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O Fichamento Saraiva

Por:   •  22/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  323 Palavras (2 Páginas)  •  168 Visualizações

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António José Saraiva. Inquisição e Cristãos-Novos. Lisboa: Editorial Estampa, 1994, pp. 57-76 e 213-291.

Argumento: Para Saraiva as coisas são bem simples: a inquisição era uma ferramenta política, arbitrária e puramente ideológica.

Implicações: tendo como verdadeira a tese o autor, a obra buscam fazer uma suposta revisão das ideias correntes sobre quais foram as causas, qual era a finalidade e as consequências da Inquisição.

Tese alternativa: A historiografia é criticada. É mencionado que alguns autores acreditam na imparcialidade, no senso de justiça e a isenção dos inquisidores no processo de condenação. Em contrapartida, o autor afirma que os inquisidores estavam sujeitos as falhas e tinham interesses próprios, pouco importava se um inocente fosse condenado.

Metodologia: O autor utiliza basicamente o Regimento do Santo Ofício, o tratado de Direito inquisitorial e o Sermão Pregado no auto-de-fé.

Estrutura: 

- Inquisição;

- Cristãos-Novos;

- Tribunal do Santo Oficio;

- Denúncias;

- Interrogatórios;

- Genealogia;

- Fatos concretos;

- Tortura;

- Acusação e defesa;

- Sentença;

- Conselho-Geral da Inquisição;

- Segredo do Santo Ofício.

Crítica: É questionável que o autor tenha feito afirmações sobe as condenações de supostos inocentes e dos demais aspectos do sistema inquisitorial sem ter se dado o trabalho de verificar os documentos histórico.

António José Saraiva. Inquisição e Cristãos-Novos. Lisboa: Editorial Estampa, 1994, pp. 57-76 e 213-291.

Argumento: Para Révah, a obra de Saraiva tem caráter demagógico e acusador contra a Inquisição. É apontado que autor defende teses absurdas e sem o menor compromisso ou conhecimento da documentação inquisitorial, apenas afirmações gratuitas.  Implicações: é colocado em xeque a honestidade intelectual, imparcialidade e a competência de Saraiva.

Tese alternativa: os argumentos que fundamentam as teses de Saraiva são refutados. Por exemplo, o baixo processo de assimilação dos cristãos-novos em 1531.

Metodologia: entrevista com o prof. I.S Révah conduzida por Abílio Diniz Silva no Diário de Lisboa.

Estrutura:

-  Diálogos;

- Tensão;

- Polêmicas;

- Disputa;

- Contexto histórico.

Crítica: é uma discussão bem calorosa! Boa e controversa discussão sobre a inquisição portuguesa e dos cristãos-novos. Tiveram alguns insultos, bons argumentos, mas creio que não houve vencedores.

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