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Resumo: A cruzada vista pelos árabes

Por:   •  1/12/2022  •  Resenha  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  273 Visualizações

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MAALOUF, Amim. As cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, 2001.

O livro mostra com franqueza o sentimento de repudio por parte dos mulçumanos frente a matança causada pelos franj nos tempos da invasão dos territórios muçulmanos. E mais, mostra a partir dos recortes temporais que os árabes só se deram conta de lutar contra o invasor depois de muitos anos.

Portanto, a obra do escritor libanês Amin Maalouf, intitulada “As cruzadas vistas pelos Árabes”, é notadamente um retrato das reações dos mulçumanos frente as invasões dos ocidentais no oriente (as cruzadas). Este trabalho é explanado em três partes com recortes temporais, cujo Maalouf os chamou de: A invasão (1096-1100); A Ocupação (1100-1128); A Vitória (1146-1187).

Logo, a primeira parte da obra chama-se “A Invasão (1096-1110)” cujo relata da chegada da primeira cruzada oficial. Nesse período adentra ao território islâmicos tropas armadas que toma a cidade de Niceia dos povos do sultão seljúcida Killij Arslan. De acordo com os testemunhos evidenciados no texto os franj continuam a se expandir chegando as importantes cidades Sírias. Notadamente, outras cidades mulçumanas não escapam da fúria dos invasores, que indo a caminho de Jerusalém abalam as estruturas políticas, mais não só, põem o islã em pânico.  

Na segunda parte denominada “A Ocupação (1100-1128)”, expõe da tamanha proeza dos franj que vai desde o domínio de Jerusalém, do Principado de Antiquai entre outros, mas sobretudo a fundação do Condado de Trípoli, ou seja, a criação de um novo estado. Durante esses anos ninguém tinha a capacidade de deter os ocidentais apesar de varias tentativas, nem mesmo o próprio rei dos rum, o mulçumano Aléxis Comneno.

Contudo, a dado momento, a Guerra Santa apresentava aos dirigentes muçulmanos das cidades mais ameaçadas (Tito, Alepo, Damasco, Cairo e etc.), que já era hora de reagir frente a ameaça presente, portanto, é retomado o jihad, que até então era só um lema, a partir disto, passa a ser pregado com caráter de força em prol de despertar o gigantesco mundo árabe.

Por fim, a parte intitulada “A Vitória (1146-1187)”, evidencia sinonimamente os protagonistas islâmicos frente os anos que precederam a cruzada. Estes homes são; Nureddin e Saladino, cujo seus feitos estão pautados no combate da expansão dos franj.

A de saber que, os conflitos são travados pelos rum e principalmente pelos franj contra o país do Nilo (Nureddin e Saladino) que apoiando um ao outro partem da Síria em direção ao Egito retomando seus territórios. Nesse meio tempo as relações entre os dois califas ficam tensas, porém, com a morte de Nureddin, Saladino triunfa sozinho quando conquista Jerusalém sem batalhas, sem acumular ouros e nem se vingar dos derrotados. Contudo, segundo Maalouf foi somente para cumprir a vontade do seu Deus da fé.

Para tanto, o ator focaliza a barbárie presente em todo o contexto das cruzadas, elencando que a Guerra Santa trouxe consequências graves para todos os povos envolvidos, principalmente para os árabes, também é apresentado as diferenças dos árabes, mas, mais do que isto, é apresentado um modelo de unidade, com uma estrutura forte capaz de combater inimigos caso seja preciso.  

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