ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO
Por: Amkremer • 20/2/2018 • Artigo • 8.792 Palavras (36 Páginas) • 361 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
ELIETE DAROS KREMER
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO
MÉDIO
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Caxias do Sul
2017
ELIETE DAROS KREMER
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO
MÉDIO
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório iiI – (150 horas)
Professor orientador:
Tutor a distância:
Tutor presencial:
Pólo de Apoio Presencial: Caxias do Sul
Caxias do Sul
2017
ESTUDO DE ARTIGO
Este artigo aborda questões e debates sobre o ensino da disciplina de história desde a ditadura de 1964.
Uma reflexão sobre o lugar, o papel, os objetivos e a importância do ensino de história.
O fim do período ditatorial não significou a inexistência de novas dificuldades.
Cresceu a importância da pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem da história.
A criação de eventos nacionais na área do ensino de história, tornan-se importantes espaços de formaçãocontinuada, troca de experiências, produções academicas e publicações aumentaram .
Quais foram as conquistas, necessidades e possibilidades de conhecimento.
A história da disciplina de história tem sido objeto de estudo para publicaçoes acadêmicas, produções de diretrizes curriculares, livros didáticos e projetos de formação continuada.
Esse terreno é controverso, habitado por disputas de interesses teóricos e políticos.
Ao longo do tempos muitos programas e reformas foram feitas no ensino de história no brasil. Os textos e documentos curriculares são reveladores e objetivos; questões políticas e teóricas configuram estratégias de construção e manipulação do conhecimento histórico escolar.
Os conteúdos ensinados são uma seleção temporal, fruto de múltiplas leituras e interpretações, assim como o currículo escolar não é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolar.
A importância formativa da história é uma prática social em constante construção é sempre produto de escolhas, visões e interpretações de alguém em determinados espaços e tempo.
Entre as mudanças na política educacional, foram extintas as disciplinas de Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política e estudo dos Problemas Brasileiros.
Foram extintos também os cursos de curta formação em licenciatura para Estudos Sociais.
Com a implantação da Lei de diretrizes e bases da educação, esses processos foram ampliados e desenvolvidos programas de formação docente pelos governos federal, estadual e municipal.
O documento dá ênfase ao estudo de história do Brasil por meio da tríade:
Matrizes indígenas, africana e européia na formação do povo brasileiro.
Os parâmetros currículares nacionais separam as disciplinas de história e geografia. Com relação ao papel e á importância da disciplina, reforça o caráter formativo da história na constituição da identidade da cidadania do reconhecimento do outro, do respeito à pluralidade cultural e da defesa e do fortalecimento da democracia. Quanto aos conteúdos o documento propõem para os quatro anos iniciais do ensino fundamental o ensino da história local e do cotidiano; a história das organizações populacionais; a história das representações das relações de poder, nações, povos, lutas, guerras e revoluções. Cidadania e mundo contemporâneo.
Além disso o documento ainda estabelece temas multidisciplinares como Ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo.
A ênfase das PCNS na aprendizagem da história do Brasil nos últimos anos do ensino fundamental veio para resolver um problema antigo onde o conhecimento era fraco e fragmentado. Com o problema da evasão escolar em um país onde 50 por cento da população era rural, muitos alunos não tinham nenhum contato com a história do Brasil ou a história local.
Ao pensar sobre a disciplina no sec XX e XXI outro tema deve ser mensionado; as demandas sociais. Grupos etnicos e marginalizados te conquistado espaço. Leis e políticas públicas que os representam. Assim, em 2003 foi sancionada a lei que determina a inclusão obrigatória do ensino da história e cultura afro-brasileira. A lei determina que os conteúdos devem ser objetos de todas as disciplinas, em especial educação artística, literatura brasileira e história do Brasil.
Além de incluir no calendário a data cívica de 20 de novembro como o dia da consciência negra, em referência ao dia da morte de Zumbi dos palmares. Este é um contraponto importante à memória oficial da nação em que comemora-se o dia 13 de maio data da lei áurea, fato que traz a idéia de libertação como dádiva consagrada à princesa Isabel como a redentora dos escravos.
Modificações na LDB também acrescentam a obrigatoriedade dos estudos referentes a cultura indígena.
Dificuldades para a concretização desta lei se faz presente na formação do professor; com falta de material didático pertinente e falta de estudo na formação. Logo existe a necessidade de formação continuada para suprir lacunas teóricas e metodológicas.
Existe a preocupação que tais assuntos sejam tratados como temas isolados, sem reflexão, crítica ou articulação com outros universos e a formação de culturas híbridas.
Africanos e indígenas não são realidades do passado, mas do presente, não se trata apenas das matrizes indígenas
Parei na parte amarela do artigo
2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS
PARA O ENSINO MÉDIO
O ensino de História pode desempenhar um papel importante na configuração da identidade, ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturas, valores e com gerações do passado e do futuro.
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