HELLEN, Agnes. O cotidiano e a História.6.ed.São Paulo: Paz e Terra, 2000.
Por: Elis da Silva Paranhos Leitao • 11/12/2022 • Trabalho acadêmico • 713 Palavras (3 Páginas) • 93 Visualizações
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FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FICHAMENTO
REFERÊNCIA: HELLEN, Agnes. O cotidiano e a História.6.ed.São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CAPÍTULO 1: VALOR E HISTÓRIA (P. 1-15)
A construção da história do homem, é previamente formada partindo de duas teorias que bebem da fonte marxista, historicamente, os princípios de iminência e objetividade.
Enquanto o princípio da iminência é embasado nas aspirações teológicas; enquanto o da objetividade se apoia na causalidade, onde se aponta que mesmo que o homem decida seguir certo caminho, não necessariamente se consiga concluí-lo, pois depende de fatores que vão exigir que sejam traçadas novas estratégias que podem alterar o plano inicial para lidar com as circunstâncias.
“A “circunstância” é a unidade de forças produtivas, estrutura social e formas de pensamento, ou seja, um complexo que contém inúmeras posições teleológicas, a resultante objetiva de tais posições teleológicas.” (HELLEN, 2000, p.01)
“A “essência humana” é também ela histórica; a história é, entre outras coisas, história da explicitação da essência humana, mas sem identificar-se com esse processo.” (HELLEN, 2000, p.02)
A entidade contém não apenas a essência, mas também a continuidade de toda a estrutura social heterogênea, a continuidade do valor. Portanto, a substância da sociedade só pode ser a própria história. Deste modo, a matéria é um produto da heterogeneidade. Ressalta-se que não há relação hierárquica entre os domínios heterogêneos.
“O desenvolvimento das forças produtivas é uma instância primária com relação ao desenvolvimento da estrutura total da sociedade; mas essa afirmação não implica em nenhuma articulação do tipo do par essência-aparência.” (HELLEN, 2000, p.03)
“O tempo histórico é a irreversibilidade dos acontecimentos sociais. Todo acontecimento é irreversível do mesmo modo; por isso, é absurdo dizer que, nas várias épocas históricas, o tempo decorre em alguns casos “lentamente” e em outros “com maior rapidez”. O que se altera não é o tempo, mas o ritmo da alteração das estruturas sociais.” (HELLEN, 2000, p.03)
A moral é resultado da relação entre as atividades humanas, nascendo de valore já existentes, como justiça e honradez, elaborados no racional do homem. Sendo que as variações dela dependerão da comunidade onde estiver inserido e onde coloca em prática.
“A moral é o sistema das exigências e costumes que permitem ao homem converter mais ou menos intensamente em necessidade interior – em necessidade moral – a elevação acima das necessidades imediatas (necessidades de sua particularidade individual), as quais podem se expressar como desejo, cólera, paixão, egoísmo ou até mesmo fria lógica egocêntrica, de modo a que a particularidade se identifique com as exigências, aspirações e ações sociais que existem para além das casualidades da própria pessoa, “elevando-se” realmente até essa altura.” (HELLEN, 2000, p.06)
“O caráter axiológico objetivo e básico apresentado pelo desenvolvimento das forças produtivas significa, simplesmente, que tal desenvolvimento é condição imprescindível da explicitação universal da essência humana.” (HELLEN, 2000, p.08)
“O valor total de uma estrutura social pode diminuir, ainda que aumente o conteúdo axiológico de uma de suas esferas; e a diminuição global não impede que o conteúdo axiológico dessa esfera determinada seja efetivamente um valor, nem que este aumente.” (HELLEN, 2000, p.09)
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