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A Ascensão da Europa

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Por:   •  16/2/2015  •  Artigo  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  387 Visualizações

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1.3.3 A Ascensão da Europa

Europa , mais conhecida como um continente magnífico, pátria de todos os grandes povos do mundo ocidental, foi tambem o berço do cristianismo

e da moral cristã.

Contudo, apesar da primeira metade do século quase se autodestruir esta (Europa) reconheceu a necessidade de se unir para reencontrar a prosperidade económica e a sua influência política.

Churchill (1874-1965) , um dos políticos europeus e merecedor do prémio Nobel da literatura, foi quem lançou o apelo ao renascimento europeu, falando pela primeira vez numa espécie de “Estados Unidos da Europa”.

Esta solução consistia em voltar a criar uma família europeia de maneira a que esta se desenvolvesse sobre a paz, segurança e liberdade. Para isto, seria necessário que a Alemanha e França se unissem. Todavia, tambem a Rússia, América e Grã-Bretanha deveriam ser os suportes da nova Europa , defendendo o direito da sua existência. Foram criada várias organizações europeístas , promovendo debates, encontros, iniciativas diplomáticas e congressos. Por sua vez , existiam dificuldades em definir o modelo político numa Europa futura unida. Enquanto uns lutavam por esse tipo de Europa, os mais ousados advogavam uma Euuropa supranacional. Todas estas contradições deviam-se assim, aos velhos nacionalismos difíceis de ultrapassar.

A escalada armamentista

Para além dos esforços postos na constituição de alianças internacionais, os dois blocos procuravam preparar-se para uma eventual guerra, investindo grandes somas na conceção e fabrico de armamento cada vez mais sofisticado.

Nos primeiros anos do pós-guerra, os Estados Unidos tinham o segredo da bomba atómica, que consideravam a sua melhor defesa.

Quando, em setembro de 1949, os Russos fizeram explodir a sua primeira bomba atómica, a confiança dos Americanos desmoronou-se.

Em 1952 os americanos testavam, no Pacífico, a primeira bomba de hidrogénio, com uma potência 1000 vezes superior à bomba de Hiroxima.

A corrida ao armamento tinha começado. No ano seguinte, os Russos possuíam também a bomba de hidrogénio e o ciclo reiniciou-se, levando as duas superpotências à produção maciça de armamento nuclear.

O mundo viu também multiplicarem-se as armas ditas convencionais.

No fim de 1950, os americanos consideravam obrigatório aumentar, tão depressa quanto possível, a força aérea, terrestre e naval em geral e a dos aliados num ponto em que não estivessem tão fortemente dependentes de armas nucleares.

O investimento ocidental nas armas convencionais desencadeou, como era de esperar, uma igual estratégia por parte da URSS (afetou, em 1952, 80% do orçamento de Estado para despesas militares).

Cada um dos blocos procurava persuadir o outro de que usaria, sem hesitar, o seu potencial atómico em caso de violação das respetivas áreas de influência.

O mundo tinha resvalado, nas palavras de Churchill, para o equilíbrio instável do terror.

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