A Arte Pós Moderna: Jackson Pollock
Por: Gabriela Cardoso • 10/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 549 Palavras (3 Páginas) • 361 Visualizações
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UNIDADE PARAÍSO
ARTE PÓS MODERNA: Jackson Pollock
SÃO PAULO/ CAMPUS PARAÍSO
2018/1
I. INTRODUÇÃO
1.1. Jackson Pollock
É o representante do expressionismo abstrato, da escola de Nova York. Interessado no psíquico do Surrealismo de Masson, Matta, Miró ele elabora o seu trabalho sempre em uma condição de euforia constante, quase que com um delírio, para o qual o álcool também contribui.
Quando trabalhava vivia em uma euforia constante, mergulhava inteiramente no seu trabalho isso lhe trazia uma angústia contínua e muita ansiedade e tensão. Pollock despertou uma paixão por uma técnica chamada de tachismo, esta técnica é muita utilizada na China na arte da caligrafia.
Pollock ficou obcecado pela técnica da arte abstrata, ele colocava as telas no chão e pingava, derramava e arremessava as tintas. Para fazer esta técnica do dripping ele utiliza-se de pinceis duros, varas e seringas como aplicadores de tinta. Esta técnica “dripping” gota a gota de cores nos remete ao alcoolismo vivido pelo pintor, que era muito criativo em suas obras sem a utilização de pinceis e cavaletes.
Criou uma nova técnica chamada de Action Painting (pintura de ação gestual), compreende a pintura como meio de emoções intensas executada com violência, espontaneidade, destruição dos meios “normais de pintura” de adesão a varas, espátulas, seringas, e pinturas feito diretamente na parede, ou em grandes telas, utilizando tinta óleo, vidro e areia.
“Minha pintura não vem do cavalete. Dificilmente estendo minha tela antes de pintar. Prefiro abri-la numa parede ou no chão. Preciso da resistência de uma superfície dura. No chão estou mais à vontade. Sinto-me mais próximo, mais parte da pintura, pois desta forma eu posso andar em torno dela, trabalhar dos quatro lados e estar literalmente na pintura. Esse método assemelha-se ao método dos pintores de areia índios do Oeste. (...) Quando estou em minha pintura, eu não estou ciente do que estou fazendo. Só depois de uma espécie de período de "conhecimento" é que vejo o que estive fazendo. Não tenho medo de fazer mudanças, destruindo a imagem, etc., porque a pintura tem uma vida própria. Procuro deixar que esse mistério se releve. Só quando perco o contato com a pintura é que o resultado é confuso. Caso contrário, há harmonia pura, um dar e tomar livre, e a pintura sai bem.” (POLLOCK)
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
GOMBRICH,E.H. A história da arte. Rio de Janeiro:LTC,2015
https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/jackson-pollock-e-sua-forma-de-pintar/
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Figura 1- “Convergence” (1952) Figura 2- “ Composition” (1938-51)[pic 3]
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Figura 3- “ The Moon-Woman Cuts
the Circle” (1943)
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