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Portifólio de historia

Por:   •  15/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.436 Palavras (6 Páginas)  •  193 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA - LICENCIATURA

GIOVANI DE JESUS MENDONÇA

“FORMAÇÃO DOCENTE: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA”

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Cruzeiro do Sul

2013

GIOVANI DE JESUS MENDONÇA

“FORMAÇÃO DOCENTE: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA”

Trabalho apresentado ao Curso HISTÓRIA da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Políticas Educacionais, Organização do Trabalho Pedagógico: reflexão e pesquisa, Psicologia da Educação e Seminário II.

Prof.ª Raquel, Carlos Eduardo, Edilaine, Okçana.

Cruzeiro do Sul

2013

Introdução

No presente trabalho iremos fazer uma síntese reflexiva sobre o texto “Formação Docente: Uma reflexão necessária”, onde este retrata alguns fatores que devem ser revistos por toda a sociedade, no tocante a formação do professor, politicas educacionais e os pré-requisitos que esses profissionais precisam ter para alavancar a educação básica das escolas públicas, nesta nova era.

 Ressalta o texto, dentre outros aspectos, a formação continuada do “educador moderno”, a fundamental importância da transdisciplinaridade, a consciência quanto ao seu papel social-histórico, a ligação entre a teoria e a prática, tornar a sala de aula um espaço onde as diferenças socioculturais sejam benéficas ao aprendizado, além de sempre procurar o desenvolvimento cognitivo, moral e emocional de seus alunos. Sendo assim, o professor é uma das “peças chave” em promover a participação da comunidade na tomada de  decisões das diretrizes e objetivos da escola.

O texto chama atenção ainda, sobre as obras dos autores: Paulo Freire, Moacir Gadotti e Demerval Saviani, os quais alertam sobre o aspecto social da educação, levando em conta o professor como agente transformador.

                                   “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as         possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” (Paulo Freire)

O papel do professor vem sendo abordado em diversos trabalhos acadêmicos e livros de autores renomados, visando buscar um entendimento sobre quais os caminhos a serem tomados quanto às metodologias das escolas de ensino básico. Infelizmente, pouco foi realizado na prática, ficando, principalmente, a escola pública a mercê de metodologias antiquadas e que fazem do aluno, um mero reprodutor de texto, sem que tenham capacidade tirar as suas próprias conclusões daquilo que foi lido. Parte desta mesmice “robótica”, deve-se a má formação dos professores e a falta de conscientização destes, quanto ao seu papel como mediadores do conhecimento e como parte essencial na preparação dos futuros cidadãos da nossa sociedade.

Devemos dar importância, não só por uma formação acadêmica superior de qualidade; com grades curriculares que propiciem o contato com a história das tendências pedagógicas, conhecimento sobre psicologia da educação, a organização e preparação do trabalho pedagógico, didática, mas por uma transformação no modo de pensar, por um envolvimento reflexivo e contextualizado (saber-fazer), utilizando as teorias já existentes para formular novas teorias. Tudo isso só será alcançado com a problematização realizada com a participação de todos: professores, alunos, administração e a comunidade.      

O Prof. Dr. Francisco Imbernón Munõz, autor do livro “Formação Permanente do Professorado: novas tendências”, ao falar sobre a necessidade do professor em ser protagonista ativo de sua formação, ressalta: “Temos de introduzir-nos na teoria e na prática de formação docente em novas perspectivas: as relações entre o professorado, os sentimentos e atitudes, a complexidade docente, a troca de relações de poder nos centros formadores, a autoformação, a comunicação, a formação com a comunidade e não somente preocupar-nos com a formação específica  para a disciplina de atuação.”

E é sobre este ponto, que o perfil do professor reflexivo deve ser moldado, visto que estamos diante de novos desafios, não cabendo mais a inercia com práticas mecanizadas e sim buscar o dinamismo em suas atitudes e reinventando-se à medida que a sociedade necessita.

O saber, conceituado pelos autores, como: “o ato de ter ou incorporar conhecimento de algo”, nos indica o quanto este “saber” é dinâmico e é recebido pelo homem de acordo com o interesse dado ao objeto do conhecimento, sendo valorado por todas as civilizações dependendo da cultura de cada uma delas. Ao se verificar historicamente o saber no âmbito pedagógico, temos a escola como centro da educação formal, o professor detentor deste saber com a missão de socializar os conhecimentos teórico-práticos dependendo de sua formação e do contexto educacional e o aluno como o fim desta relação ensino-aprendizagem. Sendo que a educação escolar e formação do professor devem dialogar, havendo a troca de saberes entre todos, já que ambas estão inseridas no mesmo contexto social.

Por isso, é imprescindível ao professor a conscientização e o continuo aprimoramento deste saber, sobre sua função social-politica, além de estar atendo às mudanças da realidade escolar, sendo ele a base na formação das futuras gerações, ais quais devem ser partes atuantes na evolução do conhecimento e cultura da sociedade a que pertencem.

O saber-fazer se dá a partir da leitura da realidade, conforme a situação posta, sabendo que para cada realidade deverá ter um olhar, pois com o mundo em constante transformação o professor poderá se tornar um mecanicista, caso não tenha sensibilidade ao analisar esta realidade.  

Sabemos que as técnicas e metodologias de ensino são importantes, como o estudo das tendências pedagógicas: a Liberal Tradicional, Liberal Renovadora Progressiva, Liberal Renovadora Não-Diretiva (Escola Nova), Liberal Tecnicista, Progressista Libertadora, Progressista Libertária, Progressista Crítico Social. Porém, o saber-fazer, também não deve ser estanque, sendo que as metodologias pedagógicas devem ser utilizadas para compreender a realidade do mundo atual, utilizando-as após a leitura da realidade, bem como no contexto da escola e em sua totalidade. Além disso, devemos integrar todo esse embasamento teórico às novas tecnologias, com um olhar psicopedagógico, buscando entende-las, para poder tornar a aprendizagem prazerosa, visto que essas tecnologias, cada vez mais fazem parte da vida das crianças e adolescentes.

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