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RESUMO DO TEXTO “HISTORIA E HISTORIA DA EDUCAÇÃO”

Por:   •  1/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.062 Palavras (21 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA 

RESUMO DO TEXTO “HISTORIA E HISTORIA DA EDUCAÇAO”

UNIÃO DA VITÓRIA, 05 DE ABRIL DE 2018.

ACADÊMICA: ADRIANA EVELINE SLIWINSKI

 

RESUMO DA APOSTILA “HISTORIA E HISTORIA DA EDUCAÇAO”

Trabalho apresentado no 1º ano do Curso de Pedagogia da UNESPAR, como requisito parcial para avaliação da disciplina de Historia da Educação I sob orientação da Prof.ª Roseli B. Klein.

UNIÃO DA VITÓRIA 05 DE ABRIL DE 2018.

HISTORIA E HISTORIA DA EDUCAÇAO

Somos feitos de tempo, produzimos historia enquanto vivemos, estabelecemos projetos de mudança ao assimilar o passado, sendo que nele se fundam as raízes do presente. E é por essa razão que não há um conceito de “ser humano universal” e si uma “condição humana” baseada em um conjunto de relações sociais sempre mutáveis as quais se encontram em um contexto histórico-social concreto.

Também desta forma é através da historia da educação que construímos saberes acerca das maneiras pelas quais os povos transmitiam sua cultura, crivam instituições escolares e as teorias orientadoras, sendo assim, é de suma importância que o educador tenha consciência e conhecimento de tais fatos históricos a fim de agir de maneira intencional, critica e reflexiva e não meramente intuitiva.

A historia nasce da necessidade de compreendermos o passado através da ação transformadora dos indivíduos e da seleção de fatos relevantes, que serão interpretados através de variados métodos. Porem a preservação da memoria teve variações ao longo do tempo por consequência também da cultura.

Para os povos tribais o passado os remetia a origem dos tempos onde os deuses realizaram seus feitos por isso, para eles fazer historia era recontar os mitos e realizar rituais. À medida que as sociedades cresciam feitos humanos começaram a ser recontados, mas ainda baseados na intervenção divina.

Com o surgimento da filosofia em no sec. VI a.C. admitiu-se a pluralidade de interpretações racionais diante dos fatos rejeitando-se a prevalência religiosa. Sendo que o que prevaleceu na Antiguidade e na Idade Media foi a visão platônica-aristotélica de um mundo estático em que se buscava o universal, onde a historia não era considerada uma ciência, vista apenas como uma forma menor de retorica destituída de rigor. Outra tendência nas teorias da Antiguidade foi à compreensão da historia como um movimento cíclico (Polibio, sec. II a.C.- explicou a ascensão, a decadência e a regeneração dos regimes políticos.).

Somente a partir do sec. XVII o estudo da historia tomou uma nova configuração consolidada no Iluminismo do sec. XVIII. Período marcado pela ruptura com a tradição aristocrática e pelo impacto da Revolução Industrial. Desse modo os historiadores estudavam através da descrição linear dos fatos, segundo as relações de causa e efeito, investigando o que entendiam por “aperfeiçoamento da humanidade”.  

A corrente positivista de Comte entre os séculos XIX e XX inspirou os historiadores para os quais a reconstituição do fato histórico deve ser feita através de técnicas cientificamente objetivas que permitam a critica rigorosa de documentos. Para Hegel o mundo é a manifestação da Ideia, para Marx a historia deve ser analisada a partir da infraestrutura e da luta de classes e a educação, para ele partia dos interesses da classe dominante.

A partir de 1929 começou o movimento conhecido como Escola dos Anais, do qual participaram diversas gerações de historiadores que buscavam intercambio da historia com outras ciências e a renovação de seus estudos através de debates metodológicos.

No cenário atual ainda continuam as discussões metodológicas, mas o mais importante è a maneira como o historiador estuda, ou seja, os pressupostos teóricos, a metodologia utilizada. Por essa razão é sempre bom conhecer a orientação epistemológica em que se fundamenta o pesquisador para melhor entender a interpretação e para que possamos nos posicionar mais criticamente.

Historia da Educação

Apenas no sec. XIX os historiadores começaram a se interessar por uma historia exclusiva da educação, ainda assim conhece-se melhor a historia da pedagogia do que propriamente das praticas educativas. A situação é ainda mais difícil no Brasil por serem recentes entre nós os cursos específicos em educação, sendo que surgiram no sec. XIX as primeiras escolas de magistério onde o ensino de historia da educação não constava no currículo e passou a fazer parte do mesmo apenas a partir das reformas de 1930.

 Durante muito tempo, porem a disciplina de historia da educação esteve ligada a outras matérias sem merecer autonomia e nem era tida como base para teses e monografias nas faculdades de educação nas décadas de 1930 e 1940.

O período da ditadura militar foi danoso para a educação brasileira, com o fechamento de escolas experimentais e centros de pesquisa. No entanto a reforma universitária trouxe em beneficio a criação dos cursos de pós-graduação e consequente fermentação intelectual que resultou em inúmeras teses entre as quais aquelas voltadas à educação.

A ampliação das discussões de temas educacionais com a criação de centros regionais e congressos nacionais resultaram em incremento na produção cientifica, sobretudo durante as décadas de 1980 e 1990, inclusive com o acolhimento do mercado editorial, disposto a publicar essas teses e a fazer coletâneas desses pronunciamentos.

O objeto da ciência histórica não é dado pelas fontes, mas construído pelo historiador a partir das solicitações do presente. A historia da educação auxilia para que cultivemos um saudável ceticismo, para promover a consciência critica, para compreender as identidades múltiplas culturais e sociais, para pensar os indivíduos como produtores de historia e para explicar que não há mudanças sem historia.

COMUNIDADES TRIBAIS

De maneira geral, as sociedades tribais são predominantemente míticas e de tradição oral. Para esses povos a natureza esta carregada de deuses, sendo que o sagrado se manifesta na explicação de praticamente todos os fatos cotidianos. Os mitos e ritos são transmitidos oralmente, e a tradição se impõe por meio da crença, permitindo a coesão do grupo e a repetição de comportamentos considerados desejáveis. Assim são constituídas comunidades estáveis, no sentido de que nelas as mudanças ocorrem muito lentamente.

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