Historia
Por: keroly • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.383 Palavras (6 Páginas) • 201 Visualizações
O espaço na aprendizagem é o ambiente físico que influencia positivamente na competência social da criança, a organização desse ambiente é essencial, pois fornece os sinais visuais e os recursos para que as crianças funcionem com mais independia e autonomia. Nesse aspecto de orientação, desenvolvimento e da aprendizagem social das crianças chama-se estruturação que é a organização do tempo, do espaço e dos materiais de modo a promover a competência social.
Geralmente os profissionais da educação infantil estruturam o ambiente físico por três razoes, a primeira os profissionais tentam antecipar os comportamentos das crianças, então preparam o ambiente antes que elas cheguem, de modo a favorecer as ações desejáveis e minimizar as indesejáveis, é o melhor modo de se organizar o tempo e chegar a alcançar seus objetivos; o segundo lugar os profissionais estruturam o ambiente para que os problemas possam ser resolvidos no momento que surge, para minimizar as frustrações e os conflitos entre as crianças; o terceiro os profissionais estruturam o ambiente para a melhor interação social de uma criança com a outra.
A estruturação de um espaço tem que ser bem planejado, elaborado e organizado, pois desenvolve um autocontrole, uma atmosfera positiva e de apoio para os que o usam. É desejável que o espaço seja flexível com a limpeza, com a acessibilidade dos materiais, padrões de segurança, durabilidade, manutenção, beleza, e adaptado para o uso.
Os espaços tem que ser os mais acolhedores possíveis, os matérias mais utilizados para as estruturações dos ambientes são os: carpetes e tapetes que diminuem os barulhos, reduz os estresses e favorece nas conversas; o tatame por serem macios amortece se caso tiver alguma queda; as cores das paredes também influencia bastante no humor, de preferência as cores azul e verde que são tranquilizantes e vermelho e laranja que são estimulantes; os profissionais podem colocar as atividades elaboradas pelas crianças na parede para expor o desenvolvimento delas; pode ser colocado nas mesas brinquedos, livros, peças de lego uma atividade com tintas, atividades no tanque de areia, no parque, playground; as plantas são uma característica importante no ambiente externo, pois se a criança corre e cai o gramado absorve parte do impacto além de ser ideal para jogos de grupo e brincadeiras turbulentas; a iluminação baixa e dispersa pela sala é mais propicia à interação social, no caso de leitura a iluminação teria que ser mais intensa para não forçar a visão da criança, luzes muito fortes ou fracas estão associadas a comportamento disruptivo.
Um ambiente que dá apoio à criança controla o que está em volta dela, além de incentivar o movimento, pois a criança pode interagir livremente com objetos e pessoas. A segurança nessa questão é prioritária, os profissionais devem planejar os ambientes de modo a minimizar os riscos para as crianças.
Os ambientes precisam ser organizados em centros ou áreas de aprendizagem que facilitem nas atividades individuais ou em grupos, os limites físicos devem ser claros e flexível com os comportamentos das crianças e dos materiais para serem controlados, a quantidade e tipo das áreas necessárias são determinados pela idade e pelas dimensões do grupo, o mesmo planejamento é usado nas áreas livres.
As áreas de atividades precisam ser organizadas de modo que a movimentação entre elas seja fácil e não interfira com as atividades em andamento, os percursos de preferência serem longos, para as crianças não se esbarrarem e largos para evitar encontrões enquanto correm.
No final das atividades é muito importante que as crianças participem em guardar as coisas no seus lugares, contanto que seja em lugares acessíveis, para promover uma responsabilidade na relação aos materiais e incentiva as crianças a cuidar do ambiente.
Os profissionais avaliam o tempo como um recurso e procuram ajudar as crianças a funcionar com base nas definições culturais de tempo, um modo de ajuda-las a usar o tempo de modo eficaz é ensina-las a transformar em hábitos as atividades repetitivas, que ocorrem com regularidade.
Uma programação diária é construída por seguimentos organizados de tempo e reflete a filosofia e os objetivos da escola, esses blocos de tempo são organizados ordenadamente, e as crianças passam de uma atividade para a outra de modo previsto, isso favorece a habilidade de comporta-se de modo autônomo, os eventos no caso são previstos e as informações ficam mais claras, essas rotinas contribuem para que as crianças se sintam seguras e protegidas, diminuindo a dependência em relação das orientações dos adultos.
Planeje cuidadosamente as atividades, considerando o que cada criança deve fazer e como deve fazê-lo, ensine com cuidado e calma as transições que se repetem regularmente, de modo que a criança adquira hábitos relevantes em relação a elas, as transições regulares consiste em entrar na escola e pode ser bem ensinada a ponto de torna-se um habito, as instruções tem que ser feita diariamente como por exemplo explicar por onde elas devem entrar, qual escada subir ou descer e etc.... Esse tipo de instrução associada a uma supervisão adequada, tende de reduzir problemas e correrias, nas escadas, corredores e outros, trate as transições como habilidades que devem ser apreendidas.
- Proporcione tempo suficiente para que a transição seja feita sem pressa, eliminando o máximo do tempo de espera.
- De orientações claras e precisas como orientações escritas diariamente até que todos tenham aprendido, as orientações devem ser especificas e diretas.
- Avise as crianças a hora que está pra começar uma transição, afim de que se possam concluir a atividade ou organizar os materiais.
- Planeje a movimentação das crianças ao longo do percurso quando um grupo inteiro fazer uma transição.
- Supervisione ativamente as transições, pois as crianças precisam de apoio e assistência para que possam comportar de modo socialmente adequado quando um grupo inteiro de desloca no espaço.
- Comunique as crianças o que farão a seguir, se a transição for individual pergunte-as o que estão planejando fazer isso as ajuda a desenvolver habilidades de planejamento e favorece a habilidade de prever o que acontecera em seguida.
- Dirija sempre as crianças a algo preparado para elas, assegure-se de que cada crianças saiba aonde ir e o que fazer ao final da transição, a ambiguidade leva quase sempre à incerteza.
- Ajude as crianças que se desligaram da atividade a encontrar um modo de contribuir para o esforço do grupo, isso favorece os comportamentos pró-sociais de ajuda e cooperação.
- Adapte as estratégias de transição as crianças com necessidades especiais.
A quantidade de transições que ocorre durante o dia determina a taxa ou o ritmo do programa, uma criança que passa por quatro atividades em uma hora esse ritmo é considerado veloz e a taxa de mudança rápida cada seguimento dura de 15 a 20 minutos, um ritmo bom moderado tem pelo menos uma atividade que dura de 45 ou 60 minutos, já um programa lento tem poucas transições de grupo e dois longos períodos.
A intensidade do programa geralmente se refere à quantidade de mudanças dentro de um seguimento de tempo e ao grau em que as crianças precisam prestar atenção nos adultos, os programas de alta intensidade tem de três a cinco experiências novas, pouca oportunidade repetir e de praticar habilidades, já nos de baixa intensidade, as crianças tem de uma a duas atividades novas por semana muita oportunidade de repetir e de variar atividades já familiares; o papel dos adultos é observar e facilitar.
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