20 ANOS DE CRISE
Exames: 20 ANOS DE CRISE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: matthisway • 11/11/2014 • 517 Palavras (3 Páginas) • 1.117 Visualizações
Resumo crítico referente à obra “Vinte anos de crise”
VINTE ANOS DE CRISE
CARR, Edward Hallett, 1892-1982. Vinte Anos de Crise: 1919-1939. Uma Introdução ao Estudo das Relações Internacionais. Trad. Luiz Alberto Figueiredo Machado. Brasnia, Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001. xxviii,305p.,23em - (ClássicosIPRI, 1)
CAPÍTULO I – O COMEÇO DE UMA CIÊNCIA
Como um dos primeiros a escrever sobre a ciência das Relações Internacionais, Carr, na primeira parte desta obra, escreve que “a ciência da política internacional está em sua infância”, ou seja, ainda está em processo de amadurecimento, acreditando que esta surgiu devida o interesse das pessoas, assim como toda ciência, pesquisa e tudo que se realiza, sendo que tal interesse surgiu no contexto do pós-guerra (1919), que promoveu uma demanda pelo estudo e popularização da política internacional com intuito de entender melhor os acordos e tratados de guerra entre os países envolvidos fazendo com que estes se relacionem
de uma melhor forma pela compreensão dos conflitos.
De acordo com o autor, toda ciência é iniciada de uma forma visionária, mas com o desenrolar das pesquisas, percebe-se que a teoria pode ser perfeita, mas na prática não é tanto. Para isso, é preciso agarrar-se mais ao fatos para fazer com que a ciência se torne legítima, não excluindo a utopia, que mesmo assim não deixa de ser um fator essencial para qualquer cientista. O realismo para Carr, é uma forma de criticar a utopia quando os projetos utópicos não funcionam por não conseguirem aplicar teoria à prática.
CAPÍTULO II – UTOPIA E REALIDADE
Neste capítulo, Carr aponta algumas antíteses da utopia versus realidade, como exemplos: livre arbítrio e determinismo; teoria e prática; o intelectual e o burocrata; esquerda e direita; ética e política. Classificando assim os utópicos como voluntaristas; teóricos intelectuais que muito teorizam buscando aplicar à realidade; e esquerdistas, como seres de capacidade intelectual superior, porém pouca experiência prática, E por último, a ética e a política; os utópicos buscam inserir a política numa ética já padronizada por eles, sendo
os realistas o contrário de todas essas características. O autor acredita que o estudo mais detalhado dessas antíteses possibilitaria uma melhor compreensão da política internacional sobre a crise do pós-guerra.
CAPÍTULO VII – A NATUREZA DA POLÍTICA
Com “A natureza da política”, Carr quis demonstrar como a natureza do homem é justamente se agrupar e a política é forma como os homens se organizam mais facilmente na sociedade, sendo impossível uma analise social considerando o homem isolado. Cita ainda o ainda válido argumento de Aristóteles do qual diz que o homem, por natureza, é um animal político. Ele aponta ainda dois comportamentos intrínsecos dos homens:
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