TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Síntese BARROS, José D'Assunção. Teoria da História II

Por:   •  14/6/2017  •  Resenha  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  759 Visualizações

Página 1 de 3

                                              Síntese

BARROS, José D'Assunção. Teoria da História II - Os primeiros paradigmas: Positivismo e Historicismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. p. 73-106.     

         O positivismo que herda traços centrais do iluminismo do século XVIII vem a se desenvolver a partir das ideais de alguns  filósofos que começaram a elaborar uma filosofia da história, essa expressão primeiramente usada por Voltaire no auge do Iluminismo. Um deles, é o filosofo alemão Imamnuel Kant que argumentava que a história deveria abordar toda a humanidade e a racionalidade da natureza humana e uma percepção de que a história avançava para o ‘’melhor’’ ou que a sociedade caminharia linearmente em direção a um estado em que a sociedade atingiria seu auge na ideia de progresso, de avanço. Com o surgimento do Romancismo, um movimento artístico do século XIX uma vertente que começou a criticar e a contrapor a perspectiva universalistas do Iluminismo, essa ideia que resulta na singularidade de cada indivíduo. Essas ideias encontram na filosofia de W.F.  Hegel, uma perspectiva de que a humanidade marcharia em direção a razão, então para Hegel, a humanidade chegaria a uma finalidade de estado em que todos atingiriam seu ápice na razão, um estado moderno. O principal idealizador do movimento positivista, numa forma conservadora, foi o pensador francês Auguste Comte, que suas ideias surgiria como uma ramificação do Iluminismo e surgiu a partir das crises sociais que explodiram na Europa no fim da idade média e com a chamada ‘’ sociedade industrial que foi marcada pela revolução francesa. Em meados do século XIV com a obras de Taine, Renan e Buckle, é quando o positivismo se firmará de vez. Buckle autor dos volumes a História da Civilização na Inglaterra tem no seu pensamento baseado na crença do ‘’progresso” e no papel de modelar da história inglesa que é relacionado ao avanço tecnológico da Inglaterra vitoriana. Hippotlyte Taine por sua vez tinha um método que consistia em compreender o homem sobre três fatores: meio ambiente que é explicado pelas transformações sociais drásticas ocorridas com o advento da modernidade, a raça que é onde está inserido os estudos da hereditariedade, e o momento histórico que vai englobar aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de um período determinado da evolução histórica, por último Fustel de Coulanges ao qual suas obras procurava demonstrar que a religião seria o grande fator por trás dos desenvolvimentos históricos com uma perspectiva de que a história é uma ciência pura como a física e a geologia.

       Posteriormente no século XX o positivismo começou uma modernização através do sociólogo francês Émile Durkheim baseado no paradigma positivista do Auguste Comte que teve como compromisso de dar as ciências sociais um caráter cientifico e com os métodos de padrões epistemológicos entre as Ciências humanas e sociais geram, no que é chamando de neopotivismo durkheiminiano, uma crença na neutralidade do cientista social, já colocada por comte. Mesmo com o declínio na Historiografia a partir do século XX o positivismo continuou a ter alguns representantes, e segundo o autor José Barros, até mesmo nos dias de hoje, também a proposta de retorno de uma pratica historiográfica assimilável ao positivismo do século XIX.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.3 Kb)   pdf (95.4 Kb)   docx (11.4 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com