Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Por: Carlos76henrique • 20/12/2019 • Trabalho acadêmico • 854 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Curso de Pedagogia / Licenciatura em História
Disciplina: Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Professor Tutor: Adalton da Motta Mendonça
Título da Atividade Estruturada: Observação e Análise Sociológica Reflexiva das Relações entre a Sociedade e o Meio Ambiente.
Aluno autor da atividade: Carlos Henrique Oliveira de Araújo
Santa Luzia-MA, 24 de maio de 2018.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho versa sobre a relação conturbada entre homem e natureza, que frequentemente levanta sérias e acaloradas discursões sobre o tema. Neste breve trabalho trataremos ainda que de modo sintetizado do desmatamento de florestas localizadas no estado do Maranhão, e de como a sociedade destas localidades possuem relevante papel no processo de contenção de queimadas e derrubada de arvores, com vistas a coligir esforços em favor do meio ambiente, buscando saídas e propondo alternativas para que a região em análise se torne cada vez mais habitável, instigando no homem nativo um pensamento preservacionista, que tenha por objeto a manutenção e preservação da fauna e da flora, tornando cada vez mais possível e viável a vida nessa parte do estado.
DA RELAÇÃO SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
É no meio ambiente que a relação entre o homem e a natureza toma forma, ou seja, materializa-se. Depreende-se disso que o objeto de estudo precípuo da Educação Ambiental é o Meio Ambiente, levando em consideração suas características físicas, químicas e biológicas, incorporando uma gama de relações socioeconômicas, culturais, políticas, ecológicas, éticas e estéticas.
Segundo o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais o Maranhão perdeu 71,28% de sua floresta original, percentual que equivalente a 105.195 quilômetros quadrados de mata verde. Do restante das terras, cerca de 42.390 quilômetros quadrados, ou seja, 52% dessas reservas naturais estão destinadas à sociedades indígenas que, protegidos por lei, têm a posse do espaço de forma integral.
Tomando por base ainda informações prestadas pelo INPE, 13% das áreas indígenas do Estado foram desmatadas por ação do homem. Amarante do Maranhão, município situado a 679 km da capital São Luís, é um dos que se destacam de forma negativa nos índices de desmatamento apresentados no Estado.
Além de Amarante do Maranhão, outros municípios apresentam altos índices de devastação das reservas naturais, tais como de Centro do Guilherme, Itinga do Maranhão, Grajaú, Barra do Corda, Jenipapo dos Vieiras, Buriticupu, Arame, Bom Jesus das Selvas, Centro Novo do Maranhão, Zé Doca e Santa Inês.
A derrubada da mata nativa prejudica sobremaneira as populações indígenas que vivem nas áreas acima citadas. De acordo com integrantes de Conselhos Indigenistas, ONGs, e pessoas que habitam a região o aumento dos índices de desmatamento nos municípios maranhenses decorre da disseminação da indústria madeireira e da exploração de índios que habitam nas reservas de onde são extraídas as árvores. Outro fator em franca expansão que traz grande impacto ambiental à região é a atividade pecuarista.
A produção de carvão vegetal tem trazido grande preocupação às autoridades do estado, dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o município maranhense de Grajaú como o maior produtor de carvão do país no ano de 2011. O estudo elenca ainda os 20 principais produtores de carvão do Brasil, dentre eles estão os municípios maranhenses de Barra do Corda distante cerca de 320 km de São Luís, e Centro Novo do Maranhão que dista aproximadamente 208 km da capital.
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