TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FICHAMENTO ECONOMIA POLITICA

Trabalho Universitário: FICHAMENTO ECONOMIA POLITICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/3/2013  •  9.944 Palavras (40 Páginas)  •  6.235 Visualizações

Página 1 de 40

FICHAMENTO ECONOMIA POLITICA

Resumo

Livro: Economia Política: uma introdução critica; autores –José Paulo Netto e Marcelo Braz.

Introdução

Economia Política: da Origem à critica marxista

É uma teoria voltada para a compreensão da vida social; Apresenta o principio da não neutralidade das coisas.

A Economia Política Clássica

Principais pensadores da Economia Política Clássica: Smith e Ricardo, mas ambos apresentam diferentes concepções teóricas e podemos encontrar duas características:

Primeira refere-se a natureza mesmo da teoria: não se tratava de uma disciplina particular, especializada, que procurava recortar da realidade social um OBJETO especifico ( econômico) e analisá-lo de forma autônima. Para esses dois autores centrava a sua atenção nas questões relativas ao trabalho, ai valor e ao Dinheiro. A economia Política interessava compreender o conjunto das relações sociais que estavam surgindo do antigo regime.

Almejavam compreender o modo de sociedade que estavam surgindo nas entranhas do mundo feudal, por isso a economia política surgia como uma teoria social que oferecia uma visão social.

As categorias da Economia política uma vez descoberta pela razão humana permanece invioláveis na sua estrutura fundamental são: dinheiro, capital, lucro, salário, mercado, propriedade privada, etc.

Essas categorias marcam a luta da burguesia contra o Estado absolutista no antigo regime. A Economia Política Clássica caracterizou-se o ideário da burguesia no período em que esta classe estava na vanguarda das lutas sociais, conduzindo o processo revolucionário que destruiu o antigo regime.

A teoria clássica pode ser instalada porque constata-se nas teorias dos clássicos que objetividade em matéria de teoria social, não é o mesmo que neutralidade: precisamente por não serem neutros defendiam uma ordem social mais livre e avançada que o feudalismo.

A crise da Economia política Clássica

Entre os anos 1825/1830 e 1848 desenvolve uma crise contra a teria clássica, altera-se a relação da burguesia com a Cultura Ilustrada. A cultura Ilustrada é projeto de emancipação humana conduzido pela burguesia resumido na consignação: liberdade, fraternidade e igualdade. Entretanto, no regime burguês não foi possível instalar a emancipação humana mas sim a emancipação política, a emancipação humana esbarrava-se no próprio regime burguês pois a igualdade jurídica – todos iguais perante a lei- nunca pode ser traduzida em igualdade econômica e social.

A burguesia dominava tentando manter a neutralidade sobre a cultura ilustrada e instalou-se uma classe conservadora.

Diante disse em 48 dois protagonistas começam a se enfrentar: a classe conservadora e o proletariado revolucionário que antes aliado a burguesia passou-se a ser dominado por ela. Ocorre um abandono da burguesia pela cultura ilustrada pois esta tornou-se incompatível com os ideais da burguesia e isso foi o motivo da revolução de 48.

Para os clássicos o valor do produto é o trabalho essa teoria que havia derrubado o antigo regime, tornou-se uma critica ao regime burguês, essa teria servia para explicar a exploração do capital em face ao trabalho. Alem dessa teoria valor –trabalhos clássicos pesquisavam a vida social e econômica a partir da produção dos bens material, e não da sua distribuição e essa teoria estava incompatível com os interesses da burguesia conservadora. Ambas as teorias foram recuperadas em favor da massa trabalhadora.

Na segunda metade do século ocorre a sua inteira dissolução da cultura ilustrada. De fato o que resulta a dissolução da Economia Política Clássica são duas linhas de desenvolvimento teórico mutuamente excludente: a investigação conduzida pelos pensadores vinculado a ordem burguesa e a investigação realizada pelos intelectuais vinculadas ao proletariado ( Karl Marx), em ambos os casos a antiga e expressão é deslocada, no primeiro caso é abandonado no segundo caso Marx faz uma critica. Ambos os casos a nomenclatura sinalizam alterações na concepção teórica, relativas aos valores, ao objeto, ao objetivo e ao método de pesquisa.

Surge vários pensadores que resultou numa diversidade de escolas. Com isso construiu-se a ciências econômicas que marca a verdadeira ruptura com a Economia Política Clássica. Assim as categorias propriedade privada, capital, salário, lucro, etc, fazem parte de qualquer forma de organização social normal ou civilizada e devem ser sempre preservadas.

A critica da economia política

Karl Marx de 1848 ate a sua morte usou todos os seus esforços para contribuir com a organização do proletariado, rompendo a relação com a burguesia e construindo a emancipação humana. Para Marx a ação revolucionaria seria mais eficaz se estivesse atrelado a teoria social que explicasse idealmente a realidade e o objetivo da sociedade capitalista, sua perspectiva é exatamente aquela que favorece a elaboração de uma teoria social que da conta do efetivo movimento da sociedade.

Por 40 anos Marx realizou uma pesquisa que resultou na teoria social da burguesia em suas etapas e concluiu que a burguesia não é uma organização social natural destinada a colocar o ponto final na evolução humana, e sim que é uma sociedade histórica e transitória que possui suas contradições que resultou em outra sociedade. Precisamente a sociedade comunista que também não marca o final da evolução humana mas sim o ponto inicial de uma nova historia aquela construída pela humanidade emancipada.

Marx baseou-se na cultura ilustrada beneficiando-se de seus principais frutos: a filosofia alemã ( materialismo dialético). A critica de Marx significou a superação da teoria clássica rompendo com o naturalismo entendida como eterna. E pode fazê-lo porque incluiu um método novo na sua teoria social o materialismo dialético. A analise das leis do capital permitiu construir a base para apreender a dinâmica da sociedade burguesa.

A economia política marxista

A critica a Economia Política Clássica permitiu o conhecimento teórico da estrutura e da dinâmica econômicas da sociedade burguesa. A analise da dinâmicas das leis de movimento do capital permanece validas após 150 na sociedade.

Ao longo do tempo as teorias de Marx foram

...

Baixar como (para membros premium)  txt (64 Kb)  
Continuar por mais 39 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com