Resenha: As Cruzadas vistas pelo Árabes, segundo Amin Maalouf

Resenha:  As cruzadas vistas pelo Árabes, segundo Amin Maalouf.  

 Referência Bibliográfica:

 MAALOUF, Amim. As cruzadas vista pelos Árabes.

QUINTA PARTE: OS SURIS (1244 – 1291) págs. 191 a 204  

 Dados do autor da resenha:

 Marcelo Luiz Pereira de Novaes graduando em História pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil.

  Capítulo mostra Paladino como herói, após sua vitória na captura de Jerusalém, também as críticas recebidas por acharem que ele não ter firmeza em suas decisões.

 Dentre suas decisões julgadas equivocadas podemos destacar TIRO, o último foco realmente forte dos cristãos. Sua decisão de não atacar e acabar com a cidade, teriam consequências mais tarde. Preferiu atacar cidades menores, onde a chance de sucesso seria maiores e assim o fez.

 Entretanto, os cristãos não aceitaram a derrota e reuniram várias forças contra o inimigo comum, os mulçumanos, usando muitas vezes artimanhas para que o maior número possível de cristãos entrarem nessa Guerra Santa, aqueles que não puderam lutar financiaram os que podiam, para recuperar a cidade sagrada de Jerusalém.

 Diversos Reis como Felipe Augusto da França, Ricardo Coração de Leão da Inglaterra responder ao chamado para recuperar a cidade sagrada.

 Após diversas batalhas já recuperado alguns territórios, Paladino começa uma guerra diplomática, tentando chegar a um acordo com os cristãos e esses negam sucessivamente, até que a questão financeira passe a dominar ambos os lados essas forçando eles a fazer um acordo de paz.

 Após a trégua Paladino adoece e morre e Ricardo Coração de Leão parte para Inglaterra sem ter ido ao túmulo de Jesus.

A guerra travada entre cristãos e muçulmanos foi muito mais que uma guerra Santa, foi uma guerra também travada nos bastidores e a sua principal consequência foi a escassez de recursos em ambos os lados, o que gerou um acordo de Paz.

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