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Os Direitos Humanos W

Por:   •  12/5/2015  •  Seminário  •  2.186 Palavras (9 Páginas)  •  119 Visualizações

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Introdução

Com o presente trabalha, pretende-se abordar linhas referentes na Economia medieval, consequência da economia mundo e dos descobrimentos.

Importa referir que, a economia medieval baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.

O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

O descobrimentos foram também responsáveis pelo desnvolvimento da imprensa, as noticias tinham necessidade de circular, há cada vez mais a necessiade e partihar e conhecer o mundo.

Objectivos:

Objectivo geral:

  • Compreender de uma maneira geral a Economia medieval e a economia mundo.  

Objectivos específicos:

  • Apresentar e explicar a base da economia medieval;
  • Falar sobre Feudalismo e a crise do Feudalismo no contexto da economia medieval;
  • Apresentar as Consequência da economia mundo e das descoberta.

Metodologia

A materialização deste trabalho basear-se-á, crucialmente, na leitura e análise da documentação relevante sobre o tema em estudo, para tal potenciar-se-á o seguinte método:

Pesquisa bibliográfica, onde, basear-se-á na consulta de obras literárias que forem encontradas, desde que versam sobre o tema. Tal como enfatiza Lakatos, (2003, p. 27) ʺeste método abrange todas as bibliografias encontradas em domínio públicoʺ como: livros, revistas, monografias, teses, artigos de Internet.

  1. Economia Medieval

Um dos principais acontecimentos na Idade Média foi a implementação do Feudalismo como modelo econômico. Segundo PIRENNE, (1982, p76), essa estrutura baseava-se principalmente na agricultura, realizada nas grandes propriedades rurais.

As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. Basicamente agropastoril, a estrutura econômica era de caráter autossuficiente e com trocas naturais. Em relação às técnicas de trabalho agrícola, a produção era baixíssima, pois os instrumentos eram extremamente rudimentares.

Embora o comércio existisse, essa não foi uma atividade predominante; mas funcionava de duas formas: o comércio local (trocas naturais) e a longa distância (responsável pelo abastecimento de determinados produtos como sal, pimenta e cravo).

Enfatiza PIRENNE, (1982, p77) que, apesar da pouca utilização, as moedas exerciam um papel fundamental nessas trocas monetárias.

O feudo era a base econômica do período: quanto mais lotes de terra tinha, mais poder adquiria.

Tais terras em divididas em três partes: terras coletivas ou campos abertos (uso comum, onde se recolhiam madeira, frutos e efetuava-se a caça), reserva senhorial ou propriedade privada do senhor (uso exclusivo do senhor feudal) e manso servil ou tenência (terras utilizadas pelos servos, que serviam para manter o sustento destes e o cumprimento das obrigações feudais).

  1. Feudalismo

De acordo com ABRAHÃO, (2009, p82), o feudalismo era o modo de produção utilizado durante a Idade Média para sobrevivência. Alguns historiadores também o classificam como organização social para estabelecer o local que cada pessoa deveria ocupar.

Naquela época havia muitos ataques estrangeiros e a população mais carente começou a obedecer os mais ricos de uma região para usar a proteção dada por eles. Os camponeses viravam servos desses senhores ofertando seus alimentos e terras.

Para ABRAHÃO, (2009, p83), os servos eram obrigados a passar toda a vida servindo esses senhores e entregando os alimentos que estes produziam. Suas terras eram emprestadas aos senhores e a servidão era passada de pai para filho.

Os nobres recebiam o nome de senhores feudais e eram donos dos feudos, locais seguros onde eles produziam a própria comida. Eles também cobravam impostos dos servos.

Enfatiza ABRAHÃO, (2009, p83) que,  um dos impostos cobrados era a talha, onde tudo que era produzido era repassado ao senhor feudal. Banalidade também era um imposto pago para utilizar os moinhos e fornos do senhor.

Já a capitação era um imposto cobrado por pessoa que viva no feudo. Os filhos que herdavam a servidão dos pais tinham que pagar o imposto da Mão Morta como imposição para continuar servir o senhor.

1.3 Crise do Feudalismo

Relacionada ao crescimento populacional, a crise do sistema feudal começou no século XI. Fatores interligados ao conjunto de inovações técnicas crescentes como o uso da charrua (máquina de revolver a terra), o peitoril (melhor aproveitamento da força do cavalo no arado), ferraduras e moinho d'água, colaboraram para que o sistema entrasse em decadência.

Segundo ABRAHÃO, (2009, p84), a expansão da agricultura, a ampliação das áreas para o cultivo, como bosques e pântanos, geraram um crescimento populacional fortíssimo.

Esse crescimento populacional acarretou no surgimento de vários problemas sociais como o banditismo, miséria e guerras internas por mais terras.

        

  1. Consequência da economia mundo e das descobertas

Os “descobrimentos” não foram somente a descoberta de territórios longínquos pelos Portugueses ou mesmo pelos Europeus; foram também a descoberta de uma nova construção social de que estas viagens, estas rotas oceânicas, estas trocas comerciais faziam parte, a construção da economia-mundo capitalista em que todos hoje vivemos.

Godinho formula a pergunta, “o que é que significa descobrir?” e dá-nos duas respostas bastante diferentes. Por um lado:

Descobrir, descoberta, portanto revelação das partes escondidas do mundo, a conjunção do Oriente e do Ocidente, a busca de novos caminhos e de novas paragens e gentes, culminando no encontro e na exploração metódica (“achamento”, “descobrimento”) de novos mundos, suscitando o espanto da novidade. (GODINHO, 1963, p50)

E, por outro lado:

Descobrir: construir o espaço operacional; por conseguinte, instrumentos físicos, a bússola, o astrolábio, a sonda, a corda de nós, o compasso , modos de agir sobre o real, mas também a ferramenta mental de trigonometria da “toleta de marteloio”, o sistema de referenciais e coordenadas, a preocupação da medida, a precisão descritiva. Construção do espaço ligada à construção do tempo – as estações das viagens, as horas das marés, a duração dos percursos de ida e de volta, os prazos dos pagamentos e das letras ou dos contratos; a transmissão de notícias vindas frequentemente de muito longe e por caminhos difíceis (da Índia a Portugal, com passagem por Ormuz e pelo Cairo, ou Damasco, e o Mediterrâneo). (ibid, p54)

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