3º SEMESTRE - Historia Da Educação E Da Pedagogia.
Monografias: 3º SEMESTRE - Historia Da Educação E Da Pedagogia.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 588082 • 9/10/2014 • 3.033 Palavras (13 Páginas) • 557 Visualizações
1º Etapa
Somos feitos de tempos:
Dizer que somos feitos de tempo é o mesmo que dizer que somos feitos de história, que somos seres históricos, seres que são feitos de passado constituindo e presente agindo nele para formar o futuro. Tudo o que fazemos hoje é resultado de algo que foi feito ontem, resultado da herança cultural deixada pelos nossos antepassados. Estamos incluídos no tempo de qualquer forma, tudo o que acontece no presente vai ser refletido no futuro, o passado não ficou apenas no passado não está morto, assim como o presente não termina por aqui, trabalhamos em função do amanhã.
Não e uma maneira de subestimação do passado curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não morreu, porque nele se fundam as raízes do presente. A história e uma grande memória passada de geração futura para geração do passado.
Preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.
Como sabemos se não existisse uma preservação da historia, como iríamos saber do nosso antepassado, como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam cada povo tem uma herança cultural o que no passado era bom hoje pode ser ruim dessa forma nossas metas e planos podem ser mudados e ser reescrito de outra maneira.
A historia não e uma copia idêntica para todos os lugares, cada dia acontecem novos acontecimentos diferentes que faz se diferenciar de outro local.
Por mais nítida que possa parecer a lembrança de um fato antigo,
não é a mesma imagem que se experimenta na infância, porque a
pessoas não é a mesma de então e porque sua percepção alterou-se e,
com ela, suas idéias, seus juízos de realidade e de valor. O simples fato
de lembrar o passado no presente exclui a identidade entre as imagens
de um e de outro tempo, e propõe a sua diferença em termos de ponto
de vista. o modo de lembrar é individual tanto quanto social: o grupo transmite,
retém e reforça as lembranças, mas o recordador, ao trabalhá-la, vai
Individualizando a memória comunitária, no que lembra e
no como lembra .O tempo da memória é social, não só porque é o
calendário do trabalho e da festa, do evento político e do fato insólito,
mas também porque repercute no modo de lembrar
compara este processo de reconstrução do
passado com a releitura que um adulto faz de um livro de narrativas lido
há muito tempo.
2º Etapa
A origem da educação escolar no Brasil
No século XVI tiveram o processo da reforma religiosa no Brasil desde o final da idade media a igreja católica estava perdendo sua identidade.
No século XVI a burguesia comercial estava cada vez mais inconformada pois o lucro e os juros,eram visto como praticas condenáveis pelos religiosos enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma vendendo perdão muitos desrespeitaram as regras religiosas.
O monge alemão Martinho Lutero foi uns dos primeiros a contestar fortemente o Dogmas da igreja católica, o imperador Carlos convocou as igreja católica a desmentir as suas 95 teses e defendeu suas teses mostrando a necessidade da reforma na igreja católica.
O avanço do protestantismo passou a ser preocupante com a perda de fieis bispos e papas, que se reuniram se na cidade italiana com o objetivo traçar plano de reação no concilio do Trento ficou definido, catequização dos habitantes da terra descoberta através da ação jesuíta também retomada do oficio inquisição, punir e condenar os acusados.
Na criação do Índex libroruin evitou a propagação de idéias contrarias a igreja católica, Inacio Loyolo espanhol criou a companhia de Jesus em 1534, passou a ter uma nova ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela igreja católica apostólica romana .
Através da catequese da educação os jesuítas soldado de Cristo serviram a ação da contra reforma compensando as perdas dos Catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do novo mundo.
Mesmo com o sucesso obtido pode se lembrar que o desafio lançado aos membros ordem não era nada fácil, pois mesmo assim teriam que se deparar com os indivíduos de uma cultura diferente que era abominado aos olhos da moral cristã.
Em muitos casos observamos que a ordem de Jesus foi responsável por uma importante produção de conhecimento sobre o novo mundo, muitos padres e jesuítas foram responsáveis pela catalogação e o aprendizado do conhecimento medico dos povos indígena.
A preocupação maior de jesuítas era o trabalho de catequese, objetivo que determinou todas suas produções literárias, tanto na poesia como no teatro. A lem da poesia de devoção os jesuítas cultivaram o teatro de caráter pedagógico baseado em trecho bíblico e as cartas que informavam aos superiores na Europa o andamento do trabalho na colônia, José de Anchieta se propôs ao estudo da língua tupi-guarani para os povos.
A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Num programa de entrevista na televisão o indigenista Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando.
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