A ARTE E ARQUITETURA BRASILEIRA DESDE O PRÉ- DESCOBRIMENTO ATÉ O SECULO XVIII
Por: Milena Madalosso Schirmer • 16/3/2018 • Artigo • 496 Palavras (2 Páginas) • 409 Visualizações
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FACULDADE MATER DEI
MILENA MADALOSSO SCHIRMER
PRODUÇÃO DE HISTÓRICO DA ARTE E ARQUITETURA BRASILEIRA DESDE O PRÉ- DESCOBRIMENTO ATÉ O SECULO XVIII.
Arte Pré-Histórica e Arte e Arquitetura Indígena Brasileira.
TEXTO 1
PATO BRANCO
2018
TEXTO 1 – Arte Pré-Histórica
Durante os primeiros séculos da colonização brasileira a arqueologia foi uma ciência que pouco se desenvolveu, e assim como na Europa ela nasce, de fato, somente no século XVIII. Em meados do século XIX, a corte imperial, com a necessidade de conhecer as novas terras, financiou os primeiros estudos, que foram realizados pelos europeus Lund, Saint-Hilaire e Martius. Posteriormente mais estudos foram realizados por demais cientistas, nos quais foram encontradas inúmeras peças cerâmicas avaliadas como pré-históricas, porém muitos desses achados foram enviados para museus fora do país (JUSTAMAND, 2010).
Com base nos primeiros preceitos e com o desenvolvimento dos estudos e conhecimentos, é possível afirmar que, desde que o homem passou a viver em sociedade ele criou formas de se comunicar, sendo a arte a primeira delas. As pinturas rupestres (rupestre vem do latim rupes-is, significa rochedo) eram uma forma de expressão e representação da vida pré- histórica, elas apresentavam as lutas, as condições de sobrevivência, os rituais e também cenas como parto e sexo.
Com os estudos das primeiras pinturas rupestres no Brasil, foi possível identificar a presença da etnia, local e também sua identidade, pois os “artefatos” revelam significativos padrões tecnológicos, iconográficos e estilísticos. Segundo Graça Proença as pinturas são classificadas em dois grandes grupos: naturalistas e geométricas.
“Entre as primeiras predominam as representações de figuras humanas que aparecem
Ora isoladas, ora participando de um grupo, em movimentadas cenas de caça, guerra e trabalhos coletivos. No grupo dos motivos naturalistas, encontram-se também figuras de animais, cujas representações mais frequentes são de veados, onças, pássaros diversos, peixes e insetos.
As figuras com motivos geométricos são muito variadas: apresentam linhas paralelas, grupos de pontos, círculos, círculos concêntricos, cruzes, espirais e triângulos.” (GRAÇA PROENÇA, 2006).
Entre os matérias mais utilizados estão o carvão, o barro, sangue de animais, fezes de animais e elementos vegetais (pigmentos minerais óxidos de ferro e manganês).
Visando a proteção de patrimônios arqueológicos a Constituição Federal de 1988 reconheceu esses artefatos arqueológicos como Bens da União, incluindo-os no conjunto do Patrimônio Cultural Brasileiro, tendo atualmente 17 bens arqueológicos tombados em todo o território, sendo: 11 sítios e 6 coleções arqueológicas localizadas em Museus.
Essas pesquisas cientificas das antigas culturas que existiram no brasil abrem uma nova perspectiva para a historiografia e para a arte brasileira.
Pinturas rupestres no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí.
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Arte Rupestre Geometrica, tradição litoral Catarinense.
JUSTAMAND, Michel. As pinturas rupestres do Brasil: memória e identidade ancestral. Revista Memorare, [S.l.], v. 1, n. 2, p. 118-141, abr. 2014. ISSN 2358-0593. Disponível em:
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