20 anos: crise da república do café oligárquico
Seminário: 20 anos: crise da república do café oligárquico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: braga20 • 6/3/2014 • Seminário • 1.658 Palavras (7 Páginas) • 506 Visualizações
Anos 20: Crise da Republica Oligárquica Cafeeira
Essa crise deve-se a vários fatores,que juntos aceleraram o declínio da Republica Velha.
Dentre eles estão:
1-O café perdido devido as estocagens.
2-As greves,a principal foi em 1917.
3-A primeira Grande Guerra,1918
4-O movimento tenentista em 1922,que culminou em varias revoltas,Revolta Do Forte de Copacabana em 1922,Revolta Paulista em 1924,chamada de revolta de Isidoro(devido ao comandante chamar-se Isidoro).
5-O cangaço com saques e matanças.
6-A quebra da bolsa de valores de Nova York repercutiu em vários países,inclusive no Brasil.
Todos esses acontecimentos contribuiram para o enfraquecimento e queda da República Velha ou (República das Oligarquias).
MOVIMENTO OPERÁRIO
Operários e anarquistas marcham portando bandeiras negras pela cidade de São Paulo na greve de 1917.
São Paulo é uma cidade morta: sua população está alarmada, os rostos denotam apreensão e pânico, porque tudo está fechado, sem o menor movimento. Pelas ruas, afora alguns transeuntes apressados, só circulavam veículos militares, requisitados pela Cia. Antártica e demais indústrias, com tropas armadas de fuzis e metralhadoras. Há ordem de atirar para quem fique parado na rua. Nos bairros fabris do Brás, Moóca, Barra Funda, Lapa, sucederam-se tiroteios com grupos de populares; em certas ruas já começaram fazer barricadas com pedras, madeiras velhas, carroças viradas. A polícia não se atreve a passar por lá, porque dos telhados e cantos partem tiros certeiros. Os jornais saem cheios de notícias sem comentários quase, mas o que se sabe é sumamente grave, prenunciando dramáticos acontecimentos".»
O movimento operário brasileiro viveu anos de fortalecimento entre 1917 e 1920, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves.
Uma das mais importantes foi a greve de 1917 em São Paulo,em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
A greve durou uma semana e foi duramente reprimida pelo governo paulista.
Trabalho infantil e feminino
Nas fabricas da década de 20 o trabalho era praticamente todo artesanal.
Os trabalhadores enfrentavam exaustivas jornadas de 12,14 e até 16 horas diárias de trabalho.
A mão de obra infantil e feminina era muito comum,pois além da carga horária e o trabalho ser o mesmo dos homens,os salários pagos para mulheres e crianças era bem menor que dos homens.
As condições dentro das fabricas também eram muito ruins, ambientes com pouca luz, crianças e adultos não usavam nenhum tipo de proteção contra acidentes,não tinham beneficio algum,ambientes sujeitos a graves acidentes como podemos ver nas imagens acima.
Inúmeras greves foram criadas em busca de salários melhores para homens e mulheres,condições de trabalho dignos e o fim do trabalho infantil.
Todos os esforços das greves não foram significativos na vida material da classe trabalhadora,no final dos anos 20.
A legislação aprovada quase nunca era aplicada,isso acorria entre outras razões porque o movimento operário encontrava-se ainda limitado e restrito a poucos centros urbanos.
Apesar disso temos que reconhecer que foi a partir do ano de 1920 que o movimento operário brasileiro ganhou maior legitimidade entre os próprios trabalhadores e a sociedade também começou a se transformar num ator político que iria atuar com maior desenvoltura nas décadas seguintes.
Os jornais da época notificavam sobre os acontecimentos e sobre as reivindicações e decisões do governo.
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Até 1930 não havia leis de proteção para a classe trabalhadora.
A ERA GETULIO VARGAS
Entre 1930 e 1945, Getúlio Vargas provocou uma virada na política e na economia do Brasil.
A era do café e da clássica política econômica liberal cede espaço para a intervenção do Estado na economia e para a expansão da industrialização.
O Estado criou as bases da indústria pesada: Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Brasileira de Álcalis, entre outras.
Vargas intervém também nas relações capital X trabalho, criando o Ministério do Trabalho e elaborando leis trabalhistas e sindicais (possibilitar o desenvolvimento do capitalismo brasileiro).
No dia 1º de Maio de 1943, Getúlio Vargas completou sua obra de legislação trabalhista com a publicação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
Principal conquista social dos trabalhadores ainda sofre ataques após sete décadas de criação.
O ano era 1943. O cenário era um Brasil desenvolvimentista. Ainda que a maior parte da mão de obra se encontrasse no campo, os sindicatos e os trabalhadores da cidade já buscavam seus direitos com diferentes manifestações e greves. Getúlio Vargas era presidente no período em que mais de 15 mil leis trabalhistas circulavam no país. Conquista para uns, jogo político para outros, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) brasileira é considerada até hoje um dos maiores avanços dos direitos sociais trabalhistas no país.
A INDUSTRIALIZAÇÃO NA ERA VARGAS
Dentro de uma política da industrialização e fortalecimento do mercado interno, Getúlio Vargas cria a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em 1940, a Fábrica Nacional de Motores e a Vale do Rio Doce em 1942, a Companhia Nacional de Álcalis (produzia barrilha e sal) em 1943,
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