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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL NOS PERÍODOS COLONIAL E POMBALINO

Por:   •  26/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  965 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

PSI1MA

PROF. MADALENA GONZAGA

BASES SÓCIO-HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO

EDUARDO DE ASSIS SANTOS

 

ATIVIDADE COMPLEMENTAR – PRIMEIRO BIMESTRE/2021

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL NOS PERÍODOS
COLONIAL E POMBALINO

Belém

2021


Elabore um texto disssertativo-argumentativo a respeito do tema da história da educação no Brasil no período colonial e pombalino.  Mínimo de 25 linhas.

        A História da Educação em qualquer tempo oferece uma série de elementos para reflexões diversas. Não é diferente quando visitamos o período do inicio da presença europeia no Brasil. De 1500 a 1822 temos o período classificado como Brasil colonial. Nota-se aí, nos primeiros anos, certo desinteresse da parte portuguesa pelas recém-encontradas terras, isto porque as riquezas procuradas ainda não foram encontradas. O que se fez foi apenas estabelecer algumas expedições de exploração (1501-1503) no início e logo posteriormente, expedições guarda-costas (1516-1528), a principal finalidade como o próprio nome indica era a de proteger a nova terra de outros possíveis invasores. Só a partir de 1530, iniciam-se as expedições de colonização que levam a organização do território em capitanias hereditárias (1530-1532). Com a divisão em capitanias, há também a necessidade de uma organização social e por isso, em 1548, temos o surgimento de um Governo Geral com o objetivo de organizar todas as ações, já que vinham sendo diversas e não unificadas nas capitanias.

        Claro que havendo uma organização social, tornou-se necessário que se criasse ou se desenvolvesse uma unidade de todas as identidades presentes neste ambiente. E o instrumento para isso foi a educação, não aquela que já existia entre os índios, mas a que Portugal poderia trazer da Europa com o propósito de conversão dos nativos e de promover o lucro por meio da exploração de riquezas naturais. Por isso, em 1549 desembarca com a missão de catequizar as populações originárias, a Companhia de Jesus que devia manter uma relação estreita com o governo português e, por objetivo, converter a alma do índio brasileiro à fé cristã.

        Claro que a educação dos índios se distanciava muito daquela oferecida aos filhos dos colonos que estudavam em locais mais estruturados, enquanto os índios estavam em escolas improvisadas nas missões jesuíticas. Obviamente a educação para os índios aos poucos foi se tornando mais cara e exigindo recursos que levariam os jesuítas a assumirem também a educação dos colonos, como forma de obter estes recursos. Na primeira fase do trabalho dos Jesuítas já havia um sistema, ou um plano de estudos, desenvolvido por Manoel da Nóbrega que iniciava com a aprendizagem do português e passava pela doutrina cristã, depois passavam as escolas de ler e escrever e tinham acesso ao canto orfeônico e a música instrumental. Recebiam formação profissional e agrícola ou de gramática latina, e depois para maior formação só com viagem a Europa. Destaca-se a figura do Pe. Anchieta que muito se dedicou à alfabetização de índios e dos filhos de europeus, tendo inclusive aprendido a língua tupi e formulado a primeira gramática brasileira. Esse plano foi substituído posteriormente pela Ratio Studiorum, um sistema  mais apurado que passou a reger todas as escolas jesuíticas no Brasil.

        Para não nos alongar muito nesta reflexão, as organizações jesuíticas em seu desenvolvimento outorgaram grande poder e autoridade aos sacerdotes, já que eram responsáveis também pela formação das elites. Ao mesmo tempo em que também educavam os indígenas a uma atitude mais dócil. Mas em 1759, chega o Marquês de Pombal que se oporia à presença dos jesuítas por representarem uma força oposta ao controle do governo português, visto que as Missões jesuíticas tinham a sua organização própria dentro dos territórios e que não era a mesma desejada pela coroa portuguesa. Por exemplo, os índios não eram escravizados nestes territórios e viviam do cultivo da terra por meio de técnicas agrícolas aprendidas dos religiosos. O prosperar de algumas destas comunidades enriqueceram os jesuítas que acabaram sendo expulsos do Brasil, acusados de controlar um “Estado dentro do Estado” e de insuflar os guaranis contra o domínio português.

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