CONCEITOS IMPORTANTES PARA A HISTÓRIA
Por: renatamuner • 26/4/2017 • Dissertação • 1.656 Palavras (7 Páginas) • 522 Visualizações
CONCEITOS IMPORTANTES PARA A HISTÓRIA
- Cultura: é o conjunto de conhecimentos, costumes, crenças, tradições, línguas, etc. Que constituem e caracterizam uma determinada sociedade e que é transmitida através de gerações.
- Trabalho: é a ação produtiva dos indivíduos, que para atender as suas necessidades, transformam a natureza.
- Economia: é a maneira como a sociedade se organiza para produzir, armazenar, distribuir e comercializar os bens que atendem as necessidades humanas.
- Capitalismo: tem como pressuposto básico o direito a propriedade privada e o acúmulo de capital. O direito a propriedade privada se refere a qualquer tipo de posse, desde que o indivíduo tenha provas de que o objeto realmente lhe pertence.
- Meios de produção: possibilitam a fabricação de mercadorias, dos quais os industriais obtém lucros, são exemplos de meios de produção, as fontes de energia e os recursos naturais.
A FORMAÇÃO DO ANTIGO REGIME
- Sistema feudal: foi predominante na Europa entre os séculos V e XV. Nesse período a maioria da população européia vivia na área rural e trabalhava na produção agrícola. Os servos deviam fidelidade aos grandes proprietários de terra e em troca, recebiam deles proteção e permissão para trabalhar na terra.
Os proprietários rurais eram chamados de senhores feudais, eles eram nobres que recebiam dos reis um grande lote de terras e ficavam comprometidos em garantir a defesa do território.
- Burguesia: eram comerciantes que foram se tornando mais numerosos e mais influentes da economia medieval. A burguesia não era um grupo social homogêneo. Havia a alta burguesia e a baixa burguesia, a alta burguesia era composta por grandes comerciantes e banqueiros, a baixa burguesia, por sua vez, era composta por pequenos comerciantes
FATORES QUE IMPULSIONARAM A ASCENSÃO SOCIAL DA BURGUESIA;
O desenvolvimento das atividades urbanas no final da Idade Média deu aos burgueses condições de prosperar e enriquecer, passando a ocupar uma posição destacada na sociedade.
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA AUMENTAR A CRISE DO FEUDALISMO;
Devido as atividades urbanas, a burguesia passou a ocupar uma posição destacada na sociedade; as cidades foram se tornando importantes centros comerciais e conquistaram maior autonomia em relação aos senhores feudais. Essas transformações sociais acabaram provocando crise no sistema feudal.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL EUROPÉIA NA ÉPOCA DO ANTIGO REGIME;
- Era uma sociedade dividida . na França as comandas sociais eram chamadas de Estados.
- Primeiro Estado: alto e baixo clero.o alto clero formado por nobres (bispos, arcebispos, árabes); o baixo clero era composto por padres.
- Segundo Estado: formado por príncipes, duques, condes, barões também chamados de nobreza.
- Terceiro Estado: camada mais numerosa, fazem parte deste grupo todos aqueles que não eram nobres do clero ou nobreza.
SOCIEDADE NA ÈPOCA DO ANTIGO REGIME:
Era dividida em três grupos:
CORTESÃ, TOGADA E PROVINCIAL.
A nobreza CORTESÃ era que recebia do rei cargos administrativos do Estado e atas pensões; a TOGADA era formada por burgueses enriquecidos que comprovam títulos da nobreza e procuravam se aliar ao rei; a PROVINCIAL era composta por nobres decadentes que buscavam, por parte de casamentos arranjados, manter sua posição social.
O ABSOLUTISMO
Origens: Quando o feudalismo entrou em crise (século XIV), criaram-se condições para a formação das monarquias nacionais.
Os senhores feudais se enfraqueceram, permitindo, assim, o fortalecimento dos reis.
O enfraquecimento dos nobres aconteceu por vários motivos:
- A peste negra, que eliminou, aproximadamente, um terço da população européia;
- Os efeitos da cruzada;
- O desenvolvimento econômico das cidades;
- A Guerra dos Cem Anos( França X Inglaterra).
As revoltas camponesas obrigaram a nobreza a socorrer-se junto aos monarcas. Outra causa importante, no processo de centralização do poder, foi o Surgimento da burguesia, ligada ao comércio internacional. Os burgueses desejavam a unificação nacional para que houvesse uma unificação de medidas, pesos, moedas e pedágios; ela era necessária para a conquista do mercado internacional.
Com o apoio da burguesia,foi possível o surgimento de exércitos equipados com armas de fogo. O poderio militar permitiu que o rei ampliasse sua capacidade tributária e dominasse a nobreza, que resistia á centralização do poder.
Portanto, a aliança dos reis com a burguesia foi fundamental na formação dos Estados modernos, de poder centralizado nas mãos dos soberanos.
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
- Nicolau Maquiavel: “ O Príncipe” – afirmava que “ Os fins justificam os meios”.
- Jean Bodin: “Os seis Livros da República”.
- Jaques Bossuet: Política extraída da Sagrada Escritura.
- Hugo Grotius: considerados um dos fundadores do Direito Internacional. Autor da obra “Do Direito da Guerra e da Paz”
- Thomas Hobbes: “Leviatã- Considerada que, inicialmente, a sociedade vivia em estado natural , em completa anarquia.
CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS MODERNOS
- Centralização e unificação administrativa.
- Existência de uma burocracia especializada nos negócios administrativos.
- Formação de um exército para garantir o poder.
- Arrecadação sistemática de impostos reais.
- Unificação de pesos, medidas e moedas.
- Justiça real em substituição á justiça senhorial
ABSOLUTISMO NA INGLATERRA
Teve início no final do século XV, quando, após a Guerra das duas Rosas ( York x Lancaster), a família Tudor chegou ao poder.
Dois soberanos da Dinastia Tudor ficaram famosos:
- Henrique VIII, que deu início á Reforma Religiosa na Inglaterra.
- Elizabeth I,filha de Henrique VIII e Ana Bolena que fortaleceu a economia britânica, desenvolvendo a marinha e favorecendo a expansão colonial inclusive na América do Norte.
Em 1642 começou a Revolução Puritana, que levou Oliver Cromwell ao poder. Intitulado “Lorde Protetor”, apesar de possuir poderes absoluto,promulgou o “Ato de Navegação”, através do qual o comércio marítimo entre a Inglaterra e as colônias somente poderia ser feito por embarcações inglesas, favorecendo assim o mercantilismo inglês.
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