Relatório de Estagio em Historia
Por: Tayane Gessyca Santana • 22/11/2021 • Relatório de pesquisa • 4.157 Palavras (17 Páginas) • 116 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE HISTÓRIA
ROSIANE FURTADO BARROS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA I:
As Abordagens da Educação Básica.
Relatório de Estágio Supervisionado I, apresentado à Faculdade de História, do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, para avaliação na disciplina Estágio-I.
Professor(a): Tiese Teixeira
Marabá – PA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ___________________________________________________________3
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA LOCAL E REGIONAL _____________________4
2.1 A História do Bairro São Félix e da Escola Walkise Vianna ________________________4
3 AS AÇÕES NO ESTÁGIO ___________________________________________________8
4 AVALIAÇÃO DA ESCOLA ________________________________________________10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________________12
REFERÊNCIAS____________________________________________________________13
- INTRODUÇÃO
A produção deste Relatório de Estágio, para obtenção de nota semestral referido a matéria de Estágio-I, é de suma importância para a discente, em que por este meio proporcionou o entendimento acerca do trabalho realizado pelo Professor de História, dentre algumas características, o que envolve a atenção são os desafios encontrados no momento da aprendizagem na formação do docente, além da expectativa do trabalho realizado por ele, a mediação que acontece na construção da sua atividade. O estágio na Escola Walkise Vianna, que se encontra no bairro São Félix 2, no município de Marabá e traz em seu conteúdo o tema “As abordagens da Educação Básica”, abordado sob algumas pesquisas bibliográficas, em virtude do momento pandêmico em que se vive, e diante da visitação que ocorreu a escola.
De maneira clara, elucida observação que ocorreu através da visitação a escola, que possibilitou a compreensão sobre as vivências do docente no processo decorrente do ensino-aprendizagem, e como tem se tornado complexa essa experiência ao longo dos anos, e ao longo das transformações sociais das realidades particulares e singulares, que acabam por refletir nos processos escolares. Assim, ao docente cabe nesse momento, e nesse local, fazer do caminho escolar não somente algo convergente, mas um lugar de enriquecimento de consciência.
O relatório abarcará, em sua totalidade, títulos como Contextualização Histórica Local e Regional, tendo em vista o quão necessário se torna para o estudo em questão, e para metodologia em sala de aula, o desenvolvimento estrutural da localidade, do bairro e do município. A partir do momento em que entendemos que nem sempre uma história globalizante será o suficiente para abordagens da profissão, da narrativa, das concepções, do ensino, aqui será mostrado um pouco das vivencias dos moradores que fizeram parte estrutural desse local.
Abordará também o Projeto Político Pedagógico da Escola em questão e sua composição, bem como sua importância como norteador da conduta de ensino, este sendo legalmente previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n° 9394/96, sendo regulamentadora do Sistema de Ensino, do básico ao superior, do público ao privado, da Educação Básica brasileira. Considerando o que um estagiário espera notar na prática profissional do docente, será realizada a reflexão sobre a dicotomia existente nesse período da vida do estudante/universitário, a Teoria e a Prática, que em alguns casos se divergem e causam confusão diante do primeiro contato.
- CONTEXTO HISTÓRICA LOCAL E REGIONAL.
A análise realizada durante do processo de estudo para estruturar esse relatório trouxe a percepção de que a partir do anos de 2004, até hoje, houve uma inquietação por parte de alguns autores referente a importância da história local e regional para a composição dos currículos escolares. Em sala de aula, mais especificamente dentro da disciplina de História, era notado os ensinos voltados somente para história Geral e do Brasil, sem que houvesse um enfoque pra devida importância que se tem a construção social, cultural e histórica das localidades e regionalidades brasileiras. Diante disso, o autor Luís Carlos Borges da Silva (2013, p.13) informa que “os livros didáticos não abordam esse conteúdo, mas deveriam, pois a História Regional e Local, para a historiografia é pertinente a compreensão sobre a realidade dos envolvidos por possui sua própria vertente”.
- A História do Bairro São Félix e da Escola Walkise Vianna.
Neste item, o relatório traz em sua composição a análise das características acerca dessa historiografia, que marca a comunidade como sendo parte essencial da construção do cenário da História da cidade de Marabá, tendo aqui como destaque o bairro São Félix, que foi criado há mais de meio século atrás, e que atualmente é um núcleo urbano que localiza-se “a direita do rio Tocantins, constituído por ocupação estável e recente, e mediado por quatro bairros vigentes Bacabal, KM1, KM2 e São Felix Pioneiro, conhecidos por seus moradores como Geladinho” (Santos, 2018 et al, Marabá, 2006).
O seu território inicialmente era dos índios Gavião que foram destituídos de suas terras pelos coronéis das castanhas, a partir dos anos de 1926 a 1930, houveram as disputas e controle da terra, e com a condição climática que desenvolveu as enchentes (dos rios Tocantins e Itacaiunas) que inundou a região de Marabá trazendo moradores a se estabelecerem ás margens do igarapé Geladinho, levando-os a viver da agricultura de vazante e do extrativismo. Entre os anos de 1930 a 1940 eram encontrados três comunidades de donos de castanhais, sendo os denominados Farid Salame, Aurélio Anastácio de Oliveira e da Prefeitura Municipal de Marabá, logo tornaram-se fazendas (a partir do Títulos de Aforamento, expedido pelo Estado do Pará) e algumas décadas depois foram invadidas e ocupada originando os bairros São Félix 1 e 2.
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