamento contra a Áustria. Para esse enfrentamento, ele procurou o apoio francês. Juntos lutaram contra os austríacos na Segunda Guerra de Independência Italiana, em 1859. Essa guerra, vencida pelo reino sardo-piemontês, permitiu-lhes anexar o Reino da Lombardia. Com a derrota austríaca, outros reinos italianos rebelaram-se, expulsaram seus governantes austríacos e, após um plebiscito, também se anexaram ao Reino de Piemonte-Sardenha. O sucesso no confronto contra os austríacos garantiu ao rei Vitor Emanuel II o apoio de republicanos influentes como Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi.

Unificação Alemã - O congresso de Viena estabeleceu a Confederação Germânica, composta por 39 estados independentes e liderada pelo imperador Austríaco. A Áustria era contra a unificação do território Germânico já a Prússia era a favor, com isso a Prússia estabeleceu o zollverein uma união aduaneira entre os estados membros que favorecia o livre comércio, a Áustria foi excluída do acordo. O primeiro-ministro prussiano iniciou a conquista de territórios a partir de dois ducados que pertenciam à Dinamarca: Holstein e Schleswig. Esse conflito foi iniciado pela Prússia, em parceria com a Áustria, sob o pretexto de a Dinamarca ter descumprido um item de um tratado firmado em 1852. Os dois ducados foram rapidamente conquistados pela Prússia, e a ocupação deles pela Prússia e Áustria gerou um desentendimento entre essas duas nações que levou a um novo conflito pouco tempo depois, em 1866: a Guerra Austro-Prussiana. Pouco antes desse conflito começar, Bismarck havia agido diplomaticamente garantindo a neutralidade francesa. A Guerra Austro-Prussiana foi uma primeira grande mostra do poderio militar pelo modernizado exército prussiano. Durante essa guerra, os prussianos conseguiram o apoio dos italianos, que também passavam pelo seu processo de unificação. Isso foi estrategicamente vital para a vitória prussiana, pois dividiu as forças austríacas em duas frentes, fazendo-as lutar enfraquecidas contra os prussianos. Com a vitória sobre a Áustria, a Prússia invadiu e anexou grande parte dos ducados germânicos que lutaram do lado dos austríacos na guerra. Além disso, com essa conquista, os prussianos formaram a Confederação Germânica do Norte, que fez a exclusão da Áustria e obrigou os austríacos a pagar indenização de guerra aos prussianos. O último conflito da unificação alemã foi a Guerra Franco-Prussiana, que ocorreu entre 1870 e 1871, entre a França e o Reino da Prússia. Essa guerra teve como estopim um desentendimento entre essas duas nações pela sucessão do trono espanhol. Além disso, havia uma certa disputa pelo controle de reinos germânicos que ainda não haviam sido anexados pelos prussianos. O exército francês, apesar de algumas boas batalhas, mostrou-se obsoleto em questões de estratégia e de armamentos durante a guerra e, por isso, sofreu uma grande derrota para

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.9 Kb)   pdf (36.6 Kb)   docx (8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com