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Resumo sobre Comunicação Não-Violenta

Por:   •  31/3/2023  •  Artigo  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  109 Visualizações

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DISCIPLINA: APROXIMAÇÃO AO AMBIENTE PROFISSIONAL III

ATIVIDADE – Resumo sobre Comunicação Não-Violenta

Curso: História

Data: 20/03/2023

A “comunicação não-violenta” propõe uma vida mais equilibrada, por meio de processos comunicacionais que são pensados para desenvolver a empatia, a compaixão, a autoexpressão e a compreensão dos desejos dos outros. O objetivo é permitir que possamos ouvir não apenas as necessidades dos outros, mas também as nossas próprias, criando também o ambiente e o método para expressá-las de forma clara, saudável e livre de conflitos.

Essa prática permite esclarecer as emoções que estão sendo sentidas por todos os envolvidos na conversa, ajuda a compreender os valores que são importantes para cada um e facilita a expressão das necessidades individuais mais profundas.

As técnicas de comunicação não-violenta são úteis em qualquer contexto, mas em um ambiente escolar são ainda mais importantes. Afinal, a escola, além de ensinar conteúdos práticos, também contribui com a formação de pessoas para o mundo, que poderão levar os conceitos para além da sala de aula a fim de alcançar relações mais prósperas com todos os envolvidos no meio escolar.

A comunicação não-violenta é uma abordagem promissora para lidar com momentos de indisciplina nas escolas, já que essa prática não inclui ações exclusivamente punitivas, ao contrário, esta é uma abordagem de compreensão.

A diferença de opiniões entre pais, professores e outros membros da comunidade escolar pode causar um sentimento de desconforto. No entanto, todos os envolvidos neste meio têm em comum o desejo de agir conforme o que é melhor para o bom andamento da escola.

Quando uma crise nesse sentido acontece, pode ser difícil ouvir de verdade e se expressar de forma clara, buscando criar confiança e evitando reclamações, comparações e julgamento. Porém, é nesses momentos que a comunicação não-violenta é mais importante. Quando um dos pais tem um problema com algo que aconteceu na escola, por exemplo, é comum que a sua primeira reação impensada seja acusativa. Da mesma forma, pode ser desafiador para os educadores comunicar um problema aos pais sem transparecer julgamento ou frustração. Independentemente do caso, o caminho para começar a se comunicar de forma não-violenta é o mesmo.

Ao comunicar aos pais que um determinado aluno – o filho deles – tem um comportamento “problemático”, é importante que essa comunicação seja precisa e expresse apenas informação, e não uma opinião e nem mesmo uma avaliação do que é certo ou errado. Apenas os fatos, como por exemplo: “O João tem demonstrado um comportamento agressivo nas aulas de educação física”.

Depois, passa para a expressão do sentimento. “Eu sinto que isso pode prejudicar a relação dele com a turma e pode acabar impactando nas suas amizades”. Em seguida, expressa de forma clara as suas necessidades. “É importante para mim que vocês prestem atenção a este problema que dividimos, e conversem com ele sobre o assunto”.

Por fim, um pedido. “É por isso que eu peço que vocês conversem com ele para tentar entender de onde vem a agressividade e me ajudem a encontrar uma maneira de contê-la.”.

A mesma estratégia pode ser adotada para quaisquer outras situações, tanto entre alunos e professores quanto entre os demais membros da comunidade escolar.

É importante, porém, sempre ter em mente que um dos principais pontos de partida para a comunicação não-violenta é a criação de um espaço aberto para as conversas, livre de julgamentos. Além disso, vale lembrar que nem sempre a outra parte vai estar disposta a adotar os princípios desta abordagem. Por isso, é preciso ter paciência para que, aos poucos, esse ambiente de comunicação vá ganhando adeptos e se torne o novo normal da comunicação escolar.

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