Os povos da Amazônia à Chegada dos Europeus
Por: Rafaela Rabelo • 27/6/2019 • Artigo • 749 Palavras (3 Páginas) • 317 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM[pic 1]
Aluno: Luciano De Sousa Gonçalves Curso: História
Disciplina: História da Amazônia I Professor: Almir
FICHAMENTO DE LEITURAS | |
Tipo: Livro | |
Assunto Tema: Os povos da Amazônia à chegada dos europeus | |
Referência Bibliográfica: | |
PORRO, Antonio. O povo das águas: ensaios de etno-história amazônica, Editora Vozes – RJ, 1995. | |
Conteúdos de Interesse e Citações: | Página: |
1- A Amazônia foi sendo desvendada lentamente, esse processo é de 4 séculos. A época do contato: Momentos históricos, ocupação do branco e a mudança na vida do índio, mudança nas comunidades indígenas e a perda de alguns valores culturais em função do contato com branco. Uma viagem de quatro séculos para entender as populações indígenas antes da modificação da sociedade brasileira. O modo de vida indígena será mudado, no entanto diferenciando-se de cada região. Os contatos com o colonizador as mudanças e o deslocamento mudaram as atividades econômicas. O autor deixa bem claro, que cada sociedade indígena se difere do contexto em que é tratada e como o papel da antropologia e da etno-história é importante para o preenchimento dessas lacunas. | 9-10 |
2 – O conceito de Amazônia suas características e os estados que abrange ela. A Amazônia e o seu ambiente natural: Terra firme e novamente a presença da agricultura e a várzea com a formação de lagos e sendo a mais importante via na ocupação do colonizador, pois era o único ambiente por onde poderiam penetrar. O rio era muito mais procurado para habitação e tinha mais sustento que a terra firme, havia uma ocupação muito maior por parte das sociedades indígena na várzea do que a terra firme. Sec. XVII e o desaparecimento da várzea e o surgimento de uma nova população, o “caboclo amazonense” . | 11-14 |
3- O povoamento dos índios da América em decorrência do deslocamento vindo da Ásia e o deslocamento pequeno de grupos no decorrer dos séculos. Caça, pesca e a agricultura e a coleta de crustáceos como modo de alimento e sustento. A agricultura como um possível fator de elevação demográfica e aldeias permanentes. A vida sedentária trazendo uma elaboração maior de materiais como cerâmica, fiação, tecelagem, territorialidade dos grupos, revolução agrícola. Agricultores da floresta tropical: Tupi, Aruak e Karib - A não relação significativa entre raça, língua e cultura. - A visão da história através de uma perspectiva antropológica - Aruak: ocupação na metade ocidental da bacia amazônica. - Tupi: ocupação na bacia do Paraná, quase todo o litoral brasileiro, e centro-oeste da bacia amazônica. - Karib: ocupação no norte e o leste da Amazônia e todo o maciço das Guianas. - As cerâmicas e padrões culturais semelhantes a formações socioeconômicas e políticas de cacicados. - A alta cultura na foz do Amazonas, economia diversificada e plenamente adaptada ao meio ambiente. - A cerâmica e sua coincidência com a diferenciação das famílias lingüísticas. | 14-20 |
4 – Autores clássicos / Autores à partir dos anos 70: Cook, Dobyns e Denevan - Os primeiros cronistas: premissa de que as estimativas dos primeiros cronistas eram sempre exageradas, portanto deviam ser descartadas. - Arraigou-se a ideia de que a America havia sempre sido um continente pouco povoado. - tornou-se população “original” aquela que já havia sido dizimada pela conquista. Steward (1949) 2,9 milhões de habitantes na América do sul não-andina, sendo um milhão na Amazônia brasileira. A revisão da população em 1970: pesquisas Cook: controle cruzado: duas o mais fontes sobre o mesmo assunto – cronistas ou informantes indígenas. Dobyns 1966 : despovoamento, 20 a 25:1. (Darcy Ribeiro): “1 a 1,5 milhões para o séc. XVI.” Denevan 1976 : despovoamento associando-o aos diferentes ambientes, diferença fundamental entre várzea e terra firme. Total de 2 milhões para a Amazônia brasileira no séc XVI. Apenas um valor provisório. | 20-23 |
5 – Grupos lingüísticos e tribais - Distribuição de traços culturais - áreas culturais, primeira metade do séc XX, superada em 1950. - Steward (1949): quatro tipos ou níveis de integração sócio-cultural: “Marginal”, “Floresta Tropical”, “Circum-Caribe” e “Andino”. - Galvão (1959): Aspecto diacrônico, mudanças sociais e culturais. Brasil indígena: onze áreas culturais, sendo sete delas na Amazônia: Norte-amazônica, Juruá-Purus, Guaporé, Tapajós-Madeira, Alto Xingu, Tocantins-Xingu e Pindaré-Gurupi. - Principais grupos lingüísticos da Amazônia: Aruak, Karib, Jê, Katukina, Pano, Tukana, Xiriana e Tukuna. - Grandes Cacicados: Omagua, Paguana, Aripuna. | 24-28 |
6 – Superárea Cultural. Organização cultural: o senhorio (Rei), prestigio diferenciado a algumas famílias, linhagem estruturadas. Manufaturas: Algodão, roupas desconhecidas no médio e baixo Amazonas, armas: propulsor de dardos no Alto, arco e flechas , zarabatanas, lanças e tacapes abaixo do Rio Negro. Comercio e relações tribais: Alianças, rivalidades tradicionais, rotas e caminhos, transito e troca de mercadorias com os holandeses, transito de mercadoria européias. Religião: Deuses, feiticeiros homens e mulheres, consumo de carne em rituais, casa-templo, surtos messiânicos. | 30-36 |
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