O Que Poderei Eu Falar De Introdução A Antropologia?
Por: Inês Alexandra Rebelo Silva • 25/11/2023 • Trabalho acadêmico • 841 Palavras (4 Páginas) • 47 Visualizações
O que poderei eu falar de introdução a antropologia?
Esta foi a primeira questão que coloquei na minha cabeça, quando me foi proposto por vários colegas, escolher a unidade curricular este ano.
Neste sentido, decidi partir para esta aventura, saindo da minha zona de conforto.
Desde já, quero deixar aqui explicito que esta dita “aventura”, tornou-se uma base fundamental nomeadamente a várias perspetivas que foram abordadas e no desenvolvimento critico face aos dilemas culturais vividos na atualidade.
De entre vários temas explorados, posso efetivamente referir muitos que me chamaram a atenção e sei que vou aplicá-los no seu todo, contudo alguns deles não me despertaram interesse logo no primeiro impacto.
A verdade é que a exploração bibliográfica foi de todo um ponto crucial que me levou a acreditar que por trás da mudança vem a evolução, e com a evolução vem a mentalidade do ser individual e no seu todo a mudança da sociedade.
Vou deste modo, seguir o programa lecionado de modo a poder especificar o que se encontra acima em epigrafe.
No que concerne, à obra de Eça de Queiroz, “Cidade das Serras”, foi desde logo o que precisei para ficar conectada à antropologia.
Eça de Queirós foi um dos maiores contributos para a literatura portuguesa. Pertenceu a uma profunda mudança em que o romantismo dava lugar ao realismo. O mesmo acompanhou a mudança da sociedade,
Na “universalidade” de Ruth Benedict, entramos no mundo do poder do ser humano e não nos seus costumes.
Outro ponto crucial passa pelo contributo na descoberta da importância de definir o que é uma sociedade.
No evolucionismo com James Frazer, temos a diferenciação entre as sociedades, e a sua própria evolução. Desta evolução advém da sobrevivência. Implica a importância do passado para a compreensão da sociedade no seu todo.
Com Malinowski, passamos para os fenómenos sociais, tendo assim uma visão da sociedade como um todo, contudo a cultura é que faz com que as pessoas sobrevivam.
Levi Strauss, apresenta o estudo de vida social.
Um ponto fulcral para a vida social e o seu crescimento é a reprodução, contudo existe a necessidade de regras e normas, duvida esta que o autor apelou ao seu esclarecimento.
Com Sally More, entramos na importância do herdeiro, uma visão de “imortalidade”.
A verdade é que em torno do incesto, linhagem foi um dos temas mais discutidos nos pensadores, para se conseguir criar uma norma face ao crescimento da cultura, costumes e humanização.
Com Platão, este já procura o “desejo do ser humano”. O ser ter necessidades quer fisiológicas, emocionais, que tem de ser respeitadas.
Gillian Gillison, apresenta a visão da criança vs. mãe.
As respetivas tradições que a sociedade tem em concordância com família.
Com Francoise Hérietere, leva-nos a distinção de sexos. Deixamos de ter a “criança” e passamos a perceber que existem mulheres e homens.
A entrada do poder, entram aqui os preconceitos nomeadamente o que atualmente definimos de “homofobia”. Apresenta-se a regra hierárquica.
A partir daqui emergem os contos, que atualmente existem igualmente, mas mostram transformações.
Mas qual a sua importância? A grande função de transmitir nos contos, é a sociedade. Podemos através deles perceber a sociedade em que fora gerado. Veja-se a titulo de exemplo o filme da pequena sereia aquando da sua criação era uma imagem mítica “branca”, conceção da sociedade, atualmente tornou-se uma das maiores discussões da atualidade por ser reproduzida como “negra”. Se é uma figura mitológica a cor importa? Na realidade não, mas a destruição do que fora incutido na geração antecedente, leva a choques culturais. Dai advém a importância dos contos.
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