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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Por:   •  21/8/2023  •  Resenha  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  65 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Curso Técnico em Informática

Série/Turma: 2º ano - B

Estudante: Alice da Silva Oliveira

Resenha crítica

SANTOS, Lourival; ARAÚJO, Ruy. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2011. 

  A superação das contradições econômicas do século XVII formou as condições para o acontecimento da Revolução Industrial na Inglaterra, essa revolução trouxe mudanças significativas no processo de produção.

  A revolução industrial trouxe transformações intensas e profundas na produção. Uma das principais características foi a substituição da energia humana por outras formas de energia não humana, por exemplo energia hidráulica, eólica e, principalmente, a energia a vapor. Também a maneira como os produtos eram fabricados mudou fazendo com que as oficinas artesanais fossem substituídas por fábricas, nas quais a produção era realizada com máquinas (maquinofatura).

  Quando as dificuldades que o mundo enfrentou economicamente no século XVII, foram abertos caminhos para que a revolução industrial ocorresse. Ela foi um processo de mudanças profundas na maneira como as coisas eram produzidas. Começando na Inglaterra e se espalhando, de maneira de semelhante e variada por toda a Europa e outros continentes. Com essas mudanças surgiram duas classes sociais distintas: a burguesia, que eram os proprietários dos meios de produção tirando proveito dos lucros, e o proletariado, que eram legalmente livres, porém necessitavam vender sua força de trabalho para a sobrevivência. Essa divisão estabeleceu uma fundamental diferença na sociedade.

  As condições sociais da Inglaterra no século XVI, XVII e XVIII criaram um ambiente propício para a revolução industrial acumulação de capital nas mãos de poucos foi crucial para grandes investimentos e para a montagem das fábricas, enquanto a força de trabalho livre, expropriado dos meios de produção, tornou-se explorado em troca de salário.

  Além dos fatores mencionados anteriormente, o desenvolvimento da evolução industrial foi influenciado pela unificação do Estado com a queda dos reis absolutistas, políticas agrícolas, infraestrutura, proteção da propriedade privada, a secagem de terras que ocasionou na no êxodo de camponeses para as cidades fazendo aumentar a força de trabalho disponível para as fábricas. Com as políticas estatais na agropecuária, introduzindo novas técnicas de produção, forneceu alimento suficiente para alimentar a população que estava em crescimento e gerou excedentes usados na indústria, o que contribuiu para a acumulação de capital. Esses fatores contribuíram para a mudança na produção, as oficinas artesanais foram substituídas por fábricas, essas utilizavam novas tecnologias, técnicas de trabalho e fontes de energia.

  As fábricas fizeram com que os trabalhadores perdessem o controle sobre o processo de produção tornando-os submissos aos proprietários do capital. Os tornaram alienados fazendo com que o fruto de seu trabalho fosse apropriado pelo dono do capital. Os trabalhadores foram submetidos as regras de produção impostas pelo capital, já que vendiam sua força de trabalho para sobreviver e assim não obtinham controle das condições de trabalho.

  Os recursos naturais foram importantes para a industrialização na Inglaterra, ela obtinha reservas de ferro e carvão, fundamentais para o desenvolvimento da siderurgia, essencial para a produção de máquinas e instrumentos. A expansão e controle do mercado mundial pela Inglaterra também impulsionou o crescimento da produção, com o mercado triangular que envolvia a Inglaterra, suas colônias e portos ela pode explorar a indústria de algodão e a comercialização de escravos acúmulo de capital para a burguesia. Esse Capital foi fundamental para financiar as transformações no setor produtivo.

  O mercado mundial teve papel fundamental no impulsionamento para a revolução industrial na Inglaterra. Os donos do capital, motivados pelo lucro, buscavam inovações para enfrentar a concorrência global, o que levou na transformação da organização industrial e no surgimento da indústria moderna.

  A mecanização da produção ocasionou uma maior especialização da força de trabalho e ampliou a divisão técnica do mesmo. Os trabalhadores passaram a executar atividades específicas no processo de produção, caracterizada pela separação entre o trabalho intelectual (feita pelo proprietário capitalista) e o trabalho manual (feito pelos trabalhadores). Essa divisão aumentou a produtividade, mas ocasionou a alienação do trabalhador e fracionou a organização dos trabalhadores.

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