Educador didática

O ser educador já representa em si mesmo uma grande responsabilidade, não somente pelo fato de ter acesso e de alguma forma influência sobre aqueles que serão o futuro, mas também, porque apresenta dificuldades bastante peculiares. . A primeira fase é a entrada na carreira, fase que compreende os três primeiros anos de docência e é o período que permite ao professor superar.

O período da sobrevivência é caracterizado pela busca constante do professor por um ajuste na profissão e a preocupação consigo mesmo e o descompasso entre os ideais e a realidade do cotidiano escolar.

Não acredito em ciclos, mas em uma tênue e constante linha na qual a adaptação, se torna nova a cada nova configuração que apareça.

Pode sim haver período de tensões, desequilíbrios e reorganizações frequentes, de ajustamentos progressivos de expectativas e aspirações ocupacionais ao universo profissional. Devido a fatores externos e ou internos variáveis, mas estes se dão em qualquer profissão, não falaríamos do “ciclo do médico”, ou do “ciclo do advogado”, creio que é linear e progressiva, e cada novo passo, é uma nova etapa, não cíclica, sem retorno ao ponto de partida.

A “estabilização” pode vir com a maturidade, e não com o reconhecimento seja financeiro ou pessoal.
           No entanto de alguma forma, os estudos de Becker, são plausíveis ao considerar uma desaceleração natural no meio da carreira, devido a desilusão oriunda dos resultados até então obtidos, e como o próprio afirma que é uma característica que é inerente aos aspectos da maturidade etária. E isto de alguma forma pode ser interpretado por um descomprometimento maior.

Mas vejo com certa cautela esta questão, pois creio que atualmente a realização profissional, esta ligada a satisfação financeira, e a espera por este reconhecimento, transferem para terceiros a disposição do “motivus”-motivação- que é algo interno e inerente cada pessoa.