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A América Latina Por Héctor Bruit

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Por:   •  18/12/2014  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  579 Visualizações

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A América Latina como nós conhecemos hoje, sempre foi um território onde os processos históricos até tiveram sua semelhança, mas não sua igualdade, a história do próprio nome nos leva a essa conclusão e o texto de Héctor Bruit apresenta-nos uma rápida abordagem sobre a latinidade, como trabalhar esse conceito que na verdade pode ser entendido em cada medida de tempo por seu contexto.

Chasteen, fala de uma América de processos históricos semelhantes, como a colonização europeia, sim, de fato, e no texto de Bruit é visto a colonização europeia como uma forma de legitimar a expressão latinidade associada à ideia de monarquia, de conservadorismo, de antiliberal, de uma latinidade relacionada ainda à figura do rei, e esses processos históricos tiveram sua semelhança em cada território, onde é interessante notar que o país ao norte, não é latinizado, por a figura monarca não está presente.

A latinidade no texto de Bruit pode ser entendida com a presença francesa na América, a França era detentora de um catolicismo, que se misturava a uma legislação romana, e com a própria cultura francesa. Formando um povo detentor até de uma possível superioridade, dando ao continente uma visão de Novo Mundo, nesse processo, ou melhor, nessa visão notamos que a figura do nativo não tem total importância, o que também o parágrafo de Chasteen comenta sobre semelhanças na América Latina é exatamente os povos que aqui viviam, essa semelhança não excluí o país do norte de uma possível latinidade. Então podemos perceber que a latinidade ou o uso da expressão América Latina, não pode está associada somente a uma questão de raça, mas também a uma questão política, social e econômica.

A imagem do século XVIII da América era de um lugar hostil, degenerado, nocivo e sufocante, esse era o comum desse continente, ainda com toda sua diversidade o contexto de latinidade era esse.

Nos tempos de revoluções Hispano americanas com exceção do Brasil, mas que fazia parte dessa noção de latinidade, ela está ligada a questão de soberania popular, de poder revolucionário, o antirrepublicano já não mais fazia parte da latinidade, ainda que existissem muitos grupos voltados à figura do rei.

As ditaduras militares, o liberalismo norte americano entrou na América Latina e trouxeram com si a sua ideia de latinidade. O que Bruit deixa bem claro no seu texto é que escritores até pós-segunda guerra mundial não sabiam ao certo explicar a América Latina, não tinham noção que esse continente poderia ser conhecido por esse nome até porque para alguns em seus ensaios como Luís Alberto Sanchez convencido que não era possível questionar o nome América Latina teve que mudar o nome da sua obra.

Vários autores questionaram a ideia de latino americano, mas o que antes foi conhecido como Ibera América, Hispano América acabou ganhando forca o nome América Latina que Bruit é bem claro a mostrar que foi uma invenção que ganhou forca com a fundação da CEPAL (comissão econômica para América Latina) um organismo das nações unidas.

O nome América Latina passou então a ser associado à subdesenvolvimento econômico a partir da década de 50, também conhecida segundo o próprio Bruit por uma época de; inestabilidade política, estrutura produtiva atrasada, dependência total do capital americano; estrutura fundiária reorganizada pelo capital

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