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Historia do penamento econômico

Por:   •  20/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.839 Palavras (8 Páginas)  •  184 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

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RODRIGO OLIVEIRA DAMASCENO

RESUMO

AS ECONOMIAS AGRÁRIAS E COMERCIAIS DA ANTIGUIDADE

ILHÉUS

 2014

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL

PROFESSOR AURÉLIO FARIAS DE MACÊDO

RODRIGO OLIVEIRA DAMASCENO

RESUMO

AS ECONOMIAS AGRÁRIAS E COMERCIAIS DA ANTIGUIDADE

ILHÉUS

 2014

AS ECONOMIAS AGRÁRIAS E COMERCIAIS DA ANTIGUIDADE

        A compreensão da História Econômica é associada ao estudo da história do domínio do homem diante da natureza, fazendo desta sua fonte de vida e desenvolvimento, através da exploração dos seus recursos naturais.

        Partindo da descoberta da agricultura foi necessário organizar-se para o convívio em sociedade, surgem então o Estado e a escrita nas primeiras civilizações essencialmente agrícolas. Em contra partida, as civilizações desprovidas de recursos naturais como rios e terras férteis optaram por exercer atividades comerciais ainda que dependentes da agricultura.

        No período paleolítico a atividade econômica fundamental foi a caça, utilizando utensílios feito de pedras para tal e do fogo para aquecer e afugentar perigos durante a noite. O período mesolítico seguiu as tendências da caça como principal atividade, também se passou a domesticar animais que forneciam leite e carne proporcionando mais comodidade, pois assim não eram necessários deslocamentos constantes.

        Passando a se preocupar em guardar alimentos diante das incertezas da caça, o homem fez nascer a agricultura, um grande advento essencial para a evolução da vida em sociedade.

        O período que se segue, neolítico, caracterizou-se pelo surgimento da escrita, produção de alimento pela agricultura que a partir de então se tornaria a base da economia, surgimento da vida comunitária a partir da necessidade de trabalho para o cultivo da terra, apropriação de limites de terras, surgimento de camadas sociais, escravidão como fonte de mão de obra, guerras pela posse de terras, as primeiras trocas surgiram, novas técnicas como tecelagem e cerâmica.

        As civilizações de regadio ou hidráulicas, devido se estabelecerem próximas a rios como Mesopotâmia  no vale dos rios Tigre e Eufrates, Egito no do rio Nilo, Índia no vale do Ganges e Indio dentre outros.

        Para a organização das atividades, proteção dos povos e interferência junto aos Deuses foi necessário haver um poder central, assim são organizados os Estados.

        Na Mesopotâmia a atividade agrícola é basicamente a cevada, devido a grande quantidade de mão de obra, método de irrigação e fertilidade do solo, apresentou altos resultados para os padrões da época. As terras eram exploradas pelo Estado sendo arrendadas ou trabalhadas por assalariados, havias também as propriedades particulares trabalhadas pelas famílias e alguns escravos, por fim as terras dos templos pertencentes ao rei, nestas haviam granjas, estábulos, celeiros, oficinas e mercados, trabalhadas por assalariados e escravos.

        A indústria artesanal era uma atividade complementar, formada por trabalhadores livres visto que o custo para aquisição de escravos era alto. A utilização de matéria prima geralmente de origem vegetal e animal como cevada para produzir cerveja, seiva da tamareira para vinho, semente de sésamo para extrair óleo e muitas outras. A utilização da argila era em grande escala, faziam-se tijolos para as construções e recipientes para alimentação e ornamentação.

        O comércio era ativo, semelhantes aos dos tempos atuais, forneciam todos os tipos de alimentos possíveis e ferramentas e utensílios. Os escravos também eram negociados a preços preestabelecidos e haviam regras para compra, venda e limites de servidão.

        O comércio exterior supria as necessidades de algumas matérias primas como madeira, pedras e metais. O valor de moeda era medido inicialmente através da cevada e posteriormente ouro e prata. A economia também passou ater um importante elemento em seu contexto, o banco, que emprestava a juros e com isso contribuía para o desenvolvimento das atividades.

        Devido à localização geográfica, distante de outros polos, o Egito tornou-se autossuficiente em suas atividades. A política era centralizada e as atividades eram de competência do Estado, o comércio era uma atividade secundária com técnicas primitivas. A prioridade eram as necessidades do faraó, construções em agradecimento aos deuses, contudo as condições de vida apresentaram bons resultados e chegou-se a apresentar os melhores níveis da época.

        Vivendo em função do rio, a atividade agrícola passou a atender as estações do ano, medida pelos períodos de chuva e seca, podendo haver divisão de trabalho, a exemplo de deslocamento dos trabalhadores do campo para a construção no período de chuva.

        A terra é de propriedade do faraó e geralmente era cedida apenas para o plantio, em troca de uma parcela produção sendo a mão de obra escrava mínima em torno de 2%. A criação de animais era considerável ainda que maior parte das terras fosse direcionada para agricultura, a pesca pouco difundida devido diversas espécies serem consideradas sagradas.

        O comércio se realizava em grandes cidades como Tebas, Mênfis, Tinis e Heliópolis, porém pouco se comercializava com o exterior, tudo de que necessitavam era produzido e os negócios eram feitos internamente a base de troca não evoluindo para uma economia monetária.

        As civilizações comerciais se desenvolveram a partir da necessidade de alguns povos de suprir suas necessidades diante da falta de condições favoráveis ao seu cultivo.

        Os fenícios diante de uma geografia acidentada se estruturaram em cidades-Estado. Passaram a se dedicar a pesca diante da pequena extensão de solo fértil e proximidade do mar. Comercializaram vinho e azeite oriundos da vinha e oliveira, e corante de púrpura extraído de moluscos em abundância.

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