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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

Por:   •  6/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  407 Visualizações

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IFMA – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FILOSOFIA

LIVRO – É ISTO UM HOMEM ?

SÃO LUIS – MA

2016

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS SÃO LUÍS – MONTE CASTELO

EDIFICAÇÕES / TURMA: 603

FILOSOFIA

PREFÁCIO

Levi apresenta seu livro como um aviso à humanidade sobre o perigo do desumano. Através da memória, ele reaviva sentimentos confusos de alívio, esperança, sobrevivência e tristeza no convívio coletivo entre a prisão e a morte. Seu objetivo é dividir esta vivência e libertar-se de sua angústia, como se exorcizasse em seu depoimento o desejo de resgatar a humanidade e a identidade como pertencente a todas as pessoas.

É ISTO UM HOMEM?

No início do livro a um poema, no qual a primeira estrofe chama a atenção para o mundo a sua volta: sem comodidades, tão pouco seguro. A segunda narra os acontecimentos temíveis pelos quais passaram homens e mulheres. A terceira é um pedido para que estes episódios sempre sejam lembrados e novamente considerados. E a última é um exaltado ultimato contra o esquecimento dos fatos narrados pelos sobreviventes.

A VIAGEM

Levi conta como ele e centenas de pessoas (judeus italianos) foram tratados a partir de sua detenção num campo de concentração em Fóssil em 1944. Ele tinha 24 anos. Estavam presas ali muitas outras pessoas, detidas por diversas situações, seus destinos eram igualmente incertos, entretanto emanava deles um misterioso sentimento de morte. Até que foi marcada uma viagem, todos deveriam se aprontar, a espera foi torturante, e a viagem não foi melhor. Todos foram colocados nos vagões, empilhados melhor dizendo, durante a viagem, o desconforto e a sede deram lugar ao medo e a angustia. Chegando ao destino, depois de uma longa e extenuante viagem, as pessoas foram despidas de seus pertences e separadas de seus entes, sem qualquer direito a nada.

NO FUNDO

Nesse capítulo, Levi e seus companheiros embarcaram no trem, todos foram para o campo de concentração em Monowitz perto de Auschwitz. Quando aí chegaram não lhes foi dado sequer água, completaram então mais de quatro dias com sede, como ele mesmo descreve um inferno na terra. Mandaram que ficassem nus, seus pés estavam em água tóxica, ninguém respondia suas perguntas. Eles passaram por desinfecção, receberam roupas de prisão e foram tatuados com números nos braço, como criminosos.

 INICIAÇÃO

Nesta parte, Levi reflete sobre manobra e a justificativa para permanecer moralmente vivo naquele ambiente. Ele relata o entendimento que um dos condenados tem sobre a necessidade de sentir-se cidadão e, consequentemente, não entregar-se à morte moral do mundo.

KA-BE

A meta principal desse capítulo é demonstrar a realidade sem vida das pessoas que sobrevivem nos campos de concentração. Trabalhos constantes, fome, humilhações, a carência de humanidade e moralidade transformam tudo e todos a sua volta e cada vez mais os cidadãos se tornam menos humanos. Após um pequeno acidente com uma carga que Levi levava, seu pé é gravemente ferido. Levi é levado para a enfermaria, conhecida como  Ka-Be, na qual as pessoas passam por situações extremamente constrangedoras e desumanas, uma vez que, aquelas escolhidas para morrerem, dependendo do tipo de enfermidade presente, eram levadas para as câmaras de gás.

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